terça-feira, 16 de janeiro de 2024
Hoje tive um sonho, onde vivi e deixei o desassossego dogmático de quem desnuda a escuridão da vulnerabilidade, no amor de palavras vazias …Fico expectante
com a forma como ousei invadir o mundo dos sonhos, rasgando a pele macia na escravidão do eco audível, nos ouvidos suados de tanto escutar memorias de uma revolução sombria que a humanidade ainda cultiva em mim! Não discuto ódios, racismos, discriminações, decisões sem nexo, não me envolvo em cortinas de fumaça, que desfiguram os rostos da verdade … Opto por estar no areal, sozinho… Assisto à noite de sentidos adormecidos, destilando solidão, nestas margens onde faço parte do fluxo da água que me molha os pés! Deixo me ir…Vertendo-me, esgotando-me, deixo-me arrastar, deixo desaparecer o passado que flui até à maré, deixo de resistir á nudez que ao rasgar as
minhas vestes deixei cair de mim! Sinto-me um fugitivo que corre de um povo opressor, misturo-me neste oceano, que me transcende e impulsiona a minha existência a percorrer caminhos que me restaurem, me transformem , me façam redescobrir o areal fértil onde as minhas lágrimas germinem conexão nos corações verdadeiros... É este salto de fé, que me leva a falar de sentimentos, sonhos, palavras que me tocam de uma forma única, porque simplesmente optei por não fechar a alma , ou, pelo menos deixei-a livre de forma alcançável nem que seja pelas pelas pessoas que me querem "milhões"... Hoje até seria suficiente um toque. Um leve aperto em grito de tempestade, como a que assola as ruas, para um abraço ter a força da saudade...Tem dias que bastava uma palavra, um olhar colorido deste lado da grade que gera saudade… Bastava um olá, para incendiar o fogo que não se apaga pela idade, nem pelo egoismo! Toda a Gargalhada é nervosa na sua fragilidade, porque o sonho nunca morre! Não há ecos de nomes no elevar dos ventos da eternidade , basta olhar este horizonte, repleto de águas que perfaz o todo e a metade nos dias em que um simples passo gera uma pintura nos nossos olhares! Não há rastos…Há caminhos que percorremos, ou que desistimos de percorrer, cerramos o rosto, fechamos os olhos, sem casa acolhemos a dor,a cor, que geometricamente fazem marés na
alma…Se os ventos me levassem à frente do mar para ai, e em cada onda um beijo se desenhasse, eu me vestiria de novo da mesma cor, com o mesmo nome, com mesmo sorriso, com o mesmo olhar, mesmo que o meu silêncio se instalasse no parapeito da minha pequenez…Os meus afluentes não secaram, fiquem sabemdo que, coincidência é algo que os deuses inventaram para se manterem anónimos. Não há coicidèncias, hã caminhos e decisões...
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