quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017
Hoje escrevo palavras sentidas, pálidas, nunca proferidas guardadas nos gomos da noite ... Hoje vou inventar novas palavras e criar o som que todos procuram mas por favor deixem-nas ser livres pois para as proferir prescindi da voz, de sonhos e das estrelas...Na repetição tendenciosa dos meus ecos não me procurem pois fez-se silêncio neste caminho perdido em algures, trajado de vestes molhadas , cadáveres deambulando em passos ligeiros gritando gemidos cortantes, derramados em lágrimas perdidas ...Faça-se então silêncio dos fantasmas do passado esquecidos e ressuscitados em almas dispersas que o toque não alcança ...Se a dor não me fere é porque acorrentei a minha voz ao silêncio!! Senti sonhos quase mágicos..."aproximei-me" suavemente o suficiente para puder sentir uma respiração , estendi as mãos mas não te toquei... Fiquei ali, imóvel a olhar e o coração bateu ... bem baixinho, e não o ouviste!!!Despertei as nódoas negras da alma ... E a nudez que cultivo nas palavras faz do silêncio o soberano sem cor esquartejando os sorrisos esboçados, enclausuro o que tentam me negam sentir...Sinto-me nu apenas coberto por palavras estéreis ...
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Hoje vos digo que muitas vezes criamos um paradoxo em nossa rotina diaria, podemos até ter feito de tudo, virar os dias do avesso, quebrar ...

-
Hoje reflito com o pensamento de como juntar, aproximar quem se afasta, sinceramente não sei. Apenas sei que é o amor aproxima, que as div...
-
Hoje fechei a porta que em círculos e cercos, fechou as margens e estancou num pântano o silêncio, consumado na pálpebra cerrada que tranco...
-
Hoje até podiam sentar-se na minha cama e contar-me mentiras... Que o amor tem a forma da minha mão ou que os meus beijos são perguntas qu...
Lindo o que escreveste mas triste querido.
ResponderEliminar