quarta-feira, 5 de outubro de 2022

Hoje é neste labirinto do ser que persistem as marcas das pegadas em falso, é neste arrepiar de pensamentos que suplico á eternidade palavras para escrever cada sentir, e nelas resgatar a luz de cada entardecer pois é ai que tudo ganhei e tudo perdi! Não há poeira de sonhos repetidos a pairar dentro de mim, não á lendas na noite, nem fadas do amor, de asas coloridas e vibrantes a  esvoaçar na minha Alma… O meu coração bate como os vossos, carrega nas “mãos” a saudade de boca seca na dádiva de dar e receber palavras, que sejam digerida de um trago só como o vinho amadurecido pela alma embriagada de amor no abraço  que me aperta onde não estou! Hoje caminhas de mãos dadas comigo neste rio que se forma no diluvio que regou o esplendor do mundo no meu olhar, nos meus olhos desfilam imagens de medo, só assim consigo vencer o cansaço dos dias azuis com as nuvens dentro do sol …Olhos fechados num voo só, onde o universo não tem barreiras, ai, volto á realidade nas margens do rio, onde a corrente leva os sonhos do olhar  nessa brisa marginal que acaricia a face seduzindo todos os sentidos que todas noites sonho! O destino é clandestino, germina flores sem nome, e se vestíssemos o rosto de lembranças distantes no vazio abandonado, rasgaríamos a paz do usufruto, seriamos a sensatez derrotada, porque sinto-me o escultor da arte que propagas em mim!

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