Hoje
no meio desta noite de verão vejo com alguma clareza o céu, que uns dias está
pintado de chorão, em tons de cinza outras vezes azul como um clarão…Como a
vida, os céus reflectem momentos em que não vemos nada à nossa frente, estamos
tão perdidos dentro de nós, não encontramos ninguém que seja capaz de ler o que
vai cá dentro de nós, sentimos que a tempestade está em cima da nossa cabeça,
precisamos de uma luz ao fundo do túnel e não vislumbramos nada, procuramos
respostas, mas!! Surgem mais perguntas, queremos compreender a vida mas, nem
sempre nos é possível ! Somos humanos e erramos, erramos quando estarmos à
espera de algo…À espera que alguém diga que temos valor, à espera de alguém que
nos ajude a caminhar em frente, à espera que alguém acenda a luz no nosso
caminho, à espera que os outros saibam ler o que está escrito no nosso coração,
à espera de um retorno de afeto, à espera de um novo objectivo no horizonte, à
espera que alguém pare a tempestade e traga o sol... e perdemos horas, dias,
meses e talvez anos à espera de algo...Não vale a pena esperar por nada nem de
ninguém. Temos de ser nós próprios a acender a nossa esperança, temos de ser
nós a iluminar o nosso caminho, temos de ser nós a puxar pelo nosso optimismo e
temos de acreditar mais em nós . Enquanto
uns dormem , outros existem no oculto das palavras , entre a noite e o
amanhecer…A vida é assim não podemos dormir, nem aconchegar na desmotivação, há
que viver conquistando mais um dia!
quarta-feira, 15 de maio de 2019
sexta-feira, 10 de maio de 2019
Hoje
tive um sonho , onde vivi e deixei o desadormeço dogmático de quem desnuda a escuridão da vulnerabilidade
no amor de palavras vazias …Fico expectante com a forma como ousei invadir o
mundo dos sonhos, rasgando a pele macia na escravidão do eco audível, nos ouvidos suados de tanto escutar memorias de
uma revolução sombria que a humanidade ainda cultiva em mim! Não discuto ódios,
racismos, discriminações , não me envolvo em cortinas de fumaça, que desfiguram
os rostos …Opto por estar no areal, sozinho… Assisto à noite de sentidos
adormecidos, destilando solidão, nestas margens onde faço parte do fluxo da água
que me molha os pés! Deixo me ir…Vertendo-me, esgoto-me, deixo-me arrastar,
deixo desaparecer o passado que flui até à maré, deixo de resistir á nudez que ao rasgar as
minhas vestes deixei cair de mim! Sinto-me um fugitivo que corre de um povo opressor, misturo-me neste oceano, que me transcende e impulsiona a minha
existência a percorrer caminhos que me
restaurem, me transformem , me façam redescobrir o areal fértil onde as minhas
lágrimas germinem conexão nos corações moribundos... É este salto de fé, que me leva a falar de sentimentos, sonhos, palavras que me tocam de uma forma única, porque simplesmente optei por não fechar a alma , ou, pelo menos deixei-a livre de forma alcançável nem que seja pelas palavras...
quarta-feira, 8 de maio de 2019
Hoje quero falar de amor, como se este fosse conceito que desconceitualizei. Talvez seja apenas um estado de ser e estar, que se vai perdendo em
cascata…Acho que a palavra amor
passou a ser impune na nossa sociedade! Ora vejamos, por causa do amor
tanta coisa é válida, dentro do amor cabem tantos pequenos absurdos que são
banalizados pelo nosso olhar , como poderia ele suportar tantas bagagens
muitas vezes nada fáceis de carregar…Muita coisa se vive como se fizesse parte do
amor, muita coisa se encara, muita coisa se faz mas passa despercebido, por
isso pessoas se deixam, esquecem, escondem , mas isso não é amor! Talvez amar seja como brincar…
Talvez seja como quando éramos crianças que na estrada da vida , íamos
aprendendo como estar no mundo como crescer e ser aceite…A infância é uma boa
referencia para o que pretendo dizer, amor era
brincar com uma outra criança com a bola, gastando a energia, correndo em sintonia numa brincadeira
que queria voltar a ter…Tenho saudades desses tempos, eles não pesam
a alma , não me fazem perder o chão , não me pesam nas costas , não me
esvaziaram o sonho! Amigos, amor não nos completa com o que nos falta, não nos
manipula, não preenche não nos despe! Ele quando vem junta-nos e quando vai,
não nos atropela, nada nos tira…Mas!! Vamos por fazes, adorava amar mas,
contentava-me pela paixão que em nós soa a alucinogéno, que muda a química do
corpo, que deixa tudo na erosão da
nossa pele , que faz o sangue correr mais rápido, que nos desvia da monotonia e
nos faz saber que estamos vivos…
segunda-feira, 6 de maio de 2019
Hoje ouvi os deuses, choraram ao nascer do dia , senti uma voz entoar
nas águas desse choro, um canto, um poema de pássaros imaginários de mágoas que
deslizam e escorrem para o papel ...Hoje sou um trovador e nas sombras sinto anjos a verter lágrimas de uma alma lavada, purificada em palavras coloridas
de sangue embriagado que escrevo ao rasgar os céus!!! Recebo este mar que me
banha de angustias , que me rodeia de velas , mastros que a chuva e o vento
agitam no silêncio!! Retoco os meus silêncios , desvendo mistérios ocultos da
alma, fico nu, desnudo-me ao expor-me em palavras que fluem em linhas direitas,
alheias, ao meu próprio ser que transpõe fronteiras, que desliza em
sentimentos, na força de um encontro em silêncio!!!As palavras vibram, estremecem,
ganham vida, formam-se verbos e metáforas num pálido papel que ganha vida , não
o julguem não sei se é belo mas sinto a sensibilidade expressa nele... Não
tentem decifrar-me apenas tentem sentir as palavras e deixem-nas envolver-vos
como se de um abraço se tratasse!!
sábado, 4 de maio de 2019
Hoje falo da alma,
tanto se fala da alma mas o que será ? Talvez seja o nosso lado mais escondido, mais negro, ou apenas o nosso
lado verdadeiro, que nos coloca a nu,
sem etiquetas, protocolos que são estabelecidos pela
sociedade mas com a qual não nos
identificamos, por isso nos deixamos arrastar, cumplicies, na desventura de tantos sonhos que apenas sentimos e jamais
iremos tocar… Quando penso em alma, ocorre-me a liberdade de algo que nos faz
voar, algo místico que não nos pesa mas que se manifesta no coração …Algo que
nos faz jamais , cair e ficar no chão, dá-nos asas para nos erguermos quando já pensamos não ser possível.
A Alma faz-nos lembrar que estamos vivos mas, dá-nos a dor, faz-nos ir à luta, mesmo
quando ficamos de braços dormentes de tão desamparados estarmos…Seja por
destino ou não , a nossa Alma é o nosso mapa, em que as linhas se cruzam,
nossas rotas podem entrar em colisão ou não,
mas!! Seja destino ou não , creio que todos nós teremos uma missão a cumprir,
um papel que estava destinado, onde as respostas estão sempre em nós e na nossa
Alma. O Destino só nos vem dar um empurrão. Não tenho dúvidas de que existe,
mas não da forma como nós o idealizamos. Creio que a Alma é o nosso observador mais
atento, implacável, que sabe esperar pelo momento certo…Vou deixar-me adormecer,
olhando as estrelas, ouvindo em silêncio o sussurro na Terra, da Alma, do coração
e de tudo o que os meus olhos não vêm.
segunda-feira, 29 de abril de 2019
Hoje é no traço leve da
pele que me perco, desse rasgo em que me resvalo, porque já amei para lá de tudo aquilo que eu sou, até muito
para além de tudo aquilo que muitos são! Por isso calo-me, penduro as minhas palavras no cabide, dos meus
conceitos, que outrora definiam, agora definham…Chegamos a um ponto em que o
espaço deixa de ser por “nós” para um mero eu…Nos despimos desse
manifesto de vida que nos faz sentir
como roupas sem dono, pele sem corpo,
vida sem sonhos! Hoje escuto grunhidos, ruídos, gemidos, aproximo-me, vejo este
corpo escondido nas roupas, envolto em dor que se vai disfarçando nos
sorrisos que a pele untada de creme vai
deixando cair no silêncio das palavras, nos conceitos das formas que o pêndulo
do tempo estabelece neste espaço vazio…As lágrimas brotam no sorriso inacabado,
fonte que me banha sem medo nesta brisa que o calor transporta, sinto o mundo dentro
de mim, calo-me ! Agora opto por ouvir,
compreender o que já esteve tão perto, porque nem sempre o valorizamos!
Passamos ao lado de tanta coisa importante, esquecemos sentimentos que temos
no coração, desistimos de tudo o que nos faz felizes, deixamos o destino fugir
para nos sujeitar aos restos de quem não nos ama, entregamos-nos a uma cama
vazia feita de pétalas de sangue…Todos nós já tivemos uma hemorragia de
tristeza, ficamos anémicos, viúvos do sonho, nas pegadas da nossa historia mas eu,
insisto ao invés de dormir, opto pelo despertar …
quarta-feira, 24 de abril de 2019
Hoje o dia acordou feio e sombrio, correu em
mim um frio húmido, num vento grave que sabe a descontentamento onde a água
afoga a terra… Acordei assim nu, agasalhado pelo sonho, com estas palavras
beijando o papel branco onde não havia luz para o inicio de gestos!!! Hoje
liberto os sonhos e as distâncias dando braços à ternura fazendo cair as
ânsias…Hoje estou como uma criança de mãos vivas cheirando a vida, envolto
neste grito de saudade e nostalgia!!! Abro os braços uma ultima vez amputando o
adeus do dia… Os sonhos não têm cor, os homens não têm asas, as auroras
escondem as estrelas, os segredos sobem o abismos da alma nesta floresta de
palavras onde cravo um punhal na tela que pintei de mulher …Eu sei que nem tudo o que é vejo bom, nem tudo o que sinto me satisfaz, nem tudo o que caminho é pouco, nem tudo o que digo é verdade, nem tudo o que busco , encontro , nem tudo o que encontro é amor, mas se tudo o que procuro encontrasse, então teria encontrado o horizonte ...Por muito que este esteja distante, nele consigo ver tudo que quero, por isso tenho a certeza que algo me estará esperando lá!
segunda-feira, 22 de abril de 2019
Hoje disfarço a sede…Rendo-me, de boca fechada, deixando as mãos discursarem por mim, provocando a fome enquanto amadureço os sonhos ….Gosto de me sentir assim, fico irreverente, oceânico,
encontro as formas do mar, nos limites da minha vontade, ancorando as margens do desejo no sal que a sede deixa nas ondas, que, atormentam este rodopio de sonhos e pensamentos seduzindo-me, vergando-me, fazendo render-me…Crucifico-me nas preces, nas mortalhas da memoria que
deixei por despir, transcrevo ecos do meu querer, nos sussurros audíveis, onde vou
recuperando os aromas do vibrado dos meus pensamentos …Peço permissão
aos anjos, que me elejam juiz deste labirinto de espelhos que me roubam a luz ,
que quebrem a distancia com ventos , palavras de fogo, disfarçadas em
quilómetros , que me furtaram uma fatia da sanidade deixando-me este sabor
salgado a maresia sem bússola, no
alpendre desta assoalhada vazia! Quero arrendar este espaço, com versos que me
secam a boca de horas cheias de gente
impaciente, do pouco tempo que lhes espera… Há pessoas indecifráveis, jogam
formalidades com olhares de fogo, quebram gelo com mãos ardentes, alimentam a alma com a capacidade de ler o que
não está escrito, abrem a porta de lugares eternos, enchendo as mãos de frutos para
substituir a duvida pela certeza , só assim conseguem esquecer o sonho esquizofrénico do amor, que amnésia do passado
tanto adiou...Como diz o ditado popular a vida são dois dias e o de hoje já foi...
terça-feira, 16 de abril de 2019
Hoje apetece-me escrever embora sem ter para quem! A razão não sei, apenas vou escrever aquilo que não Hoje apetece-me escrever embora sem ter para quem! A
razão não sei, apenas vou escrever aquilo que não digo, aquilo que fica calado, aquilo que acaba por desaparecer entre olhares
envergonhados nos gestos ainda mais tímidos ainda... Há dias assim, em que
parece que perdemos o nosso sentido mais empreendedor de humanidade, há dias
em que já não conseguimos conter o turbilhão de sentimentos, que nos gera um
arrepio sempre que se vê que aquela pessoa que nos podia seguir, por quem o nosso coração chama, não passa de
uma ilusão, miragem que não conseguimos delegar para terceiros… Já tentaram
enganar o coração? Eu não o consigo enganar, por mais caminhos que tente traçar
noutra direção e por mais pessoas que possa colocar na minha vida, na realidade
falta sempre aquela que estará sempre ao nosso lado!, Como ignorar um desejo
que palpita em nós, como ignorar uma forma de estar! Tento centrar-me num outro
objetivo, mas não dá para esquecer o
nosso coração é mais persistente e mais lutador e acaba por não abdicar de princípios,
valores que são tão básicos que deviam de estar como inatos em todos nós humanos…
Mas não , muita gente tem o espaço e volume do coração mas não passa de apenas
um espaço enorme nos seus corpos que pulsa bate mas não sente…Acaba por ser
apenas mais um órgão que os sustem nesta vida! Raramente temos o que desejamos, e isso eu sei acreditem, nem sempre temos
aquilo por que lutamos. Mas desistir é o melhor caminho? Mas abdicar de algo
que preenche os nossos sonhos é a melhor escolha? Sinceramente não acho, sempre
lutei, sempre batalhei, sempre me esforcei e se acredito em algo luto até ao
fim, até a exaustão, porque mais vale me arrepender por algo que fiz do que por
algo que poderia ter feito… Já não nem peço muito apenas viver, já não tenho
muito mais onde renascer, aprender a criar laços onde não existem, a
criar conhecimentos onde nunca se partilhou ou a viver uma vida que nunca vivi.
Aprendi com a vida a não desperdiçar a sinceridade, a honestidade, oportunidade, de viver cada sonho, cada
vontade e foi devido a isso que hoje sou o que sou, que hoje tenho o que tenho,
e que hoje sou pragmático, mesmo por cima de falsas pessoas que só sabem
viver a vida que não é a delas. Cada um traça o caminho que quer viver, uns
erram à primeira, outros acertam logo e outros ainda traçam sempre caminhos
errados para a sua vida e acabam por cair nos mesmos erros vezes e vezes sem
contas. Não quero ser assim, recuso-me a enganar, prefiro partir e lutar por algo que valha
mesmo a pena...Uma Santa Pascoa a todos!
Hoje chove e , em mim também!
Inevitabilidade do tempo que nos faz ficar saudosos do verão, que antecipa o
outono … Sinto falta desse calor que parece um oásis no deserto que recuso
acolher , por isso chove em mim…Dispo-me em palavras, depois dos dedos, dos
sonhos, do corpo, dos dias, da vida, das historias, e volto a escrever porque ficam
apenas palavras, silenciosas , das velas que acenderam em mim ! Tenho hoje em mim essa pseudo
fogueira que não reduz o pavio … Esgoto a cera, ardo nas sombras, deste
corpo gélido que esfria na ausência de poemas que no meu olhar, se tornam, na
derradeira rima! Hoje perdi a madrugada , no ato de despir a noite em
mim…Deixei-me órfão nos braços da lua,
caindo nas cores com que pintei as palavras, colorindo o céu, sílaba a
sílaba como quem pinta a memoria de sonhos vividos, nas metáforas do corpo, atravessando o profano enigma onde
as palavras naufragam na raiz de um poema com a covardia dos silêncios, que nos
desertos choram areias…Hoje o céu chora e eu guardo o hálito das palavras
moribundas da farsa da vida, rescrevo-as nos braços da noite onde a solidão
percorre descalça as cinzas da mortalha do passado que não vivi , dos trilhos
de onde parti, nos sonhos que apaguei na saudade da humanidade que adormeceu para mim…
quinta-feira, 11 de abril de 2019
O meu coração tem asas que apertam a ausência,
tem saudade, tem boca que solta palavras de solidão...Quando escrevo não
pretendo ferir a sedução das palavras, nem arruinar os vestígios nos ecos que
se soltam ao vento, luto apenas por traçar uma linha no infinito como um
caminho até à foz de um rio...Não irei jamais fugir, da natureza que emanava de
mim, mesmo que com esta forma de estar venha a incendiar os momentos, por trazer
sempre o verbo amar nos dedos, para transfigurar a minha escrita!! Mas não me julguem
pois minha pretensão não é transfigurar as palavras esse é o caminho dos poetas
e não o meu!!! Sigo os meus passos degrau a degrau… como se o céu me chamasse
num voo que um dia sonhei, transfigurando-me a meio de sonhos inacabados ,
deixo que o meu coração vá esvoaçando , que busca a liberdade, da forma
que quiser, que busque as respostas que precisa para que não descompasse, para
que pulse sempre no ritmo da paz e da verdade...
terça-feira, 9 de abril de 2019
Hoje pediram-me,
ruínas do que já fui, mas eu, não vejo destroços de mim mesmo, não consigo
lembrar-me das vozes do caminho…Optei por construir uma fortaleza Para que nada me arruíne o olhar em diante! Não há
outros caminhos que possa transpor, a ponte que me segura, retém o medo que me
atravessou, sou incapaz de segurar, o fecho dos
olhos, perante o escuro, ignoro sombras que são apenas sombras, opto por
perceber qual foi o rumo que a luz tomou nos retalhos da memoria que se revelam
em múltiplos rostos! Escrevo, aqui agora sem memória, coberto de dias por haver, dias ilegíveis nas paginas da
minha pele, tantas vezes escritas na areia dos sonhos na praia perdida que
irrompe no olhar, as palavras que se afogam, vazias, num tempo que se esgota de
marés feitas pelo olhar casual da lua … Esqueci-me da memoria na aurora de
outro dia, cedendo este corpo na sombra de versos nas cores do silêncio que
entre os dedos se vão perdendo nas suas origens. Há murmúrios de sal que as lágrimas encaminham pelas trincheiras do peito, notas audíveis na voz rouca do coração que a noite reflecte nos céus na extinção da alma. O cio na palma da mãos escreve a indecisão do
olhar, nos seios do cais da espera , em cada
estrofe cedida no sabor dos lábios que o meu rosto oferece na desilusão, que se mistura grão a grão com o areal que sonhei deste barro com que moldei o
meu corpo sem molde…
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