quinta-feira, 7 de novembro de 2024

Hoje até não tenho muita vontade de escrever. Nem mesmo falar. Há outras formas para tentar descobrir um mundo novo pela lente do nosso olhar! Sem pretensões. Cada um vê aquilo que pode ainda que estejamos sempre receptivos a ser surprerendidos pelo nosso olhar...As pessoas não sabem, mas o nosso cérebro tem caverna, grutas. recantos por onde passam correntes de mar com sabor a marés altas e baixas ao ritmo do bater do coração. Num fluxo ininterrupto é por ai que vagueamos, entre cavernas, grutas, mas...Há sempre um mas... Estreitar laços, no conhecer de novas emoções e sentimentos não é facil para nenhum comum mortal, embora já tenha perdoado a quem me roubou muitas vezes a minha paz, o sossego do meu coração, a minha paciência. Sim, já perdoei a quem me traiu, porque acredito que muitas traições não passam de momentos de fraqueza que algumas pessoas não souberam ser crescidas e seguras o suficiente para dizer um simples não, na hora de dizerem ou fazerem alguma coisa que mais tarde os levassem a que se sentissem mal com isso, os que não se sentem mal, acreditam que não irão ser descobertos, mas paciência, não deixam de sentir! Perdoei quem me abandonou, nas horas que mais precisei, porque sei que não somos todos iguais, e que muitas vezes esse abandono não passa de um sentir muito pesado, e que mesmo longe sofreram á sua maneira, depois de o perceber perdoei. Consigo perdoar muita coisa quando as consigo entender, e porque principalmente e felizmente não somos todos iguais, não sou um super homem, , nem lá perto, mas quando não estou distraído também me dou a esse direito, tento ouvir as palavras por dizer e tento compreender a razão de cada pessoa que amo, gosto e está ao meu lado. Isto tudo para dizer que, nos movemos como tigres numa jaula não conseguimos ficar mais perto do que isto, crescemos na nudez das pedras, crescemos e desmaiamos conforme as marés mas não somos barcos de carregar velas somos mareantes do vento das águas mais profundas onde há palavras que se envolvem em círculos no ouvido dos búzios! Temos tudo tão perto das mãos que nem lhe podemos tocar, só nos falta subir às pedras deste chão e impedir que as águas lá onde os olhos existem sem amparo, se consintam demoradas a assistir à passagem de um sopro de vento neste leito de sussurros repleto de degraus em escarpa...

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