Hoje assistimos a uma desordem total, ela invadiu o nosso século, as nossas vidas… Esta forma moderna da desordem é a inversão dos valores do convívio humano... Perde-se a família, os filhos, tornam-se surdos para o timbre da voz paterna. Os pais esses acabam estupefatos temendo os filhos. Temem principalmente perdê-los. Criam-se Muralhas , os “Entendidos “ dizem ser necessárias para o homem, para a família, para as Cidades, porque toda morada de hoje está ameaçada. Fico confuso…Na escola estudávamos os heróis que derrubaram as muralhas para assegurar a liberdade, como antecipando-nos a estes obscuros tempos dos quais vivemos, escutámos a voz do insensato que pretende destruir o palácio com o argumento da eficácia, se assim tivesse sido, hoje não teríamos de escutar a eloquência de tantos políticos, economistas, jornalistas! Chego à conclusão que é possível que por muito tempo vivamos da lembrança dessa sombra da nostalgia, depois, a própria sombra se apagará e deixaremos de compreender, o ser pleno não se esgota nesta perspetiva que se reduz à ordem natural de como vivíamos …Essa falsa liberdade, defende o homem para que possa alcançar a plenitude em seu sonho, isso é bom, porque é a base de sua vida , mas insuficiente…Não chega beber a água da lua, nem juntar os espelhos da memoria na valsa deslumbrante da historia, é preciso ortografar o olhar…Já não há como compassar o tempo , existe corações que sangram, mas não amam o real, agarram-se apenas a um ideal e vivem do irreal!
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Tenho dificuldade em comentar, acho brutal a forma como escreves, desta vez num registo diferente mas com um sentido crítico muito elegante, talvez seja isso que falta na nossa sociedade. Muito à parabéns Paulo tens uma capacidade, que assusta pela grandeza de valores que defender. Beijinhos cuida de ti e dos teus
ResponderEliminarSimplesmente como o teu rosto, lindo
ResponderEliminarEssas palavras podiam ser minhas, são muito bem pensadas, concordo em pleno, os corações pagam as faturas de decisões erradas das nossas vidas, beijinho querido Paulo
ResponderEliminarUm texto que devia ser divulgado. Intensamente pedagógico fugindo como a leitora Natália a um registo que o caracteriza. Muitos parabéns pelo que aqui faz
ResponderEliminarCaro Paulo, sempre palavras bem conseguidas e fantásticas, muitos beijinhos um bem haja
ResponderEliminarHoje o termo ‘crítico’ normalmente tem um sentido negativo, de reprovação, o que nem sempre corresponde à realidade quando se trata de pensamento crítico. Um bom exemplo é é o que o Paulo escreve, tem uma capacidade muito acima da média na sua analise que em poucas linhas faz uma analogia única e linda de ler. Parece unanime que o Paulo faz a diferença. Fique em casa beijo
ResponderEliminarQuerido amigo, tens mesmo um dom, que mexe com as emoções, abraço
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