segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Hoje assisto ao descrédito das palavras, nas cortinas do meu olhar, quando se passeiam na sua, nua, amena beleza…Sinto-as vibrar, o desejo de provocar um sorriso, ou em se perderem no meio-termo do azul desabitado das marés do meu mar! Há um grito em cada verso, há um guerreiro em cada um dos meus sonhos, nestas horas que o relógio não abraçou ainda. É na rua de labirintos tristes e descrentes, que me ergo como imperador e guerreiro, desenho-me anjo-da-guarda que em reticências de amor se deixa declamar! Sempre me senti na exata medida do que sou e quero ser, reflicto-me até em espelhos quebrados, sou uma tela de sorrisos abertos nas quinas dos sentidos que acariciam a fantasia no olhar ,que o oleiro de barro molda na sua artea duas mãos! Eu também já fui oleiro, de mitos, de bom senso, de lendas, já desenhei mapas que desejei desbravar… Hoje sou apenas uma Nau a remar por desertos, caminhos impossíveis aterrados num oásis onde os meus pés caminham descalços a escaldar de duvidas no luto da seca circundante …

2 comentários:

  1. Olá Querido Paulo, sempre lindo o que escreves. Muitos beijinhos

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  2. Olá Paulo, não existem caminhos impossíveis, por mais obstáculos que surjam, desde que haja vontade tudo será possível... Não permitas que tuas dúvidas e receios te impeçam de seguir o teu rumo e de seres Feliz. És de facto um guerreiro, com alma de poeta sofrido, mas um guerreiro capaz de lutar sempre!!! Beijo <3

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