sábado, 12 de julho de 2025

Hoje sou a espiral entre o ponto de interrogação e o da exclamação de espanto, isto sem, m retirar uma vírgula ao que digo que no entanto deixo em reticências na afirmação do ser! Quando entro dentro de parêntis me revelo ponto e vírgula de parte, pois sou muito mais coração do que razão tenho a porta aberta da irrealidade que me põe nas asas, o fim de todas as citações, assim chego ao ponto final...É assim que o mar me vê, beija-me os pés com os seus lábios de espuma enquanto eu abro os braços aos grãos dourados do areal da incerteza. Transformo-me na areia que o mar beija, deixo a minha alma nua, em longos braços de espuma ...Aí, sou inteiramente dele, dou minha revolta e só ele me irá reconhecer, nos olhos de uma gaivota voando livremente sobre este caminho percorrido, onde nem o céu, nem as estrelas, nem a lua prendem os olhos dessa ave refem do olhar...Aqui sim, sou o que sou e assim me deixem ser...Sou brisa que me acalma, sou fogo, que arde e ardentemente me queima, sou chuva, onde me afogo, sou neve que cai levemente sobre mim mesmo, sou tufão que abraça todos os ventos, sou vulcão que em erupção solta lava de revolta, sou, amor, revolta, vibração, sou o que sou e assim peço que me deixem ser...Sabem porque escrevemos? Apenas pela tentativa dum ponto final!

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Hoje tenho saudades da urgência da palavra...Sabem aquela sensação que nos faz dobrar os papeis pelos dedos cansados, urgindo guarida apenas...