Hoje estou bem
para lá da esquina do meu pensamento,
esqueço a minha casa na lua, onde guardo o meu fantasmas…Onde derramei
lágrimas quedadas na primeira sombra das minhas
memórias! Eu já me decepcionei para
duas vidas, mas as decepções não corromperam
a minha alma. Não como se a vida tivesse sido a pior das minhas
inimigas…Não, nada disso, talvez tenha
nascido com esse dom de converter a minha tristeza que escorre pela tinta da
caneta para imprimir silêncios em textos. Gosto de pensar que esses textos
curam... Vocês até podem perguntar ,
como é que a tristeza de um texto pode curar ou amenizar o sentimento de
alguém? É que , a tristeza alheia cura
mais do que qualquer outra coisa. Não ponho em duvida ninguém, nem os seus
doces e altruístas corações. Não acho que a cura venha de uma felicidade pela
dor dos outros, nada disso! Acho que a mágoa cura porque as pessoas entendem
que não estão sós. E vocês acham que estão sós? O que é para vocês estar sós ?
Como podemos estar sós se vivemos no meio de multidões... Sinto-me sozinho muitas vezes, sim. Mas isso significa que o seja? Não, não acho que seja sozinho. Acho
que sou uma pessoa que anda por aí acompanhada pela solidão…Se eu tivesse que
dar uma palavra ou duas para me definir talvez fosse sonho e amor, mas depois
faltaria a saudade…Eu não me consigo definir eu sinto-me um universo de
palavras…Numa trajectória de vida que nem todas as pessoas conseguem sentir, porque Hoje, já decifram silêncios. Já antevêem
palavras minhas. Já conhecem alguns gostos meus. Já sabem um bocado como sou…
Mas alguém me conhece? Alguém consegue tatuar-me no seu olhar ? Sou apenas alguém que escreve com a
emoção no coração derramando, nuvens de chuva no olhar ...
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Tenho até vontade de te responder a uma pergunta tua com uma pergunta. Deixas-me tatuar o teu olhar? Estás sempre na esquina do meu pensamento, imagina se te conhecesse... Esta pergunta que faço certamente muita gente aqui o faz! Adoro-te e jamais estarás só .
ResponderEliminarCaro Paulo, já não somos os mesmos de outros tempos , nem seremos os mesmos duas vezes na mesma dança...Penso que entornamos os nossos destinos sempre que acreditamos na "bondade" dos outros...Tal vez por isso façamos arquipélagos dos nossos silêncios, um bem haja Paulo por este texto tão intimísta!
ResponderEliminarSabes que sim! Bjo
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