segunda-feira, 2 de abril de 2018

Hoje relembro-me que em tempos, perdi-me de mim mesmo… Cheguei não saber quem era. Tudo porque me aventurei no amor com quem não soube amar… Imaginem que era como se entrasse num barco sem remos, sem colete de salvamento, que se aventura para mar alto, durante uma tempestade. Perdi-me de mim. Levando comigo, no mesmo barco, a minha alma desprotegida a quem tinha prometido segurança e paz…Ficamos retidos na mesma viagem, limitando-nos apenas  a sobreviver às ondas e às correntes…Sempre na minha vida lutei pelo que sou, mas nunca aprendi a lutar contra mim mesmo…Nunca me verguei a nada, mas também jamais quis colocar a  minha alma em risco ou fora de pé… Em tempos, perdi-me de mim, e isso  não significa que eu não fosse alguém. Ou que não amasse.  É importante saber e recordar-me, que me perdi , e matei a minha alma devido à minha fragilidade, e a minha força me desonrou pela falta de sensatez e de sentido de oportunidade…Encolhi-me no meio da  tempestade com medo de fazer a viajem sozinho…Hoje o leme é meu,  posso  ir sem remos e sem colete de salvamento, alguém apagou as minha tardes e as minhas noites do pensamento amputando-me os sonhos …Eu sei que o prazer é a obra prima feita de felicidade , mas também sei que a soma de todos os corpos jamais poderá subtrair a solidão…Amigos, para cada ser há uma historia que o define, a minha é os passos que vou dando ou retraindo que me definem ...obrigado por me escutarem!

4 comentários:

  1. Olá Paulo, entendo-te perfeitamente....Amar é saltar no vazio e muitas vezes cair num abismo onde não sabemos se conseguiremos sair ilesos...quando se ama de verdade, sem medos, a entrega é total e se depois o "outro" se vai, se o sentimento deixa de ser recíproco, tudo em nós se estilhaça, mas o amor em nós permanece instalando-se a melancolia e a inevitável dor que dilacera o espirito... é por isto, que criamos "defesas" para que no futuro, não voltemos de novo a "naufragar" no amor... mas agora pergunto: Seremos mais felizes ou evitaremos a dor?
    Beijo

    ResponderEliminar
  2. caro paulo o passado é a distorção da nossa lucidez, queremos viver no paraíso mas não queremos abrir mão da nossa lucidez, dos nossos princípios, compreendo-o muito bem! Mas não abra mão dos seus sonhos bem haja Paulo. uma boa noite

    ResponderEliminar
  3. Olá como estás Paulo ? Olha não fiques triste , todos nós nos perdemos em algum tempo das nossas origens, desde que sejamos sérios e honestos com as pessoas que nos rodeiam estamos sempre a salvo...Podia falar-te da dor. Conheço-a bem. Andámos na mesma escola, por isso vive querido como tão bem dizes o leme é teu , direcciona-o para onde te sentires seguro e feliz . beijinhos

    ResponderEliminar
  4. O amor nem sempre traz reciprocidade!
    Tal como tudo na vida,aprendemos e crescemos com os erros!
    Desejo te toda a felicidade do universo!

    ResponderEliminar

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.

Hoje vos digo que muitas vezes criamos um paradoxo em nossa rotina diaria, podemos até ter feito de tudo, virar os dias do avesso, quebrar ...