quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Hoje amigos a nudez na pele, é como carregar um  corpo semidespido, sem  erotismo ,  eu sei, que despirmos o nosso véu é, como tocar na tecla do som de um poema, num  espaço vazio! Escrevo na placidez dum momento onde  travo o tempo. Estendo o meu olhar, como se uma  passadeira vermelha me  conduzisse na caminhada de sonhos e nele eu me fundisse  com a ternura e com a suavidade dos bailados dos olhares perdidos…. Prologue-mos então a  espera, evaporando o ar que nos rodeia, inflamando cada milímetro do libido que as minhas palavras  deixam nos desejos à solta pelo espaço que medeia o sonho dos corpos. Esta louca e simultaneamente doce espera , faz-nos esquecer o tempo que  eterniza nos olhares o amor que jamais  entre as  almas perdidas foi feito!. Hoje tentei fazer um poema há muito inacabado, nesta dialéctica que forma rios , que enche barragens, que  desagua em oceanos  , como se um  fôlego de prazeres, desejos , sonhos,  se perdesse  em mim, apenas quando muitos tentam  traduzir pelas letras dos textos que  escrevo, o sentimento que em mim murmura e me faz sentir poeta adormecido na memoria vazia do passado  que o vento transporta de mim por ai onde quer que esteja...

3 comentários:

  1. olá Paulo , que intensidade, que erotismo as tuas palavras carregam. Eu sei que nem sempre conseguimos traduzir o que desejas dizer, muitas vezes sentimos alguma tristeza nas tuas palavras , mas quando assim escreves sentimos a sedução que carregas em ti e acabamos por caminhar lado a lado contigo nessa passadeira de sonhos, lindo , intenso, são apenas alguns adjectivos que os teus poemas elevam nas palavras que partilhas beijinhos

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  2. Fantástico Caro Paulo, é lindo acordar com essas palavras, adormecer é um dom bem haja

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  3. Ola Paulo, uma vez poeta, poeta para sempre! Deixa os sentimentos fluírem e conseguirás terminar esse poema que ficou inacabado... bjo

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