Hoje
, meus amigos eu sei que a vida é como
um castelo de cartas que cai a qualquer passo em falso e reconstrói-se com muita paciência e cuidado, com vontade e paixão…
Eu já ousei construir o maior dos castelos que este mundo já viu, num estranho
jogo de equilíbrio onde sempre predominou o caos … Eu até posso ter colocado as cartas certas nos locais corretos,
ou apenas a estrutura daquele frágil castelo estivesse errada ,nem sei... Mas!!! Contra
o vento e os encontrões, a verdade é que o construí. Construí-o sozinho, sem a
ajuda, sem companheirismo ou o apoio de quem quer que seja… cada vez que o vento
soprava , ele oscilava e algumas peças desmoronavam, e eu lá voltava a suster peça a peça , naquela
constante construção frágil de inexplicável imponência eu confiei que era o
melhor e maior castelo do mundo...talvez porque era o castelo que eu amava mais, supostamente não
cairia e dar-me-ia tudo o que os anteriores castelos me tinham feito perder. Mas!!! Meus amigos ,
bastou o vento que soprou em tons de brisa
para o derrubar…Vê-lo cair abriu-me os olhos e fechou-me o coração. Percebi que
querer um eterno castelo, é como esperar que a vida seja construída apenas de
sorrisos. Nunca mais me sentei naquela mesa, criando castelos…Passei apenas
a amontoar aqui as minhas cartas, como se fossem velhas amigas, pousando-as com
todo o carinho. Passo por elas todos os dias e todos os dias amo os meus
castelos… Os meus pensamentos que jamais esquecerei…Deixo-vos aqui, cartas sem um novo
sentido, servem apenas para que eu me lembre, que o vento pode brincar e derrubar as minhas cartas, mas já não brinca mais com o meu coração…
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Paulo, simplesmente maravilhoso, estou cada vez mais rendida à tua forma de escrever e partilhar. Nem todas as pessoas são iguais , como apenas leitora te peço que não feches o coração á vida. Se com queda de castelos escreves assim, se erguesses de novo o teu castelo certamente espantarias muito mais gente. Adorei mas gostava de te sentir feliz um beijo.
ResponderEliminarAmei com todo o coração, acreditei com todo o coração, senti com todo o coração, no fim chorei com todo o coração!(Alan Soares Duarte) sabes interpretar de certeza!!
ResponderEliminarAs desilusões, o abandono as angústias do passado fecham-nos e gelam-nos o coração, é uma verdade e por isso sempre que algo de bom acontece no presente, dispara um alarme e deixa-nos num estado de alerta para o que vem a seguir e com isso não vivenciamos muitas vezes o presente na sua plenitude... na verdade, o sofrimento é inevitável pois por melhor que estejamos no presente vai sempre ocorrer algo no futuro que nos vai fazer sofrer. As perdas, os fins e as mudanças vão sempre bater-nos à porta ao longo da vida, independentemente do quanto estamos felizes "agora". A felicidade e a infelicidade vão sempre andar de mãos dadas mas não podemos esquecer que são os momentos felizes que nos dão os balões de oxigênio necessários para que viver seja sentido como algo que vale a pena, mesmo quando se atravessa obstáculos pelo caminho...
ResponderEliminarBeijo
Castelos que se derrubem e muros que se erguem à nossa volta... Os ventos sopram, levam tudo, as memórias boas e teimamos em alimentar as más... Que ironia! Aquele castelo, com ventos e tempestades, um dia será nosso. Espero...
ResponderEliminarOs Castelos e os muros se derrubam com o vento, mas jamais um coração cheio de amor para dar cai. Beijinhos
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