segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Hoje vieram-me falar de saudade à noitinha... Vaguearam  nos meus sonhos! Entraram sem pedir, nem precisam...!
De mansinho cobrir-me de carinho desenhar no meu corpo sonhos de desejo! Com pétalas de flores tão puras como o amor, pintaram na minha alma cores, cores do arco íris. Dancei num céu de estrelas cintilantes, feito só para mim ! Amaram-me como sempre mas sem amor. Chamaram-me noite, reclamaram os meus sonhos sobre corpos pedintes e gementes, perfumados com as essências mais delicadas da saudades e das rosas em flor. Não pensem que preciso apenas de uma abraço ou de um beijo demorado, sussurrado, nu de palavras, que só permita silêncios! Preciso do porto para ancorar as amarras arrastadas pelos mares  navegados, já faz tempo que os mares  ficariam cegos num silêncio, ninguém escreveu sobre a sua verdade, as ondas jorraram lágrimas , e eu calei com medo, medo de acordar, medo de assistir ao desmoronar do castelo que milagrosamente me embriagava em suas muralhas… Hoje acordei e vi que esse castelo, continuava ali no mesmo local , onde um poema foi gravado, meio escrito, meio apagado  onde apenas eu e ele ali continuávamos…

4 comentários:

  1. Maravilho... Paulo as tuas palavras fazem-nos desenhar esse sonho que projectas aqui. O teu castelo somos nós a construir , pedra a pedra cada palavra tua vai estruturando o as muralhas que o envolvem, não deixes que elas te cerquem e te escondo do mundo beijinhos

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  2. Adoro,um dia irás encontrar esse porto seguro, tu mereces a forma com escreves com muito sentimento, leva-nos a sonhar.beijinho grande

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  3. Há sonhos que nos parecem reais, tal sentimento nos despertam quando acordamos... às vezes temos esses sentimentos estão esquecidos e adormecidos no âmago que há rostos envolvidos pela sombra, sua beleza é triste e nostálgica porque, sendo moradores da alma, sonhos, eles não existem do lado de fora. Por vezes, defrontamo-nos com um rosto (ou será apenas uma voz, ou uma maneira de olhar, que sem razões, faz a bela cena acordar?!? ) E somos possuídos pela certeza de que este rosto que os olhos contemplam é o mesmo que, no quadro, está escondido pela sombra. O corpo estremece... acordamos e questionamos o sonho...às vezes descobrimos que o rosto não é aquele... A cena retorna então à sua condição de sonho impossível! E só restará a ela alimentar-se da nostalgia que rosto algum poderá satisfazer...

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  4. Castelos, quem não os idealizou, chegar a eles é como subir a muralha da esquina. O medo faz-nos muitas vezes perder , saiomos mais perdedores que vencedores, temos de arriscar. Não tenhas medo és um vencedor, sempre o foste , não deixes que as muralhas te impeçam de escalar mais alto. fica com Deus

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