Hoje como muitos outros dias, sinto-me um mero cais !!digo-o eu muitas vezes; ou poderia tantas outras vezes dizer eu estou um caos! E seria sempre parte da mesma verdade...Penso na minha verdade. Na verdade como meu destino e o caminho que abro até ele, esta verdade pode estar nas palavras que nos definem, mas quanto fica por dizer, não menos verdade, apenas por não termos como!? Há palavras que nos enclausuram e silêncios que nos libertam… Se os soubéssemos ouvir! Quantos pensamentos vivem em nós escondidos e se esvaem quando tentamos verbalizá-los? Não fará isto parte do que somos? Serão estas verdades menores? Mas !!! a verdade não se esgota na mera repetição. Aquilo que repetimos é como um porto seguro, limitado mas conhecido, e apenas há aquilo que , com alguma coragem aceitamos dar vida. E eu preciso desvendar verdades e palavras fora da repetição, cortar amarras e explorar, entrar no silêncio e transformá-lo, dar voz ao que sinto, pois sinto-me mais que um porto seguro. Por vezes o silêncio segreda-me um mar e um horizonte, e outras formas de os contar!Quando me penso sinto o dualismo da realidade e do sonho, do poder e do fracasso, do potencial e da inacção, da vontade e da cobardia. Porquê devo eu confinar-me ao conforto do habitual, quando me vejo capaz de arrojar?! Que medo me silencia outras verdades quando no meu sonhar eu consigo GRITAR? Sinto que por vezes devemos considerar desequilibrar a balança onde colocamos a nossa razão, mais habitual que racional, monótona mas cómoda, e a nossa intuição, tantas vezes certeira mas ignorada, ou esta Inquietude não estaria em mim, a impor-me mais....
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Estraordinario como fazes essas perguntas, como silências quem te lê... Para nos impormos mais tem de haver quem nos queira por perto. Adorei a forma como fechas essa reflexão
ResponderEliminarFaz, parte , desta nossa condição de humanos, boicotamos muito as nossas possibilidades. Deveríamos ousar mais, ter a coragem de lutar contra os fantasmas e encarar as possibilidades, para ser feliz... Tens uma sensibilidade estrondosa, até os teus silêncios são audíveis.
ResponderEliminarEste deve ser um dos teus textos mais poderosos. Como amigos que posso dizer é que quando nos importamos com alguém, não nos podemos sentar a vê-lo sofrer, sabendo que podemos fazer algo ! O exercício do silêncio pode ser tão ou mais importante que a pratica das palavras , escolhe bem alguém que precise ser escutada e alguém que saiba escutar os teus silêncios .Abraço
ResponderEliminarMedo de ter medo...Sei!! Também tenho...São Os Medos que nos consomem a alma e definham o corpo..que nos aprisionam o corpo e nos encerram a alma, beijos
ResponderEliminarCaro Paulo Veloso, nessas duvidas nessa escada , nesse degrau não estás sozinho se estiveres contigo mesmo. Não estás inteiramente sozinho enquanto estivermos nós deste lado. Não tens que te partilhar com ninguém, simplesmente se acontecer aconteceu e será bom se for mútuo e verdadeiro. Tudo o resto não passa de ruído, a balança onde esta a nossa razão é a mesma onde está a incompreensão e o embaraço do sonho. Muito bom o seu silêncio e como diz a sua amiga Andreia , silencias qualquer um que efectivamente ousar te ler, um Bem haja
ResponderEliminarAs vezes é melhor silenciar e sair de sena, não criar expectativas pois os sentimentos criam e a mente sabe quando é recíproco, muitas vezes queremos que o outro sinta o mesmo que sentimos mais aí vemos que não é assim, e o silêncio apenas nos reserva de frustração e decepção, quando pensamos que recebemos um presente de Deus vem a vida e nos mostra a realidade dos fatos, vivemos um caos assim é a vida e tudo que temos que fazer é aceitar e tentar viver com essa tal realidade, beijos e que Deus te dê o presente que tu sonhas.
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