Hoje
não estranhei o silêncio que nascia por entre o arvoredo denso , como se fosse
uma sombra acompanhada de múltiplos ruídos que se misturavam na bruma que
cercava de um manto branco quase luminoso, as húmidas esperanças que ao longe,
como estrelas se esforçavam para atravessar esse manto e fazer chegar alguma
luz . Cheira-me a castanhas, vou atrás do seu cheiro, dobro a esquina do meu
pensamento para cortar caminho até elas…Coloco o olhar nas nuvens de fumo, vejo uma senhora de cabelo apanhado
rodopiando um assador com as suas mãos ásperas, dedos enegrecidos onde passam
as quentes e boas tão bem apregoadas, enquanto uns circulam cegos pelo fumo
denso como nevoeiro que os faz adormecer de cansaço nos braços da noite eu
perco-me no bailado que ali foi inaugurado …. Hoje a saudade desceu as escadas,
e, quando esta resvalou pela escadaria, a noite subiu pela escarpa onde as cinzas pintam de negro o
que escrevo, é ai, que vou apregoando
como a “senhora das castanhas” que tinha as mãos enegrecidas pelas cinzas…Quando
a saudade escorre-me pelos dedos, escrevo e rescrevo o sentimento mais
embrutecido que gerou a cicatriz que fecha os capítulos, de poemas, que ainda
soltam versos quebrados numa breve ternura…Apago
as cores do ar, fico confuso , interrogo-me se foi o sonho ou a ilusão que eliminou
as minhas cores , desdobro-me em formas abstratas neste enigmático traje que me
silencia o coração!
quarta-feira, 21 de novembro de 2018
segunda-feira, 19 de novembro de 2018
Hoje tudo o que eu precisava era de um pouco mais de confiança,
mas!! Para onde foi o amor? Quando já tudo foi dito e feito, tudo foi tão
percorrido mas eu sinceramente não o encontro...Para onde foi ele? Por muito
que me indigne e levante os braços , sou apenas mais um que o perde da vista e
o vê cruzar o horizonte sem uma estrada convergente com a minha ...Sinto a
minha casa a queimar, e é nas cinzas que a minha alma ainda clama! É ao longe
que vejo os clarões dos trovões neste cabo onde me encontro , e eu não tenho
receio deles eu apenas peço o amor e não em palavras...Eu não preciso só de mim
, eu preciso de um nós , e eu sei tão bem transformar os substantivos em verbos
mas !! Continuo aqui, como quem lança uma luz sobre as sombras, deixando cair o
meu ego nas palavras que muitas vezes são mentirosas, espalhando-se por
vazios como folhas secas que o vento leva... Muitas palavras cantam versos
inacabados de poemas por escrever que as silabas orgulhosas ferem na escuridão
suplicante de luz! Eu não sou indiferente a nada nesta vida, nem mesmo das
palavras que apunhalam a alma de sonhos distraídos ... A minha indiferença no
olhar afasta-se das falsas palavras que riem como hienas famintas numa noite de
luar ... Por vezes ficamos de mãos atadas e há destinos que nos afastam, e
por muito que reescrevamos nas estrelas, o mundo nem sempre é só nosso! Pois é
amigos, nada é fácil, há vales de montanhas que tem portas impossíveis de
transpor... por isso, hoje digo conscientemente que ninguém pode reescrever nas
estrelas, tudo me separa dele e eu apenas pergunto para onde ele foi , o Amor...
domingo, 18 de novembro de 2018
Hoje irei ser uma janela sobre o mar, onde uns olham e limitam-se a apreciar a vista… Há quem tenha medo do que possa descobrir e não se atreva a dar uma espreitadela. Ninguém imagina os segredos que se escondem, para lá da rebentação das ondas no horizonte do meu olhar, mas também há os que têm a certeza que há mais do que mar e marés. Hoje vou abrir essa janela que eu sou e ficarei ali como se o tempo subitamente parasse, para que a brisa doce vá soprando ao longe como um sorriso e torne a janela que sou indiscreta!!! Da minha janela embriago os aromas do mar de paixão, ergo um vendaval que sucede à brisa, mostro outras janelas que existem em mim, que o vento abre de par em par…Encandeio-me sobre o tempo infinito, vejo que junto ao mar os sonhos não ganham raízes, vão-se transformando em areia molhada, por isso, fico aqui olhando-a derramar-se na ondulação, onde há sempre sol no horizonte. Mesmo em dias de chuva, quando as gotas molham a minha janela eu deixo-a entreaberta , é assim esta minha janela, com vista sobre o mar…
quinta-feira, 15 de novembro de 2018
segunda-feira, 12 de novembro de 2018
Hoje apenas gostava de ser, a beleza gracejante de uma folha ou ter asas para
que, num audacioso, mas auspicioso silêncio voa-se, mas!!! Não sou , apenas
consigo pairar ao vento, navegando na imensidão do tempo... Tenho um leve
baloiçar no olhar que fazem as minhas asas ecoar, e confundem-me... usando as
suas cores como um sonho de outrora, sinto-me deflorando o outono que passa...
Escuto o sussurrar do vento, ele esta chamando por mim, por trás da névoa do
outro lado do mundo, o coração da vida palpita, ela me chama, eu aceno ....
Estou indo...Silencio-me , deste faminto verbo que ansiosos segredos calam em
minha alma , sôfregos de paixão aconchegam-me , quero continuar
a sentir pois já me revelei profetizando
a minha essência...Sou aquilo que escrevo, sou parte do que sinto, sou sombra
sem medo, sou chuva molhada, sou como vocês me vêm, como me descrevo, sou
paixão e emoção, uma rima inacabada, sou metade de mim, sou cansaço, sou a fome
do querer, sou o deserto sem água, sou o dia sem partida, uma manhã ensolarada,
sou um crime cometido, um desejo consentido, uma noite enluarada, profetizo os
sonhos, sou tudo e sou nada, sou a verdade expressiva, uma frase censurada, sou
o poema de amor, sou o mistério, sou o limite, sou uma alma desnudada
quarta-feira, 7 de novembro de 2018
Hoje ,vou ali e já volto, vou ver este mundo
estranho , sim , bem mais estranho que o meu! Vou a esse lugar onde todos andam
de pé enquanto eu ando ás cambalhotas …Quando uns levantam eu sento,
envergonhado pelas minhas emoções quem uns usam para ir e outros para voltar…Vou
até ali à beira do precipício onde se avista o outro mundo, onde me
debruço com orgulho do meu, para o desconhecido que não me mostra empatia,
apenas uma falta de afinidade desafinada…Hoje estou aqui na fronteira de dois
mundos , onde um corta a cabeça ao outro apenas para esta não rodar com o resto
do mundo, a mente nunca para de simular
verdades , mesmo quando o mundo exclui as suas diferenças …Um mundo onde há desinteresses
que cansam, silêncios estabelecidos que completam a faltam de conexão, espontaneidades que viram exclusão , arte que
sobra e vira interrogação, livros nas
estantes empoeirados que nunca houve intenção de ler mais que a capa…É um
mundo, onde há pessoas que dizem existir beleza de estarem sós…Mas!! Eu sempre fiz
um caminho inverso, sempre fui só e estive dentro, certamente olhando para fora…
Na
vida tudo precisa de equilíbrio, há quem precise do que lhe faz falta e outros
precisam de esvaziar excessos por viverem rodeados demais! Se há pessoas que
vivem num mundo acelerado e tendem a fechar os olhos para assistirem ao
abrandar do mundo, também há quem viva em silêncio a suplicar para abrir os
olhos e fazer o mundo rodar…Fui ali , estou de volta não sou eu que não caibo
neste mundo estranho, este mundo é que não cabe em mim, apenas preciso do meu inverso, para que os dois polos que habitam em mim possam convergir na
mesa direção…
domingo, 4 de novembro de 2018
Deito-me todos os dias fora de horas, mas sei que adormeço antes, talvez tenha perdido a noção da alternância entre a lucidez e a noite escura!!! Adormeço de olhos abertos sobre a mesa onde os papéis descansam de mim. Assim fico, inerte no olhar da vigília, até despertar das imagens ou dos desejos cada vez mais definidos, escondidos debaixo de algumas letras que repito desconexamente. Mesmo em dias tempestuosos, transpirando sob o frio que gela a casa pelo lado de dentro, adormeço nos gestos e nos olhos ainda abertos mas sem noite que os faça descansar. As paredes são iguais todos os dias e eu, de olhos abertos sobre a mesa onde as folhas dos livros me rejeitam a vontade, forço contas de cabeça em volta de parcelas apagadas pelo tempo mas o tempo esse foge-me pelos dedos!!! Deito-me e todos os, de olhos abertos mas sem parar para pensar, dou comigo sem sentidos porque os perdi na busca de razões para que o mundo seja este girar contínuo de interesses que nunca são os que interessam, enquanto as pessoas se batem e se combatem por convicções que as viram de costas umas para as outras. E também se abatem na necessidade de confronto. São poucas as horas do dia e é pouco o tempo para aquilo que verdadeiramente é importante, parecendo que a importância está nos argumentos da afirmação falível. Já são poucos os dias em que não me deito fora de horas, fora de mim, e se o desejo permanece é porque se alimenta desta vontade de passar para além da realidade e negar aos olhos e ao entendimento a aproximação precoce de um precipício . São poucos os dias em que permaneço inteiro. Hoje deito-me muito cedo certamente antes de cair a noite e vou rebuscar as peças para me enformar mais uma vez, colando-me destes pedaços que me compõem !!!
segunda-feira, 29 de outubro de 2018
Hoje falo dos vícios físicos...Sim, sei que todos o
compreendem, por saber que a dependência química gerada, passa a ser fornecida
pelo cérebro como uma necessidade do corpo... No entanto, dificilmente
escutamos falar, que as emoções também podem se tornar vícios... A repetição
gera uma condição não acham? O nosso cérebro é capaz de produzir sob o efeito
de determinada intenção um sonho , um desejo um querer… Passamos então a querer
repetir determinados atos ou emoções para voltar após algum tempo, a sentir que
se tornarão uma necessidade…Temos a tendência de separar nossas emoções do nosso condicionamento físico, como se estas fossem um fenómeno à parte mas não
o são! Há vícios que costumam suprimir ou
disfarçar a nossa própria fragilidade assim como, verdadeiras necessidades que
temos...Talvez seja essa a razão que torna difícil reconhecê-los ou até
mesmo, libertarmos dos mesmos. A nossa
dificuldade de escutar o problema, está exactamente na dificuldade de
vermos espelhado a nossa própria fraqueza no dia a dia…. A abstinência dos nossos vícios gera a ansiedade, talvez por isso cheguemos ao ridículo de tentar tampar um
vazio que antes era ocupado ou saciado por uma opção. Esta ansiedade gera-nos a
irritabilidade e agitação perda de confiança, força de vontade, compreensão e
nos limita dia a dia, sem nos
conhecer-mos na totalidade, jamais nos libertaremos. É essa escuridão, que me
faz olhar para a folha em branco e nela encontrar a luz… Sabem o pior disso, é
que essa folha em branco, se tornou numa ilha, onde a solidão e os naufrágios
se convertem em paginas de sobrevivência que se vão dispondo como uma grade de
uma cela em torno de mim…Eu já não escolho as palavras que escrevo, eu passei a ser escolhido
por elas! Moral da historia , assim como as teclas e o espaço vazio se doaram
para ser escrito , eu também me doei para escrever...
quinta-feira, 25 de outubro de 2018
Hoje sonhei,
que corria-me a eternidade nas veias. Senti o pulsar acelerado do meu coração,
parecia uma balada desfeita em mil notas de promessas feitas. A minha pele nua,
refletia as cores estreladas no luar fazendo dos meus cabelos um rio sem fim, sem rumo, correndo para o lugar em que o sonho e a realidade não impõe fronteiras…Hoje sonhei, ou melhor, o meu coração pelo menos bateu. Preciso escrever, assim
escondo os olhos que refletem a falta de esperança. A minha pele
arde sob a chama sempre acesa que vou transportando, hoje ela alimenta-se do esplendor
e da subtileza dos movimentos das minhas mãos, nesta dança imperfeita que parece
em mim uma criação da mão divina. Antigamente morava no meu peito o desejo de
viver para sempre. Queria acordar de juventude, correr o mundo de felicidade.
Dormir nos braços do contentamento. Havia mais do que perfeição nas minhas
palavras, havia mais do que mera beleza, era como se o mundo tivesse parado
para se curvar ao eterno. O longínquo fascina-me é como se pudesse contagiar o
Universo. Hoje foi em segredo que, agarrei nas teclas e escrevi no meu oculto o silêncio e a saudade. Escrevi para adormecer todos os segredos que a minha alma guarda e não mais partilhou. Foi em segredo
que continuo a respirar sem viver, pensando num breve sorriso, que a única
coisa realmente certa que fiz na vida foi deixar na sombra a felicidade que
guardara, para escrever palavras, carregam e bombeiam todos os
segredos do meu coração.
segunda-feira, 22 de outubro de 2018
Hoje sentei-me aqui
neste empedrado novo do meu quintal, estendendo
as mãos na direcção da lua, imaginando assim como eu, também alguém erguerá as mãos a ela e
nossos dedos, ainda que anónimos, se encontrarão nos mesmos sonhos desse espaço infinito…. È essa espera
indeterminada que nos faz enfrentar os desafios, acreditando que tudo terminará
em um abraço imortal… Seu nome, seu rosto, suas actividades, seus medos e
realizações, desconheço até ao presente momento, no entanto, sinto uma lufada
de carinho em cada brisa, o seu olhar em
cada raio de sol e suas lágrimas em cada gota de chuva. Hoje estou assim , como
uma criança que desfruta da natureza e
conforta a sua solidão com amigos imaginários, onde percorro cada rosto,
esperando que nossos olhos se encontrem na multidão e a minha multiplicidade se
integre a sua individualidade, fazendo enfim de nossas duas notas de vida uma só canção. Mesmo
que essa carta não encontre destinatário, escrevo para que essas palavras não
morram em mim e ainda que eu morra sem suas palavras, o amor sobreviva…Hoje questiono-me se existe um estágio entre os sonhos perdidos
e os seguros, se sim eu estou exactamente nele! Não sei se recuo, ou se insisto
na caminhada. Essa sensação de não saber o que fazer, que caminho escolher,
esquerda ou direita, é muito desconfortante. Ao mesmo tempo em que recuar
transmite minha fraqueza e o medo do inesperado, seguir em frente pode ser surpreendente, mas decepcionante também. Sinto-me como uma criança que
assiste a um filme, de suspense com as mãos no rosto, com um olho aberto e
outro fechado com medo de ver, mas morrendo de vontade de assistir ao que vai
acontecer…
domingo, 21 de outubro de 2018
Hoje vou escrever nesta noite escura, sem a lua como testemunha, vou
confidenciar-vos o meu íntimo segredo. Faço um pedido às estrelas…peço que me
ensinem a mostrar a vida e todo o brilho que nela existe. peço ainda...que não
me deixem caminhar sozinho, não o mereço, como uma embalagem enfeitada com laços de
amor, porque sinto-me um cartão de entrega, reflectido nos meus olhos... letras da
cor do mar. Sim é verdade são lágrimas de todas as maneiras!! É a falta de Amor
que transcende o corpo e cega a alma. Ah! a alma todos nós queremos entender essa
estranha forma de nos levitarmos além daquilo que somos como matéria ...quando nos
ausentamos de nós mesmos atraídos pela vontade de sentir... sentir mesmo que seja
um amor sem toques, mas!! que toca a alma, quando na realidade, as
palavras ouvidas soam como um recital de poesias, e deslizam pelos lábios com
infinita e doce ternura. Estranho amor... Que se sente como uma suave canção,
que deixa no ar perfume de romance e nos pensamentos uma única intenção...simplesmente
querer. Tento entender esse estranho amor, que nasceu da imagem de um olhar
triste. que levou um coração ao encontro de outro coração, no desejo de sonhar
os mesmos sonhos de viver uma só história...onde a emoção possa entender cada
vontade escondida de um amor transbordante de paixão magia, sedução e poesia...
sinto-me estranho perante a busca desse amor ...! Sinto-me só nessa caminhada...!
quarta-feira, 17 de outubro de 2018
Hoje venho pedir
desculpa, a serio! Se o que escrevo para uns é luz para outros não é de todo
caviar e incomoda-os… Escrevo meus amigos em linhas marginais, repletas de erros banais e incultos! Mas!!! Sei
que sou imperfeito, não pretendo ser académico, apenas bebo todas as palavras,
que o mundo não me deu, e falo sempre na primeira pessoa, não me envergonha ser
tão pessoal pois para impessoal já existem as metáforas…Quando escrevo não me limito
escrever para as paredes, até porque , sempre me seduziu mais as portas, é através delas que consigo passar…O que
escrevo não é de forma alguma obras de arte, é apenas as minhas realidades que
ver-to de mim mesmo com todos os pontos e virgulas que acho necessários …Aceito
criticas, não aceito insultos ! Na minha vida defino-me pelas minhas escolhas
ou até mesmo pela falta delas e por muito que me tentem ler aquilo que é curioso em mim e em todos os demais não é uma ou duas
palavras é exactamente o que esta dentro delas . Sim meus amigos , críticos, dentro da simples palavra "escolher" existe também um
verbo "colher"... Como se a
definição da nossa posição fosse justamente o fator determinante para estarmos
onde estamos… Quantos de nós já dissemos “eu não escolhi passar por isso"...nem
todas as nossas escolhas são conscientes.. As vezes, a omissão determina as acções
e nos iludimos ao pensarmos que os atos de não agir, não são também uma acção…. Acreditem as raízes do que não fazemos são mais
profundas do que o que foi feito... Porque ao silenciar, também consentimos e
permitimos que elas se desenvolvam livremente. Todas as escolhas partem sempre
da capacidade de decisão... Que por sua vez nos faz optar por algo, obrigatoriamente para tal, precisamos
aceitar romper. Uma escolha nunca vem só...para recebermos algo, é preciso
deixar partir outra...Quando tentamos a proeza de ganhar ambas as opções, não
raro, acabamos sem nenhuma. Para todo começo, precisamos de um fim. Pensem
nisso já que o tempo não para e o amanhã
começa agora...
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Hoje vos digo que muitas vezes criamos um paradoxo em nossa rotina diaria, podemos até ter feito de tudo, virar os dias do avesso, quebrar ...

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