Hoje
a lua olhou para baixo focando o meu caminho deixando de fora o seu encanto…Não sei o que a fascinou
em mim para ter tempo de me acompanhar
até casa. Talvez tenha tido piedade e recordou-se de mim e dos meus passeios pela escuridão onde nem se
conseguia avistar o verde das árvores e
o azul do mar…Estou-lhe muito grato por ter-se dedicado a mim nesta noite …O
Sol tinha-me avistado mas!!! Escondeu-se ,
eu não me iludi ao vê-los! Eu sei que há na caminhada humana todos os
meios que levam ao caos ou ao cosmos.. Nunca ignorei isso…Sempre foi assim
podemos ser tudo ou apenas metade de tudo, podemos ser solidão solitária ou
solidão acompanhada. Vitórias perdidas ou
momentos entregues ao luar, ser tudo ou apenas metade!. Foi sempre assim
podemos reflectir-nos num espelho e
apenas ver o corpo sem a alma... Podemos
sentir a alma sem corpo… Podemos ler o coração sem vontade. Podemos ser metades
de metades, divididas aos poucos, até não serem mais do que grãos de poeira a
esvoaçarem pelo céu da vida, ocultando o
sol e a lua que nos Guia…Hoje perco-me no tempo e não em recordo de colher
outra coisa. Apenas metades!!! Metade da vida. Metade da realização. Metade do percurso
sem fim que se acumulava em nadas, em vazios, em sensações eternas de metade da
vida deste caminho que tarda… Vivo sonhos escritos empilhados em
poemas, que se fizeram livros e se empilharam em estantes onde metade dos
sentimentos foram meia mentira e metade dos sonhos ficaram esquecidos nas meias
mentiras onde meias verdades dançaram valsas sem par.
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Olá querido Paulo desta vez só tenho um texto para ler, digo-te já que talvez seja o que mais me identifico, é sempre assim gosto sempre mais do ultimo, fascinante revejo-me em tudo e apenas completo dizendo que temo que todas as pessoas do mundo sejam metades e o amor é a combinação de duas metades . Adorei obrigada pela partilha
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