Antigamente escrevia textos elaborados , mas hoje tenho poucas palavras
para os elaborar… Antigamente quando os deuses eram grandes eu respirava
silabas e transpirava sonetos, hoje,
ando humildemente nos arredores dos verbos, naqueles degraus invisíveis onde as
árvores dão frutos mesmo rodeadas por incêndios…Estou como muitos, no interior
do que arde, esmagando o coração contra o peito, apagando-me devagar com sede!
Há quem diga que é preciso viver uma vida inteira para entender o que é encontrar
a serenidade neste mundo, mas nem a vida
nem o mundo se encontram… Tenho duvidas deste futuro, luto apenas pelo presente
, o presente é de todos, construir uma
casa e existir dentro dela… Perdi a
esperança, esperança é o consolo dos frágeis , mas!!! Eu não me sinto frágil!!!
Por dentro o meu coração não renuncia à esperança …Que dilema este, com apenas uma casa como testemunha…Oh!!! Mas as
casas morrem não só na sua demolição, elas morrem com a morte das pessoas…Hoje
estou assim, com a minha luz percorrendo, extinta, mundos nesta cinza onde não
consigo decifrar porque o meu sonho é gigante !
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Olá meu querido Paulo , tu como muitos de nós, depositaste toda a esperança no futuro, perdeste assim certamente a noção do tempo. Por favor não percas o presente tão seguro em que estamos hoje. Não percas a esperança a serio , se olhares para o horizonte, depois dele , há sempre algo mais. As tuas palavras são gigantes, enormes como tu e como os teus lindo silêncios beijinhos Paulo amei mais uma vez a intensidade das tuas palavras, elas esbarram em nós e retém-nos como uma mão que nos segura, ampara e acaricia. beijinhos
ResponderEliminarcaro Paulo que texto maravilhoso!As suas palavras são cada vez mais estrondosas , cheias de intensidade e paixão. Um bem haja
ResponderEliminarTemos sempre dilemas por resolver... mas o maior de todos é sem dúvida com nós próprios, aquele que nos obriga a quebrar o nosso silêncio...
ResponderEliminarComo te entendo..
ResponderEliminarTambém eu tenho um sonho gigante ...