Hoje
sinto que muitas vezes fazemos com que a vida acerte passo com a corrente constante , só assim o
tempo parece parar , só assim parece o silêncio poder ouvir-se …Flutuamos à velocidade com que nos movemos e desprendemos das margens , sincronizando o
nosso céu com o deslizar lento do cair da noite ao relento…sentimo-nos sós e
não o digo de uma forma triste, não sou uma pessoa que acumula amigos ou
aprecia multidões, acho que tenho mais jeito para palavras, muitas vezes penso
como seria maravilhoso conduzir relações no papel! Hoje não cabem no tempo,
todos os verbos que já aqui conjuguei, neles, retive cativa a pressa que o
mundo tem! O que me resta , é a voz rouca repetindo palavras gastas, olhar desgastado, envelhecido, opaco, que
tanto tempo insistido em não ver...
Resta este homem cansado, este sinuoso caminho e um destino distante demais. Do
sonho, nada resta, afinal!
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Caro paulo como o entendo, acho que sem duvida muitas vezes, é mais fácil conduzir uma relação pelas palavras.
ResponderEliminarAs tuas palavras soam , e transmitem sempre muito, o sonho ele palpita sempre em nós, não se pode desistir dele.
Como os sábios dizem ele comanda a vida um bem haja para si Paulo!
...às vezes...sou de "compreensão" lenta...! Os olhos fazem a tradução das letras, sim...amontoam-se palavras...e frases...mas, os sinais eléctricos....(são tão chatos!!)...Começam num grande rodopio, de um lado para o outro, a uma velocidade alucinante e, não param! Vão fazendo interpretações...e mais compreensões...e análises...de possíveis significados de diversas visões, perspectivas.....e, só ficando "capturado" na nossa retina...o ambíguo...o impreciso...!...e, ocasionalmente, esquecem-se, com tanta agitação, de "ler" nas entrelinhas...o SIMPLES!
ResponderEliminar...Às vezes, a linguagem das letras...é uma fonte de mal "entendidos"...
...Não é "chinês"...é lentidão mesmo!...na "tradução"!...Não estando as "letrinhas" todas impressas...corre-se, o sério risco, de não "apanhar" o "pensamento completo"...e, ou, a tempo e horas...!!
A mim tudo o que me resta... É desamor... vaguear em busca não sei já do quê...
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