quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Hoje, acordei e caminhei descuidado na rua furtiva da ditadura que não desmorona com a revolta... Sigo os passeios da guerra abrupta da desordem embriagada nas revoluções em curso, faço este passeio como um fugitivo, um mendigo, pedinte de tantas juras ! Há rezas  perdidas nas confrarias do desejo, há fome de palavras proibidas, mensagens interditas que os deuses rogaram na revolta do sol que nos incendeia! Fica a vontade democrática da paz, sem direito a fome, sem direito a olhares, neste céu azul inacabado que entra pelo mar…É neste caminho  descuidado, que...Meu Deus,  deixei rasgar as teias dos meus silêncios, vesti-me de uma selva magra, consciente de passos imprecisos …Escondo a rota, resultante da palha seca que queimou e secou os sonhos! Eu não temo pelas curvas da estrada, eu teimo pelo findar da estrada, nunca tive medo de labirintos, devia ter mas !! É no pânico que me acho , é na perversidade das castas que eu loteio o suco que vai dando cor ao rosto que  espelho na revolta, desta guerra onde fiquei , esperando!

2 comentários:

  1. Olá Paulo! Sempre magico ler-te, sempre único, tenho a certeza se esperas alguém, muita gente adorava esperar por ti. Pode não suscitar aos demais leitores que tens, mas é um texto muito romântico ...Amei e como Fernando Pessoa disse "É preciso ser um realista para descobrir a realidade. É preciso ser um romântico para criá-la"

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  2. Todos temos uma jornada a cumprir e não existe espera pois estamos sempre em movimento...o grande amor de uma vida talvez seja o movimento... e não importam as curvas desde que se aprecie sempre a paisagem do caminho... bjo

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