quinta-feira, 20 de abril de 2017

Hoje palavra a palavra vou construindo um mundo, eu sei que curvei a cabeça, que desisti do meu olhar, optei por transpor num livro as folhas de uma vida. Ergui um castelo, desenhei uma utopia registei cada suspiro, cada momento como um sonho de cristal! Será um grande herói quem o conseguir transpor, já que ele é feito de sentimentos. Vou recriando estrofes e palavras que a minha vida rasgou em cada pensamento que escrevi …Muita gente lê este sonho de cristal que aqui vou colorindo, mas poucos sabem entender as palavras que escrevo …Fica a sensação que as palavras não chegam! Então, não sendo suficientes as palavras ditas, os sorrisos esboçados, as mãos dadas, eu sento-me e escrevo. Escrevo apenas. Escrevo sem ter para quem! Escrevo mas as palavras não são suficientes. Nunca são suficientes para descrever o rosto perfeito, o sorriso perfeito, as mãos perfeitas, a alma perfeita... As minhas palavras não conhecem a perfeição. E, por isso, também não chegam, não bastam, não são suficientes para vos explicar como é o meu mundo. Não são suficientes para dizer a quem amo, por isso Choro…. É mesmo assim. Choro por medo de não ser, também eu, suficiente…Não ser suficiente para o tanto que há para viver e que não me é suficiente ...

1 comentário:

  1. Olá querido Paulo , ontem saltei este , fico encantada com as palavras que partilhas, fico sem palavras para quantificar aquilo que transmitem e percebo que muitas vezes não consiga-mos dar-lhes ás palavras, o rumo que desejas mas elas ficam em nos latentes, como se fossem um pouco nossas também. Escrever é isso, fazer com que as nossas palavras sejas um pouquinho de cada pessoas que as lê. És suficiente para tudo o que idealizares, quando as palavras não chegarem estaremos nós embora elas nem sempre sejam o reflexo da perfeição elas são as pontes que nos ligam uns aos outros . beijinhos

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