Hoje
debruço-me sobre a muralha da vida, diante dela, em silêncio, contemplo os
pedaços do meu coração que ao longo do tempo se foram espalhando ao redor de
mim… Tenho como todos muitas lembranças tuas espalhadas por toda a parte, mergulhadas
nas minhas lágrimas, que se misturam com
as tuas neste dia cinzento ! Leio olhares, palavras de esperanças, que revivo nas
muitas partes do meu coração, que envolvem cada uma das tuas lembranças…Por muito
que te reviva e te recorde, sei também
que uma parte de mim jamais será encontrada, ficará para sempre vazia nesta espera meu Pai Amado...Sinto
saudades, mas faltam-me palavras neste
instante… Fecho os olhos para sentir tua presença neste momento onde sinto
tanta falta de ti, meu velho... Meu querido velho... Meu pai... Esta Saudade é sentir tanto e não saber dizê-lo, é querer
estar perto, sentir a tua respiração, o teu timbre, mas a nossa distancia...Queria correr
ao teu encontro mas é o desencontro a chegar
primeiro, é ter tudo e nada acontecer… Até tenho saudade das tuas resposta sem palavras , e, ainda assim, eu desejava recebe-las, Amo-te Pai até já , já comecei a minha
caminhada até ti…
segunda-feira, 19 de março de 2018
domingo, 18 de março de 2018
Hoje nesta noite gélida, tenho vontade de exclamar aos céus e trocar a minha vida de assim assim por um minuto fora de mim, hoje precisava expelir-me de fora de mim para lá, do além…Trocava a minha vida inteira pelo momento que ninguém tem. Parece um contra-senso mas parece-me que todas as pessoas são do tamanho do que não são… E todas as pessoas valem os momentos em que nada lhes vale!! Precisava volatilizar-me, deixar-me ir e ser a imagem que ninguém infere , o fútil folião em que ninguém crê. Quero ficar do tamanho do luar, quero rir sobre a tristeza, ensinar a vida à própria morte. Todas as pessoas são do tamanho das lágrimas que choram, da distância da loucura que decoram. E decoram a loucura como se decora a dor, e decoram a razão como se fosse indolor. Mas não, não é a loucura que dói; não é a razão que constrói; não é o demente o doente; não é o que sofre o carente; não é quem se contém que é gente… Nem pensar !!! Não é continuar que é viver; não é aguentar que é saber; Não... Não sou demente nem sou carente, não sou o que sabe nem o que quer saber. Sou o feliz ignorante, o mestre do obstinado. Ainda assim trocava esta vida de faz de conta por um minuto de felicidade porque nesta vida não há medo maior que morrer desta sede
quinta-feira, 15 de março de 2018
Hoje escrevo apenas como
um mero fantoche na utópica da perfeição que me guia neste palco onde “alguns “nos
tentam humilhar sob o olhar curioso de pessoas”
pequeninas” que apenas sabem ver quando
alguém lhes manda flores ou batem palmas….Efectivamente
há gente assim, atraiçoa a capa humana, mesmo sem saberem, nos viram as costas
quando precisamos de um bom dia ou um simples abraço! Mas!!! Para que reclamar
apenas uma flor quando temos um jardim à nossa espera, para quê esperar um mero sorriso de outro
alguém , se temos a capacidade de fazer sorrir a vida a tantos em nosso redor …
Esqueçam meus amigos , nada nos é fiel neste mundo! Nem mesmo as folhas brancas
nas quais escrevemos o que pensamos… Na verdade, essas a mim vão-me matando aos poucos, vão-me roubando a alma,
vão deixando a minha dor impressa como se o que sinto se pudesse ler, ver , tocar!!
Eu sei que não pode... As palavras não podem explicar tudo, elas, são apenas
uma introdução, ainda assim as pessoas não tem de saber interpretar os corações alheios através de palavras que nada
explicam…Eu sei que há pessoas que se identificam , talvez por se sentirem da
mesma forma …Escravos das palavras é assim que me identifico, tenho este
estupido defeito, (para alem de muitos
mais) escrever e imortalizar tudo, tanto o bom como o mau. Ao contrário do que muitos
pensam, deita-me abaixo, lembra-me o que perdi a meio do caminho, do que desisti nesse caminho e faz-me desejar que a vida fosse mais matemática do que literária,
na matemática tudo tem resolução…Que fazer ??
A vida é feita de letras para mim e não de números e aquilo que não posso ou
não consigo explicar em palavras eu explicarei então em números, como uma soma
de todos os medos …
terça-feira, 13 de março de 2018
Hoje
propago apenas uma palavra e sei que ela sozinha representa um poema, porque
ninguém a ouve ? Deixo-me isolar como se me recostasse na morte sem ninguém se
importar…A solidão pode ter muitas formas, um dia ser uma ave que sobrevoa tudo
sem o alcançar , outros, uma casa de uma paz insuportável, cheia de sombras e
palavras que não emergem rimas e apenas
geram silêncio. Sabem?! Deixei-me arrastar pelos caminhos mais
longos, onde a única luz era a fé nos
meus valores, mas!! Dos outros, eu nunca esperei nada... Posso até não ser a
melhor companhia hoje , mas sei que sou a companhia da inusitada ausência, sou o reverso da medalha da solidão, apenas de não haver quem comigo pudesse partilhar os meus
caminhos. Nunca poderia esperar nada daqueles que dão, de si, apenas esmolas,
restos que guardaram nas suas gavetas vazias outrora cheias…Sinto-me triste , sabem?
Como há pessoas que tem a coragem de ignorar um ser que outrora foi um mundo,
apenas para segurarem o mundo nas mãos, roubando até a luz dos olhos dos outros
para iluminar as vielas onde as suas vidas se arrastam pela noite ! Não é fácil
não esperar nada dos outros quando os
rostos sorriem das lágrimas de quem chorou...É
muito simples distinguir, nas ruas, aqueles de quem se pode esperar algo. Uma criança
esboçando um sorriso a um pedinte que pede esmola, em vez de se afastar; um jovem ajudando um invisual a atravessar na
passadeira, em vez de troçar da sua condição... Um senhor que devolve a
carteira a uma senhora, que deixou cair, em vez de a guardar para si. São as
pessoas que olham em redor, por entre a corrida desenfreada dos dias. Mas são
tão raras, essas pessoas, que desaparecem com facilidade, homogeneizando-se nas
ruas repletas daqueles dos quais não se pode esperar nada…Percebem porque de
tantos outros nada esperei nesta vida a não ser mentiras mal contadas, ilusões platónica,
abandonos Mas!!! Não me desiludi quando foi isso que delas recebi, porque
compreendi que eram muito pobres , não tinham mais nada para dar. E vocês ainda
tem algo para dar?
segunda-feira, 12 de março de 2018
Hoje sinto que há pessoas que já nascem cheias de armas e munições
, outras tenta construí-las para se sentirem fortes e protegidas! Sinto o mundo
perdido, nas mãos destas pessoas , pessoas de mãos ensanguentadas que exibem
dia após dia as suas conquistas e os seus arsenais de defesa… São estranhas as
pessoas, sentem-se imortais por alguns segundos , deixam para trás no seu
caminho um rasgo de sangue que sulca a nossa estrada como se duma
arena se tratasse esta vida…A cada segundo que aqui estou, as armas disparam
sobre rostos, uns culpados outros inocentes, uns perdidos no meio de uma guerra
que não é a deles…Nem a entendem!! Hoje a minha alma sangra, persiste
na vida a arrogância, ganancia, imoralidade, mentira a maldade o ódio, não há regras
as pessoas vivem nas rédeas do infortúnio, pisam-se, e os espelhos já não as
reconhecem …As ruas estão cheias de armas, enquanto as minhas não
forem reconhecidas, eu não poderei as erguer! Desculpem limito-me a
encarar a imensidão do mar, ainda que saiba que ele é
enorme e que eu sou pequeno demais para ser visto enquanto navego por ele …Hoje
sei que nunca saberei defender-me de modo satisfatório ou
ter armas hábeis para lutar contra o desconhecido, mas!! O importante é lutar de acordo com as possibilidades e manter-me forte para que após a luta tenha a força suficiente e a coragem de prosseguir !
sexta-feira, 9 de março de 2018
Hoje dissipam-se as vestes da noite, que por
tantos dias me revesti!!! Restam as sombras que num açoite trémulo deixam a nu
as penas com que me envolvi...Quebro os muros na minha orla e em pequenos rasgos
de luz risco o infinito do olhar , adormeço a lua, que sem demora me eleva no
silêncio ao som do meu grito...Há sem duvida dor que dói, sem que se a veja
resta-nos divagar entre a lucidez e a ilusão, tecendo na alma um entrelaço de
saber, apagando os porquês de cada questão que outrora nos fez parar!!!Tanta palavra
borbulha em mim na espuma lavrada neste mar onde encalha o silêncio, onde
guardo e desprendo pedaços meus…É nessas águas que hoje escorrem como lava
ardente as minhas mãos vazias, incendiando estas folhas em branco… Talvez não
passe da ousadia, do refúgio, do reflexo que me habita, na dependência exagerada…Ou uma
luz poisando sobre mim mas!! Quando as palavras se instalam no papel é como se
tocasse no céu, que de cinza se pintou , nele, retoco os silêncios e num
arrepio, faço gotas de neve cair inundando os espaços vazios, eles sim, me
fazem convergir num lindo carrossel de
sentimentos...
terça-feira, 6 de março de 2018
Meus amigos hoje gostava apenas de dizer, que sei que há palavras que na
realidade emocionam, prendem, encantam e sobretudo fazem quem lê se
transportar para o cenário da história. É apenas o que acontece
comigo em cada parágrafo em que os meus dedos se debruçam a criar..Algumas vezes nascem pensamentos suaves de bela leitura que podem proporcionar, transportando-vos para o
cenário que imagino,por isso descrevo-o sempre com riqueza de detalhes e magia, as quais
apresentam uma realidade viva em mim e provocam uma acareação entre mim e os meus pseudo fantasmas, que
somente me fazem sentir digno e verdadeiro, perante o que partilho… Com isto digo, tem
havido alguns comentários (muitos) infelizes (que não publico) primeiro porque
não traduzem nem acrescentam nada à criatividade e o
pensamento que aqui vou fazendo …Quando escrevo, não remeto as minhas palavras
a nenhum ou a nenhuma das minhas leitoras, limito-me em especial
a escrever sobre a minha pessoa e o espectro luminoso da alma,! Pode muitas
vezes parecer belo, mas há sombras, dor, choro e lágrimas... Não sou escritor ,
nem tenho essa pretensão cinjo-me a viver a realidade como ela se apresenta,
sem rodeios, subterfúgios e enganos. Sempre olhando para os céus e seguindo em
frente, porque assim é a regra clara do bem viver! Agradeço os milhares de
visualizações que me tem proporcionado, aquilo que aqui
travo é uma guerra entre a alma e a razão mas uma guerra apenas minha , quem
quiser assistir, faça favor , mas!!! Não quebrem as regras do bom senso…
segunda-feira, 5 de março de 2018
Hoje o
vento grita, agitou-se e soltou o seu grito amarrado, ofegado no nada que o faz crescer… Se ele
quiser até pode pedir ao sol que ilumine a sua sombra, se ele quiser até pode
soltar as ondas do vazio do mar , que ira apenas escutar a melodia desafinada
da voz que o precede …Refugio-me nos
versos de amor, sem amarras, sem afetos, que o vento leva quando sopra sobre
mim, sobre todos nós desagua o seu
desespero … Ordeno que o seu odor de saudade se espalhe na trovoada que passa pelo meu peito nu como se uma catedral velha fosse exposta ao mundo sem varandas ,
sem abóbadas sem caves escuras que
arrepiam, deixando os quartos ocultos com paredes secretas que segredam medos e sustos…Hoje o vento levou-me
, nem sei onde estou, dói-me a cor deste
dia, dói-me o gestos de mim em mim!!
Onde estou? Alguém me ouve? Alguém
me responde? Conseguem ouvir-me? Estou aqui, no meio do tempo, deste relógio imaginário, sentado no ponteiro dos
minutos esperando a hora certa… E ela não chega!!! Passo em todos os lugares, e em nenhures....Levando comigo o amor que nunca pude
dar, as promessas que não cumpri, as fantasias que não sonhei, a vida que não
vivi. Hoje olho o vento, ele passa , grita , instala completamente o vazio na
partida , sacode o silêncio frio, tal qual eu sou gélido como este grito de vento que tombou
dos meus céus…
sexta-feira, 2 de março de 2018
Hoje
vou desenhar um corpo nesta minha tela
branca da minha imaginação. Imagino os contornos desse corpo, que sinto com a
ponta dos dedos, vejo-a em cada
instante, como se estivesses aqui. Abraço-a, sinto o seu corpo, colado ao
meu. Esse corpo incandescente aquece o meu, gelado, derretendo-me os sentidos.
Num instante, a escuridão da noite ganha luz própria e algo sinto sobre o meu
corpo. Falem-me ao ouvido, enquanto eu percorro com a palma das minhas mãos o
espaço vazio que me separa desse corpo... Beijem o vazio que eu sentirei, na minha face a suavidade do toque . Nas
terras altas o gelo cai, extingue-se no desejo dos amantes . Os corpos, esses
, juntam-se ás almas, abraçam-se, bocas colam-se em pequenos
beijos, em doces trocas de caricias! As roupas são a única coisas que nos cobrem e os envolvem, aos poucos são tiradas sinto que se começa a
fazer o esboço do que quero . Cada contorne faz-me estremecer, lentamente,
deixo-me deslizar sobre a tela e com as minhas mãos desenho os lábios e boca que
me chama, eu, respondo-lhe com a ondulação suave do meu traço contornando as
suas curvas….O final aproxima-se, quando
os corpos desenhados se colam, a tinta ainda persiste fresca, tudo parece transpirado,
sinto a tensão uma vez que as almas se
libertam dos corpos e por um breve instante vão elevar-se aos céus . Agora fiquei
com este sabor a beijo em mim, que docemente me deixou sem saliva, como se tivesse
entrado em erupção …Hoje ofereço-vos este segredos nunca revelado, que apenas eu deixei
tatuado em meu corpo, tatuagem outrora esquecida, a meio de uma entrega como se de um alimento se tratasse…Hoje
acordei com a imagem desta tela, ergui os olhos aos céus senti um peso de um corpo, subitamente sobre o meu, como se
tivesse acabado de cair do céu, como se um anjo se tivesse precipitado sobre
mim…Foi ai que vi que nesse instante a minha tela ficou pronta …
quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018
Hoje
amigos a nudez na pele, é como carregar um
corpo semidespido, sem erotismo
, eu sei, que despirmos o nosso véu
é, como tocar na tecla do som de um
poema, num espaço vazio! Escrevo na
placidez dum momento onde travo o tempo.
Estendo o meu olhar, como se uma
passadeira vermelha me conduzisse
na caminhada de sonhos e nele eu me fundisse
com a ternura e com a suavidade dos bailados dos olhares perdidos….
Prologue-mos então a espera, evaporando
o ar que nos rodeia, inflamando cada milímetro do libido que as minhas
palavras deixam nos desejos à solta
pelo espaço que medeia o sonho dos corpos. Esta louca e simultaneamente doce
espera , faz-nos esquecer o tempo que eterniza nos olhares o amor que jamais entre as
almas perdidas foi feito!. Hoje tentei fazer um poema há muito
inacabado, nesta dialéctica que forma rios , que enche barragens, que desagua em oceanos , como se um fôlego de prazeres, desejos , sonhos, se perdesse em mim, apenas quando muitos tentam traduzir pelas letras dos textos que escrevo, o sentimento que em mim murmura e me faz
sentir poeta adormecido na memoria vazia do passado que o vento transporta de mim por ai onde quer que esteja...
terça-feira, 27 de fevereiro de 2018
Hoje é como se precisasse de beber toda a chuva, para acender uma claridade nos meus sonhos!!! Preciso apagar estrelas com os pés descalços, para acordar o fogo que deixei adormecer em mim...Os sonhos enchem os espaços vazios, entre nuvens e palavras. Morre um, chora uma nuvem, na extremidade do que morre nasce outro que a dispersa por isso preciso do que morre, para regar o que nasce... Hoje por mais que eu me vista de metade, não é mais que um disfarce a cobrir um corpo inteiro...Como podia eu ser a metade de outro, se nada tivesse para doar , que metade lhe daria? Sou saudade, do que já foi outrora sou memória que arrasto até à outra metade, que descobre o que ainda será... É isto meus amigos , amar é ser apenas um mero peregrino que busca o paraíso de um oásis, onde nunca sabemos ficar. Amar é exigência constante, de ter apenas uma metade do outro a morar dentro de nós, por nunca o sabermos aceitar por inteiro.
segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018
Hoje
movimento-me entre a fuga das palavras e a quebra dos sentidos, o corpo, esse continua só, entregue a si mesmo, caminhando
desordenadamente sobre os trilhos da vida traçados pela auto critica ácida que
a alma, nos sonhos, carrega nas minhas
heranças, revolvendo o peito, enquanto vagueio na deriva dos tempos procurando
encontrar-me...Hoje vivo apenas, deixo os dedos esquecidos no teclado,
procurando palavras, que os meus olhos fechados, negam ler…Dispo-me deixo a
pele nua , adormecida, os sons não entram os ouvidos rendem-se à surdez, não deixam entrar a música que desperta as
palavras. Adormeci no portal da dor neste espaço, neste lapso, entre um mero instante
e o próximo, respiro, suavemente, adormecendo o corpo, num sono vazio de
sonhos, numa balada sem palavras, numa
música em silêncio. Não espero por ninguém, não sonho com nada, não vou a lado
nenhum, completo-me apenas, fechando um
ciclo da vida, dia, noite, até não acordar, andar…. Alimento o corpo, com
energias que não saboreio, que não entendo, que não irradiam em mim , apenas me
matem funcional…Gostava de cumprir o
destino, seguir um caminho , uma ponte mas !!! As pontes são
apenas rumores de silêncio entre duas margens e eu vivo apenas no estremo de uma delas …
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Hoje até podiam sentar-se na minha cama e contar-me mentiras... Que o amor tem a forma da minha mão ou que os meus beijos são perguntas qu...