Hoje falo do beijo , sim
do beijo, porque tudo num beijo é
misterioso . Ora vejamos, tudo começa na mera
vontade de beijar, que vem não se sabe de onde, lá dentro de nós ou de uma
atração por um pedaço de ombro, por um
pescoço destapado, ou por uma mão simplesmente parada na nossa. Basta uns
lábios semicerrados, para, sentir aquele
arrepio! E o que falar da velocidade do beijo, acho que quanto mais lento mais
falam…Sim , os beijos falam, dizem
coisas com uma rapidez que não conseguimos controlar…Imaginem um beijo apenas
no rosto, o que ele vos diz? A mim , ternura pura , respeito… Eu Já quis
inventar beijos! Mas.. O que mais nos
toca nessa arte? Será as mil formas de os entregar. Beija-se alguém quando se
escreve, beija-se quando no meio do dia nos preocupamos em saber dos nossos,
beija-se quando se escolhe uma música, beija-se
quando se planeia de véspera um jantar a dois, beija-se quando se fotografa o
outro num momento inesperado…Com isto, quero dizer que há beijos que são apenas
isso, mas há outros que são gestos que nos fazem sentir que cuidamos e somos
cuidados…Não é só os lábios que beijam, o corpo beija, a voz beija, a pele
beija, num simples abraço sem duração… Não vem nos livros , o que efetivamente
liga duas pessoas, a vontade de querer alguém, a ansiedade dum simples abraço,
a saudade de uma presença …Mas vem nos livros a dimensão que o amor pode ter, em quem o vive, é esse o orgulho maior na
vida de hoje! Seja amor de um filho, de Pai , seja de quem for, é isso que nos
liga à vida, muito mais que meros sentimentos , estar presente sempre sem
querer nada em troca… Há beijos que se passeiam entre as estrelas e o luar,
vivem a vaguear entre o espaço e o céu, entre a terra e o mar, entre as
palavras e o vento carregando nos seus sussurros o desejo da paixão que o beijo
possa despertar…Sabem , hoje falo do beijo que é um pouco do nada, ou talvez
seja parte do todo…Mas, o todo jamais
caberá no nada! Digo-o porque o todo que vira nada, nunca foi um todo…Hoje falo-vos de beijos, descalço vestido de fé numa viagem longa,imensa, que dói !
quarta-feira, 19 de junho de 2019
segunda-feira, 17 de junho de 2019
quinta-feira, 13 de junho de 2019
Hoje se
me faltarem as palavras no tempo que se desenha e eu não conseguir contar, como
foram as minhas andanças, descaminhos, perdas, achados, então, eu irei abrir uma
brecha nesse emaranhado de razão, para ao mundo mostrar como brilha um raio de
sol numa manhã apagada pela rotina….Eu sei que há e eu também as tenho,
palavras intraduzíveis de uma
vida de espera, que assinalam a normalidade da minha negação, a uma forma
pálida de viver! Se os nossos corpos não passarem de um casulo, perdem-se numa
queda livre como um desenho magico que só os deuses irão conseguir ver, nas
teorias, ideologias, crenças que os papeis jamais retratarão …E se deixasse-mos
de ter as palavras, já pensaram? Viveríamos o amor instantâneo !! Por isso hoje
estou esperando, talvez tentando salvar o meu tempo perdido, deixando a luz
cair para não aprender toda a verdade, resignando-me com o destino, porque não
preciso que ninguém me derrube apenas preciso que alguém me abrace enquanto
espero…Percebem porque sou exigente comigo mesmo…Hoje gostaria que estivessem
desse lado mais um pouco, a minha fé pode ser abalada mas jogo-me nas palavras
, levo-as nos ventos, como um tornado,
mensageiro de maresias onde a semente emerge desse sopro invisível no abismo oceânico
! Façam o favor de dar vida ás palavras, elas não são só depositarias de ausências
que comportam a escuridão…Estranhamente
fazem de mim abrigo, memória, obstáculo ao triunfo do espírito, cicatriz onde a
fenda da fé sorri do banal !
quarta-feira, 12 de junho de 2019
Hoje sinto que o meu conforto é quieto , parado, previsível, intimamente
estabelecido, como uma pedra, e por mais que cada detalhe seja analisado a sua
atmosfera é pálida como a cor de uma rocha que o mar não banha … Tudo porque a
rocha é previsível, confortável, confiável, estática… As pessoas passam e a rocha continua. Mesmo sem
sentir um beijo do mar, ela se renova, porque os olhares mudam, os sentimentos
também, mas os lugares são sempre os mesmos… Hoje estou assim , tentando fazer
combinações entre as palavras, talvez essas consigam dar brilho à rocha… A vida
é assim , temos vezes que perdemos no amor para ganhar nas palavras, talvez
essa seja a poesia da minha vida, ainda assim tenho o sorriso aberto, estrelas
nos olhos que projectam luz neste vazio que é o céu aberto…Se Deus mora em cada
detalhe, a paixão mora em cada detalhe também, cada toque em nós é sentido,
cada detalhe de beijos selados rasgam os sonhos e quebram distancias, fazendo o
infinito serpentear em nosso redor …Se não sentirmos essa sensação de divino em
cada pedacinho por nós partilhado então, nunca partilharemos o brilho da
vida que nasce nas sementeiras da terra, porque nós não somos terra … A única
coisa que podemos ser, é sonho, e fazê-lo fluir pelas palavras , neste pêndulo inerte
que suspende o infinito na espiral dos sentimentos
que afinal de contas pertence ao nosso espírito e jamais o levaremos deste desejo instantâneo
que é a paixão…Quando se desaprendem as palavras, vive-se apenas o orgulho , egoísmo que se vai tornando numa arma inflexível, implacável até nos afogarmos de vez…Podemos afogar -nos de apenas duas
maneiras: Submersos em água onde a morte é rápida e ritual; ou; submersos em vida
onde o corpo paralisa na rotina minuto após minuto, minuto após minuto….Tique Taque ! Como uma Rocha...
terça-feira, 4 de junho de 2019
Hoje
estou entre a percepção da estrada antiga e as braçadas a braços fortes contra a
maré das novas e tortuosas ondas que sustentam as multidões cheias de nada e
padecentes de essência própria… O mundo está repleto, mas de poucas pessoas,
sim , gente vazia de vida sistémica, que
sem reflectir aceitam e vestem as máscaras para poderem ser aceites e inseridos
em círculos que não os caracterizam, limitando-os na sua existência. Vivemos
neste Circulo de meras e repetidas cópias incansáveis de pobres paradigmas, tão
superficiais quanto os sorrisos que esboçam… Porque caímos nesse declínio?
Porque nos esvaziamos de nós mesmos, na
perplexidade do eu, cheios de orgulho por ser-mos, meros actores da realidade,
que se regem dum colectivo que nada mais é do que um conjunto de outros
vazios!! Porque tentamos procurar nos
outros aquilo podemos encontrar apenas em nós mesmos? Hoje vivemos num clima
desmedido de Orgulhos. E o que nos fere o orgulho, será ficar triste que nos tratem por seres
inferiores ou apenas por não notarem na nossa existência? O que quero deixar
claro é que o orgulho também pode ser competitivo no ser humano por natureza
própria de cada um , ao passo que os
outros sentimentos só o são acidentalmente ! É que o sentimento do orgulho não
está só em ter algo, mas sim, em ter mais e melhor que as pessoas do lado…
Podemos ser ricos , inteligentes ou bonitos , mas as pessoas podem dizer isso
sem ter uma base mínima de riqueza e beleza e inteligência ? Penso que não,
porque se fossemos igualmente todos
bonitos ricos e inteligentes não havia
orgulho em sê-lo. Porque temos de
fazer comparações, não estaremos a ser covardes e a descer a dignidade dos
outros e de nós mesmos? É esta ditadura do orgulho que corrói a
possibilidade do ser humano, se elevar a um nível espiritual que
dignificaria o bom senso, é por isso que me jogo nas palavras, porque faço-me
vento, , maresia, brisa , tornado …Umas vezes doce, outras vezes um sopro que
eleva a terra aos céus. Continuo preferindo jogar-me nas palavras , estas são o
abrigo da escuridão, na memoria e na promessa negada do obstáculo superado ….
sábado, 1 de junho de 2019
Hoje dispo-me em palavras mais do que na pele. Gostava de me
sentir sangue a correr dentro de alguém , escrever nomes nas rochas que o mar foi dando forma .
Seria esta a consciência que os meus olhos trazem no coração enclausurado no mergulho de sangue inocente
dos discursos vazios , das mentiras caiadas
nas mascaras dos corações empedrados em nós! Muitos falam em direitos, mas poucos se comprometem
em ter deveres…Outros cobram por posturas, ainda assim são incapazes de se
responsabilizar pelos seus próprios atos; outros rogam por justiça e compreensão
, apontando e condenando tudo e todos , lastimando a violência mas eximem-se da educação e gentileza… Sinto que não há uma assepsia
moral , não há mudança de valores pessoais , os abraços serão sempre laços,
filhos da saudade, esperanças, palavras de amor em silencio, brindes de carinho
que emanam do corpo, traços do universo que delineiam as reticencias do
encontro a dois…Poderia aqui falar em tanta coisa mas troquemos apenas palavras
como quem abraça um corpo, e quando a noite descer em nós vamos todos deixar a
espuma escorrer pelas silabas onde ensaiaremos um novo poema que tenha a
pergunta e a resposta , porque há quem abrace e quem abra apenas os braços para
o amanha…
domingo, 26 de maio de 2019
Hoje eu vejo o que são os outros! Nunca sou
apenas eu, nem as palavras serão sempre e só minhas, porque nem eu possuo assim
tanto mar nem tanta terra, palavras são apenas a vida que ainda percorro, para
que não coloque os outros onde não querem estar mas ainda assim partilho o que
escrevo. Escrever é algo que se deve fazer de forma totalmente desprovida de
egoísmo, permitindo que quem nos fornece o sumo, seja realmente o protagonista,
e que o que não sabem ou não conseguem dizer, seja dito por mim, da forma
certa…Através dos meus olhos entendo do que padecem, que lágrimas choram e quão
abertos são os sorrisos. Já estive em algumas histórias, já experimentei
momentos muitos iguais e outros absurdamente diferentes, mas mesmo que em
corpos e almas distintas, mesmo com corações que batem em ritmos diferentes,
consigo ver para além do que vêem os outros e sabe-me, na maioria das vezes,
muito bem. Já te vi a ti, a ti, e a ti também, por diversas vezes e soube o que
dizer de cada vez que o fiz, porque pelos meus olhos passam sentimentos que
todos deixamos escapar, e eu consigo sentir! Viver meus amigos por muito que
tenhamos que subir estradas íngremes é uma dádiva mas fatal…Moral da historia
ninguém sai vivo daqui por isso vamos com calma por isso faço-me caminhante em
busca de onde sou uma matriz de estrada…Se quiserem sigam por mim!!
quinta-feira, 23 de maio de 2019
Hoje sinto o incêndio que queima cada pedaço do
meu corpo, do meu cio... são 3 da manha olho o céu estrelado que penetra no meu profundo vazio e é por esse
caminho que sigo, por entre o olhar e o brilho das estrelas…Olhem-me sou uma
chama intensa, sou um mar de lava adormecida, sou, o eclodir dum corpo nu sobre
o horizonte , sou a água fervente que inflama a mente na devassidão e na
tempestade. Eu já fui a força dum vulcão em plena erupção!!! Hoje sou apenas o
despertar da letargia, que os meus dedos transpõem em puros sentidos... Hoje em dia, sentir é esculpir uma obra de arte, é pintar o céu com os tons da lua, como se tudo em
nosso redor crepitasse num fogo suave que nos derrete os sentidos. Hoje amar
não é só desejo é também conhecer todo e qualquer segredo, descobrir todos os
lugares onde nos guardamos, é libertar as loucuras que escondemos nas fantasias
a sete chaves fechadas. Hoje já não sou capaz , nem quero quebrar os limites que
fundem corpo e alma, desejo e luxúria, que fazem dos sentimentos a mais
profunda sensação. Prefiro percorrer o silêncio dos meus gemidos, percebendo as
curvas que os contraem, a ondulação cadente com que os sonhos ficaram suspensos
nas minhas mãos…Muitos de vós Dir-me-ão que escrevo apenas letras, descrições ,
utopias , ilusões mas nesta amalgama de sonhos vocês todos sentem-se parte
integrante do meu presente narrado nesta saudosa viagem que não me canso de
inventar…
terça-feira, 21 de maio de 2019
Hoje
falo-vos de sonhos , porque, tenho sonhos que não cabem em mim, mas também que
não sabem o ser…Será que há forma de os aprender? Talvez até eu seja um mero aluno da inaplicabilidade de vida, não sei! A vida está sempre seguindo e se despedindo de
nós, com os pedaços do seu existir a passar pelo nosso olhar …Tal como um Rio,
flui, levando-nos e trazendo a fé no sabor das marés. O tempo não para , o
mundo está sempre girando, alinhando-se, levando-nos ao porto de destino, onde
chegamos à conclusão que falta-nos o tempo, urge tudo o que se perde entre os
dedos, ironia da vida é essa, ai tudo passa a ser imaterial num crivo volátil
fazendo -nos viajar à velocidade da luz , chegando a sonhos que se passeiam em
nós inobserváveis ….Todos perguntamos, onde andam as sombras dos nossos passos?
Onde andam os nomes que queremos chamar? Onde é o caminho correto que se possa
chamar de rota ? Onde é a morada do destino?
Perguntas e mais perguntas que ninguém faz, porque não as sabem responder! É esta a pagina
que escrevo aqui, como uma folha de mármore, traço a rota proibida dos meus
sonhos, envolta de corações frios de hálito sem nome, na luz que fecunda bagos de segredos na
alvorada interdita nas paginas de paixão violando a viuvez das palavras …
Ofereço-vos a minha nudez nas palavras, circulando-as num caminho sem regresso,
como se as curvas do tempo me procurassem na reta onde o passado escoou-se …Se a
necessidade apenas fosse vontade , se a vontade ou menos fosse necessidade eu
deixar-me-ia levar para um futuro onde nunca vou pertencer …
domingo, 19 de maio de 2019
Hoje, metade das minhas palavras sobressaltam-me um grande desamparo,
sinto que tudo me abandona, não há nada a meu lado, nem sequer os olhos que por
detrás contemplam o que escrevo, não há atrás nem adiante, não há começo nem
fim, nem tão pouco um muro para saltar...Estas palavras são uma esplanada
deserta, o dito não está dito, o não dito é indizível, os olhares desaguam
devastados num mar de sal negro, num reino cego!!! Não consigo deter-me,
calar-me ou simplesmente fechar os olhos até que brote de minhas pálpebras um
alfabeto ondulante sob o vento do sonho da maré numa valsa de onda e esta rompa
o dique que me enclausura...Posso até esperar que o papel se cubra de astros e
se revele de palavras enlaçadas, neste escrever sobre o já escrito e repetir a
mesma palavra na metade do pensamento, em sílabas de tempo, letras rotas, gotas
de tinta, sangue que vai e vem e não diz nada e me leva consigo...Sopro os
gritos da alma pelos dedos numa poesia mal escrita estanco dor em prosa!!!
Sinto-me em palavras cuspidas num papel de qualquer jeito, um dia organizadas
outros sem métrica alguma...Sou uma pagina marcada, um desenho mal acabado uma
pintura ao acaso que tenta esclarecer o mais profundo, sou um rascunho do mundo
que nada nem ninguém consegue passar a limpo!!
quarta-feira, 15 de maio de 2019
Hoje
no meio desta noite de verão vejo com alguma clareza o céu, que uns dias está
pintado de chorão, em tons de cinza outras vezes azul como um clarão…Como a
vida, os céus reflectem momentos em que não vemos nada à nossa frente, estamos
tão perdidos dentro de nós, não encontramos ninguém que seja capaz de ler o que
vai cá dentro de nós, sentimos que a tempestade está em cima da nossa cabeça,
precisamos de uma luz ao fundo do túnel e não vislumbramos nada, procuramos
respostas, mas!! Surgem mais perguntas, queremos compreender a vida mas, nem
sempre nos é possível ! Somos humanos e erramos, erramos quando estarmos à
espera de algo…À espera que alguém diga que temos valor, à espera de alguém que
nos ajude a caminhar em frente, à espera que alguém acenda a luz no nosso
caminho, à espera que os outros saibam ler o que está escrito no nosso coração,
à espera de um retorno de afeto, à espera de um novo objectivo no horizonte, à
espera que alguém pare a tempestade e traga o sol... e perdemos horas, dias,
meses e talvez anos à espera de algo...Não vale a pena esperar por nada nem de
ninguém. Temos de ser nós próprios a acender a nossa esperança, temos de ser
nós a iluminar o nosso caminho, temos de ser nós a puxar pelo nosso optimismo e
temos de acreditar mais em nós . Enquanto
uns dormem , outros existem no oculto das palavras , entre a noite e o
amanhecer…A vida é assim não podemos dormir, nem aconchegar na desmotivação, há
que viver conquistando mais um dia!
sexta-feira, 10 de maio de 2019
Hoje
tive um sonho , onde vivi e deixei o desadormeço dogmático de quem desnuda a escuridão da vulnerabilidade
no amor de palavras vazias …Fico expectante com a forma como ousei invadir o
mundo dos sonhos, rasgando a pele macia na escravidão do eco audível, nos ouvidos suados de tanto escutar memorias de
uma revolução sombria que a humanidade ainda cultiva em mim! Não discuto ódios,
racismos, discriminações , não me envolvo em cortinas de fumaça, que desfiguram
os rostos …Opto por estar no areal, sozinho… Assisto à noite de sentidos
adormecidos, destilando solidão, nestas margens onde faço parte do fluxo da água
que me molha os pés! Deixo me ir…Vertendo-me, esgoto-me, deixo-me arrastar,
deixo desaparecer o passado que flui até à maré, deixo de resistir á nudez que ao rasgar as
minhas vestes deixei cair de mim! Sinto-me um fugitivo que corre de um povo opressor, misturo-me neste oceano, que me transcende e impulsiona a minha
existência a percorrer caminhos que me
restaurem, me transformem , me façam redescobrir o areal fértil onde as minhas
lágrimas germinem conexão nos corações moribundos... É este salto de fé, que me leva a falar de sentimentos, sonhos, palavras que me tocam de uma forma única, porque simplesmente optei por não fechar a alma , ou, pelo menos deixei-a livre de forma alcançável nem que seja pelas palavras...
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