terça-feira, 10 de junho de 2025
Hoje vos digo que não é nos livros que se diz que o que liga duas pessoas, é o amor que se tem a outro ser. É a vontade de querer estar, a ansiedade do seu abraço, as saudades da presença...Não é nos livros que a dimensão do amor se propaga com a intensidade do que se vive, é sim da falta do que não se vive. Quem efetivamente gosta é que faz com que as histórias sejam eternas e se perpetuem pelas horas e dias, nos meses de anos. Mas eu ouso acrescentar, que mais que o amor, é a alegria do estar que verdadeiramente constrói uma relação! Seja mais ou menos romântico, é a capacidade de fazer sorrir, de fazer aproveitar cada momento, de apreciar um pôr-do-sol, uma música, ou simplesmente um café quente logo pela manhã. essa coisa, tão simples, de ser bom viver ao lado do outro...O que liga duas pessoas é o que somos para os outros, há quem lhe chame energia, karma, força, pouco importa o nome, mas é esse papel, de suporte, que marca para a vida duas pessoas. quando, em algum instante, fomos uma ajuda num momento mau, fomos uma inspiração, quando abrimos barreiras, quando de alguma forma levamos o outro a viver, a amar, a ser, e não em jeito de professor, de guia, ou de ser superior, pelo contrário, na forma mais humilde de ajudar, que é apenas estar ao lado, sempre, caminhando ao lado mesmo sem dar a mão, já incentiva, a fazer acreditar e é isso que é pode ser o nosso maior ponto de luz nesta vida! São essas pessoas que nos fazem completos, felizes, de coração cheio... Até podemos ser independentes de todos, de tudo, mas no fim do dia, há uma coisa que nunca seremos sozinhos; completos... Até podem vir mil filósofos das teorias modernas da independência, mas quem já amou de verdade, entende bem o que digo, porque quando se conhece a outra metade de nós, percebemos que fomos feitos assim; apenas metade, na espera do outro encaixe, da peça do puzzle que fica ali, exactamente no abraço perfeito, no corpo que se sente colado, no beijo que é energia, na pele que se toca e dá choque...Não, eu não falo de alguém igual a nós, nada disso! É muito mais que isso, é alguém que sendo diferente, tem aquilo que nos falta, como se fossem a única peça em que sentimos o alívio estranho ao ver e nos mostra , que não há mais nada para ver, para procurar... Quando isso acontece a conversa nunca acaba, o riso é sempre parvo e bonito, o amor é sempre lamechas e exagerado, em que o desejo é sempre louco e permanente, só superado pelo sossego do sono junto. São esses momentos, tão simples que dão sentido ao corpo, que sonhamos, onde adormeçemos com a certeza rara que é ali que seriamos maiores...
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