segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Hoje sem duvida que prefiro o silêncio, esse surdo gemido que me agride na vestimenta do vazio das palavras! Vou adornando esta estadia voluntária e apática de prisioneiro , sem luz … Por muito que tenha tentado fintar os buracos da grade que me circunda, não consigo deixar de ser violado pelo plagio voluntário da mente que o silêncio agressor deixou  cair em mim nas minhas palavras despidas …Há paredes que foram caindo do meu peito, onde o mar se deixou arpoar pelo sol intenso…Resta-me o perfume do seu azul quando a noite cai no deserto do meu olhar! Deixem-me ficar ai, no escuro dessa noite, onde os pretextos são desenhados de forma adultera, onde a carne da alma é indivisível , onde os terramotos são menos intensos, as trovoadas menos barulhentas e as marés menos vivas … Em todos nós existirá alguém capaz de sentir a densidade da sua garra, da sua força? Ou haverá alguém em nós destinado a ser quem é?
Ou será que eu existo por ter sido o que já fui?Sinceramente  nem sei se as palavras que aqui emprego tem  o vigor  que precisariam de ter, mesmo que estas não passem de meras sombras dos meus segredos,  falta-me a força para morrer nas noites em que o meu corpo se recusa a dormir … 

3 comentários:

  1. Quero apenas te dizer que gostava de interromper esse teu silêncio, gritando bem alto apenas uma única palavra... sabes qual...escuta-me, sei que consegues...beijos

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Olá Paulo, quero unicamente dizer que as tuas palavras , tem sem duvida o vigor a força a capacidade de se propagarem pelo nosso pensamento, são ecos teus mas de grande valia que muita gente valoriza , um beijinho cada vez que te leio sinto-me a viajar pelo teu ser, cada vez que te leio sinto mais um pouco de ti. Um beijo és um homem maravilhoso

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