Hoje reflicto sobre a coisa mais brilhante, mais subtil,
delicada e penetrante dos nossos sentimentos. Pouco importa o tempo, a ausência, a distância, as
impossibilidades...Pois, se existe "afinidade", qualquer expectativa de reencontro
retoma a ilusão…É no dialogo que este exacto ponto se perde, as afinidades deixam de existir quando se
perde a vida mediante o tempo, não há vitoria no adivinhar, do real do que é objectivo
ou subjectivo… Aquilo que é permanente é sempre passageiro se for básico,
superficial ! Eu sei , eu sei que ter afinidades hoje, é raro mas se esta
existe, não são precisos códigos verbais para se ser capaz de o manifestar.
Quanto as portas dos céus se tocam, e sentimos a dita, afinidade, é porque ela já
existia antes de qualquer “acontecimento”, afinidade vem quando se está longe,
e porque o digo? Porque sentir é algo que vem de dentro para fora, é ser comedido
e aceitar receber de dentro, anteriormente
a qualquer entendimento… Hoje sinto-me
assim, não me sinto como…Não me sinto contra…Não me sinto para… Apenas tenho um
sentimento singular , discreto, independente, que me dá vontade de escrever um
livro que fala que só podem em nós existir dois tipos de sentimentos . O amor ,
é claro … E o medo! E porque o digo, talvez porque tudo que não é amor , vira
medo …Medo de sofrer, medo de não ser entendido…Gostava de dizer como alguém, que, “ Metade de mim é amor e a outra também” , mas!!! Não posso , é medo…
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Caro Paulo, que texto fantástico, que texto tão bem pensado, quantos de nós não tem essa percepção ! Não é à toa que o diz, atraímos pessoas por afinidade e somente retemos pessoas ao nosso redor por semelhança, ética, carinho e amizade honesta...Afinidades de atraem com honestidade, brutalidade com covardia...Adorei este sim o seu melhor texto, o ultimo é sempre o melhor , adorei um enorme bem haja do tamanho da sua bondade.
ResponderEliminarO medo não te vai deixar viver a emoção de atravessar as ruas de mãos dadas. O medo serve para nos defender e proteger, mas quando se trata de Amor, pode atrapalhar e muito...ao ponto de acreditar que é melhor estar sozinho. O medo, não nos ama,não é companheiro, não cuida, não partilha, não conversa, não dá colo, não sorri connosco....ele aparece e desaparece, enquanto um verdadeiro companheiro está lá quando mais precisamos e também quando não.
ResponderEliminarO Amor é o melhor antídoto contra o medo. Manda passear o medo, Ama e deixa-te Amar.
Olá Paulo, se acreditarmos na possibilidade do fracasso, tornamos o destino cúmplice de nossos projetos, tudo o que dizes é verdade e extraordinário e se alguém não tem afinidade por ti depois de te ler eu então não consigo mesmo entender as pessoas!E percebam uma coisa os artistas de cinema e futebol, musicais esses sim tem fãs, um homem como o Paulo que escreve assim, tem cúmplices nem que seja em pensamento. Cada sentimento teu, por muito que seja único, singular, discreto, será sempre amor ...Gostei muito como sempre bjs
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