sexta-feira, 12 de abril de 2024
Hoje nesta tentativa de entender o mundo, perco-me em palavras que sei serem ocas, sem sentido, tentando acreditar nelas a qualquer custo, decepcionando-me em seguida quando acontece o inevitável e me apercebo que eram vazias de significado. Afinal, as palavras são palavras, nada mais, e se não forem acompanhadas de actos perdem-se no tempo, perdem a sua força e transformam-se num passado distante e irreal do que uma vez foi um sonho. Não que sejam sempre falsas, mas sós não têm o poder de perdurar numa vida repleta de mudanças e adversidades constantes...Algumas das vezes, são palavras ditas com o intuito de alcançar um objectivo, outras, são palavras em parte sentidas. Meias palavras, meias verdades... Cada qual tem de interpreta-las, fazê-las suas ou deixá-las voar como notas de música ao vento. Palavras que mudam com cada resposta, cada gesto, cada acção... impossível saber para onde vão, e dificilmente descobrir de onde realmente vêm todas elas! As palavras têm a capacidade de se transformar, podendo adaptar-se a meio, adoptando a forma dos lábios que lhes dão vida e dos ouvidos que as recebem, por isso tanto podem ser rosas como, espinhos...Mas elas são muitas vezes, tudo por serem a forma básica de nos fazermos entender...Somos feitos de infinito, que essa longevidade esteja à altura, à largura, à profundidade do infinito que somos. Que sejamos desmedidos sem fronteiras, até certo ponto com um só sentido! As palavras não tem limites em nós, precisam de se expressar também sem limites e fronteiras, porquê? Porque a toxidade dos outros, em vez de nos ajudar a expandir, fazem-nos contrair, porque às vezes somos nós que nos enganamos e, em vez de sentimentos gratuitos, vivemos apenas de apegos daquilo que recebemos dos outros...O ser humano pensa muito e ama muito pouco... Premedita situações, asfixia, invadem, abafam, tramatizam com a posse , com o abuso, com a manipulação e isso não é violencia fisica é psicologica , é ai que deixa de haver o amor e passa a existir o sequestro... Nem o maior dos santos está isento de amar pobremente!
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