sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Hoje deixei cair na terra a vigília  da noite. Escutei a cor do choro, perante  sonhos vãos. Nem no perfume resiste  ao cansaço da voz que me ferve nos poemas feitos de trovões. O  estrondo das ondas nas rochas pintam de espuma a atmosfera assim como o caminho no horizonte que deixei! Para quem acredita na eternidade, ela não tem morada…Ora esta no peito, ora na agenda, escondida num rascunho, onde os gritos soltos ganham vida, fechando os olhos ganham cor, mas!! O que fazer, o que pensar, o que sentir, o que encontrar, o que libertar, o que aprisionar , o que cuidar, o que inventar, o que perder, onde ficar, onde existir..?? Meus lábios derretem paredes , num pedaço de pele,  o calor se desfaz na acendalha que alumia os meus passos neste silêncio que serve-se de résteas de sonhos , magia, de versos deitados ao acaso como cinza na minha identidade perdida na eternidade…

4 comentários:

  1. Caro Paulo ler os seus textos chega a ser parecido a assistir a um momento de magia, se estivermos distraídos não percebemos como o fizeram , se estivermos atentos não acreditamos que seja possível fazê-lo , Adorei mais esse pedaço de si que me leva pela sua eternidade, um bem haja para si

    ResponderEliminar
  2. Lindo querido Paulo, tem uma boa noite beijinhos

    ResponderEliminar
  3. Anónimo2/04/2019

    Entender aquilo que escreve , não é de todo uma questão de inteligência, é sim de sensibilidade! Os corpos de duas pessoas podem entender-se mas as almas não, isso é muito mais que identidade , é eternidade... Muito bom mesmo❤��

    ResponderEliminar
  4. Amigo, sonhar é algo que nos ajuda a libertar...A esperança é o sonho do homem acordado, aquele que sonha não pensa no impossível, apenas tenta recriar os seus dias

    ResponderEliminar

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.

Hoje vos digo que muitas vezes criamos um paradoxo em nossa rotina diaria, podemos até ter feito de tudo, virar os dias do avesso, quebrar ...