terça-feira, 10 de dezembro de 2024
Hoje reflito com o pensamento de como juntar, aproximar quem se afasta, sinceramente não sei. Apenas sei que é o amor aproxima, que as divergências se atenuam
que as pessoas se procuram quando entre elas existe sentimentos.Ainda não sinto as mãos cansadas, embora saiba que um dia virei a ter, as veias azuis à mostra, e a cabeça toda branca ao ponto de me esquecer daquilo que amo, mas um dia sei que irei esquecer isso tudo...Olharei para os que amo sem os reconhecer, porque um dia este processo de evelhecimento está totalmente concluido! A incapacidade de estar só é uma característica marcante de muitas pessoas na sociedade contemporânea, que reflete uma dificuldade de enfrentar o silêncio, a introspeção e a conexão consigo próprio, neste mundo que se agiganta... Estar só não se limita a um estado físico, é, também, uma condição emocional e psicológica, que exige maturidade e autoconhecimento. Aqueles que evitam a solidão recorrem, com frequência ao, saltar constante da sua vida social e das suas redes ou a atividades incessantes para preencher um vazio interno que, na realidade, não pode ser preenchido externamente...Essa incapacidade está, muitas vezes, ligada a questões mais profundas, como o medo de enfrentar os próprios pensamentos, a insegurança ou a dependência emocional. A sociedade atual valoriza muito a conexão e a interação, mas ensina muito pouco a importância dos momentos de solitude. Esta não deve ser confundida com isolamento, que é uma desconexão forçada. A solitude é a capacidade de escolher estar só, para se reconectar consigo mesmo, fazendo de nós mesmos seres muito mais serios perante os outros. Estar sozinho oferece a oportunidade de refletir, crescer e entender os desejos e sentimentos mais profundos de cada um. É na solidão que desenvolvemos autonomia emocional, aprendemos a lidar com as nossas fraquezas e encontramos força interna. Por outro lado, a incapacidade de estar só pode levar à dependência da validação externa, relacionamentos superficiais ou até mesmo a uma sensação de vazio constante. Talvez por essa razão, estar só não é apenas um exercício de autoconhecimento, mas também um ato de coragem. Exige enfrentamento de desconforto inicial e aceitação de que a solidão faz parte da experiência humana. Ao permitir esse encontro com nós mesmos, descobrimos que a companhia mais importante é a que cultivamos dentro de nós, porque os outros, quando precisamos deles, eles deixam de estar lá! Nos momentos difíceis, quando a vida parece pesar demais, a espiritualidade é como um abraço invisível. Ela nos lembra que não estamos sozinhos, que há algo maior que nos guia e sustenta. Não precisa ter nome, nem regras. Pode ser um sentimento, uma certeza íntima de que estamos exatamente onde deveríamos estar. Além de nos reconectar connosco mesmos, convida-nos a olhar para o outro com mais compaixão. Mas , isto não é reconhecer uma chama divina, nada disso, mas sim uma energia vital dentro de nós, que faz também que os outros em nosso redor também brilhem. E, assim, aprendemos a viver com mais gentileza, mais paciência, mais amor. Seja qual for o caminho que tenhamos escolhido para alimentar o nosso vazio, ele será o que faz o coração vibrar, o que acalma a mente e trás paz à alma. Porque, no final, a espiritualidade é isso... Um alerta de que somos mais do que aquilo que vemos, que há algo eterno em nós esperando para ser vivido...Vocês já sonharam com o futuro? se sim e o fizerem de forma intimista, é como mergulhar fundo no silêncio de vós mesmos e ouvir os ecos do que está por vir. É fechar os olhos e sentir os sussurros de possibilidades que ainda não têm forma, mas já habitam o coração!
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