terça-feira, 21 de agosto de 2018

Hoje reflicto sobre a coisa mais brilhante,  mais subtil, delicada e penetrante dos nossos sentimentos. Pouco importa o tempo, a ausência, a distância, as impossibilidades...Pois, se existe "afinidade", qualquer expectativa de reencontro retoma a ilusão…É no dialogo que este exacto ponto se perde,  as afinidades deixam de existir quando se perde a vida mediante o tempo, não há vitoria no adivinhar, do real do que é objectivo ou subjectivo… Aquilo que é permanente é sempre passageiro se for básico, superficial ! Eu sei , eu sei que ter afinidades hoje, é raro mas se esta existe, não são precisos códigos verbais para se ser capaz de o manifestar. Quanto as portas dos céus se tocam, e sentimos a dita, afinidade,  é porque ela já existia antes de qualquer “acontecimento”, afinidade vem quando se está longe, e porque o digo? Porque sentir é algo que vem de dentro para fora, é ser comedido e aceitar receber de dentro,  anteriormente  a qualquer entendimento… Hoje sinto-me assim, não me sinto como…Não me sinto contra…Não me sinto para… Apenas tenho um sentimento singular , discreto, independente, que me dá vontade de escrever um livro que fala que só podem em nós existir dois tipos de sentimentos . O amor , é claro … E o medo! E porque o digo, talvez porque tudo que não é amor , vira medo …Medo de sofrer, medo de não ser entendido…Gostava de dizer como alguém, que, “ Metade de mim é amor e a outra também” , mas!!! Não posso , é medo…

3 comentários:

  1. Caro Paulo, que texto fantástico, que texto tão bem pensado, quantos de nós não tem essa percepção ! Não é à toa que o diz, atraímos pessoas por afinidade e somente retemos pessoas ao nosso redor por semelhança, ética, carinho e amizade honesta...Afinidades de atraem com honestidade, brutalidade com covardia...Adorei este sim o seu melhor texto, o ultimo é sempre o melhor , adorei um enorme bem haja do tamanho da sua bondade.

    ResponderEliminar
  2. O medo não te vai deixar viver a emoção de atravessar as ruas de mãos dadas. O medo serve para nos defender e proteger, mas quando se trata de Amor, pode atrapalhar e muito...ao ponto de acreditar que é melhor estar sozinho. O medo, não nos ama,não é companheiro, não cuida, não partilha, não conversa, não dá colo, não sorri connosco....ele aparece e desaparece, enquanto um verdadeiro companheiro está lá quando mais precisamos e também quando não.
    O Amor é o melhor antídoto contra o medo. Manda passear o medo, Ama e deixa-te Amar.

    ResponderEliminar
  3. Olá Paulo, se acreditarmos na possibilidade do fracasso, tornamos o destino cúmplice de nossos projetos, tudo o que dizes é verdade e extraordinário e se alguém não tem afinidade por ti depois de te ler eu então não consigo mesmo entender as pessoas!E percebam uma coisa os artistas de cinema e futebol, musicais esses sim tem fãs, um homem como o Paulo que escreve assim, tem cúmplices nem que seja em pensamento. Cada sentimento teu, por muito que seja único, singular, discreto, será sempre amor ...Gostei muito como sempre bjs

    ResponderEliminar

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.

Hoje vos digo que muitas vezes criamos um paradoxo em nossa rotina diaria, podemos até ter feito de tudo, virar os dias do avesso, quebrar ...