Hoje
na noite escura, não reconheci o caminho, como se a cegueira
da visão me bloqueasse os sentidos, enrolando nela as emoções e não me
deixasse reconhecer as cores. Fico perplexo com o desnorte do
caminho irregular que se desenha aos meus pés, opto por caminhar na berma acompanhado
por sombras e águas vestidas de reflexo
que deixam o meu olhar vulnerável…. O dia Acordou e nada mudou, chove gotas de sol, pétalas de
luz crescem nos ramos secos das árvores despidas, sustendo as ondas do mar
longe das gentes , que parecem viver de braços escondidos como os seus tesouros
se escondem da infinita eternidade…Hoje, a noite clareou , na metamorfose do dia, fazendo crescer os segredos e
mistérios nos espíritos inquietos que desaguam na minha existência. Nem sempre
é fácil transcrever ou escrever coisas que vem na mente , as ideias vem e vão,
mas fica sempre uma insistente e por vezes nem a queremos escrever…Mas!!! Faz-se o
dia, e as mãos trémulas buscam a consistência do toque, no olhar que se afunda
entre nuvens e nuances de azul que conduzem o horizonte desbotado e distante .
É nesta vista mais densa que consigo viajar, no tempo, no corpo, estabelecendo uma paridade
do corpo e Alma…Sinto o gosto Vulcânico misturado com as cinzas da minha lava
que arde que me queima a chama , deixando-me sem combustível para acender a labareda do meu existir nestes mil km de distancia entre a noite escura e o dia
que nasceu…
quarta-feira, 18 de setembro de 2019
quarta-feira, 11 de setembro de 2019
Hoje venho
aqui para dizer que, ontem me dei conta do tempo que me falta para vir
aqui…Pode parecer que a inspiração anda
adormecida! Mas, não… Sei que somos feitos de instantes, alguns belos, outros,
nem tanto! Alguns, alegres, outros
tristes, alguns, uma eterna confusão… Mas, são esses instantes, que somados me
fazem escrever cada historia e é isso que nos faz ser únicos.
É nos pequenos instantes, que
construímos nossa personalidade, moldamos nosso caráter, amadurecemos e
adquirimos sabedoria…É nesses instantes que, podemos ver algo que jamais
esqueceremos, ou sentir algo que não havíamos sentido antes, mergulhamos dentro de nós para nos toleramos um pouco mais, quem sabe assim, se possa
colorir mais a vida. Há pessoas fantásticas , que passam por nós por breves
instantes, deixam marcas difíceis de esquecer o que contrasta com outras que
nos cruzamos diariamente e nos esquecem, e esquecemos facilmente ! Tenho dias que vejo poesia no caos da vida,
não há uma ordem humana para encontrar a beleza numa selva…Por muito que
caminhemos descalços não sentimos a erva húmida da terra nem o calor das suas
entranhas, caminhamos na vertigem do coração das montanhas, entre florestas e
nascentes orvalhadas em noites de prata, esta é a poesia da natureza selvagem…
É nessa irreverencia que somos brisa na energia oculta das arvores , criamos
desprendimento da vida, no decorrer dos minutos, em que o presente se torna passado
e o futuro presente…Este é o palco onde a impermanência do encontro se torna no
desprendimento da Alma, desligo-me do derradeiro desfecho e escrevo a minha
pacificação que me veste de felicidade genuína…
terça-feira, 3 de setembro de 2019
Hoje
vou contar-vos uma coisa, uma coisa que muitas vezes esquecemos e isso acontece
quando vivemos a vida em função dos
outros, sim eu sei que acontece, todos
nós temos as nossas prioridades e isso leva-nos a acabamos por esquecer de nós.
Esquecemos do que somos, do que era o nosso sonho, aquele sonho que era apenas nosso. Não é fácil, fechar uma parte de nós, e , adormecer algumas coisas que eram importante para a nossa realização pessoal,
mas!!! Muitas vezes, não temos escolhas. Faz-se necessário, trocar nossas
prioridades, deixar vontades em gavetas, para dedicar ao que se torna parte
fundamental em nossas vidas, então quase deixamos de existir...Eu já o fiz, certamente ainda o faço, mas tenho consciência
disso, é como se adiasse os próximos capítulos da minha vida, dando uma pausa
que acaba por se tornar definitiva…Só que, lá fora, a vida continua. A pausa, é
só dentro de nós! Então, fica um vácuo, um espaço, um caminho entre o antes, e
o agora, o agora e o depois. Não há segundas chances, não se emenda a história.
Não existe uma ponte, nem um caminho para voltar e fazer uma visita ao passado,
para depois retornar, dando um nó ou um laço para unir as duas partes. Ando
com uma saudade estranha, do que poderia ter ou ser, nesse vácuo, nesse vazio que
faz borbulhar uma curiosidade de como seria eu, nesse espaço que ficou em
branco… Saudade de conhecer-me nesse universo que ficou por preencher com os
meus sorrisos, com a meu olhar e do
cheiro da chuva nas pedras desse lugar... Que não pude empilhar e construir
esse forte que hoje me faz falta para me abrigar…Hoje estou assim simples mas
fazendo uma utopia com o complexo da vida
quinta-feira, 29 de agosto de 2019
Hoje
sinto o cheiro a um Outono que se
avizinha, a minha alma elege-o como a mais rica estação… É ele que pinta meus
sentidos com as suas cores, seus aromas,
e essa sensação de despedida que deixa no ar, vai-se transformando em
saudade… Talvez seja o melhor momento para virar paginas, desse livro, que tem sido a minha vida escrita e descrita
nas palavras que se vestiram de sentidos e se fizeram emoção, na esquina do
pensamento ! A dor muitas vezes não se entende, escrever é como lavar a
alma, secar lágrimas, amar e sonhar…As palavras são uma embalagem onde cabem
todos os sentidos ou aqueles que se podem partilhar…Nem sempre são sentidos
assinados, sim porque sei há muito que copiam textos meus, mas !! Se formos a
ver , isso não me preocupa…Os meus sentimentos são iguais a aos teus, os
vossos, aos humanos comuns…Não pensem que vou deixar de escrever, não, não o farei, até porque aos milhões de
cliques eu acho que devo algo ! Uns assumindo-se como seguidores , outros
anónimos visitantes e outros invisíveis e discretos, que vão lendo, na sua
subtileza o que sinto …Se não escrever , acho que deixo de acrescentar vida aos
meus sentimentos, por muito que eu às
vezes sinta vontade de encerrar a vida deles, eu recuso-me a apenas guardar lá
bem no fundo o que a minha mente e alma palpitam. Jamais guardarei o que me
fere e o que me faz sonhar , prefiro perder-me
no meio das preces dos Deuses, do que deixar o meu corpo onde tenho vivido, sofrer da fome do esquecimento…É
a saudade que nos faz sentir que somos feitos de sentimentos, , formas ,
memorias, historias, momentos, silêncios, paixões e dores repetidas. Somos feitos de
amor, lugares, desamor, sorrisos , lágrimas , somos todas as estações e instantes
de todas elas …
quinta-feira, 22 de agosto de 2019
Hoje faço-me apenas de humano, sulcando os buracos que deixei nascer no meu peito. Viajo para além de todo o horizonte,
para lá do eco da humanidade , onde se decide
se mais vale ou não, estar parado de frente para os pequenos e infinitos
abismos que alguns transformam em entradas para que outros apenas tenham de
mergulhar…Cada dia que se finda , coloco o tempo na cauda da promessa , que
se gera na semente da luta divina ! Para além do que nos é possível,
enquanto humanos , sonhamos alcançar os abismos intransponíveis nas barreiras dos corpos que se unem como
mãos e se tocam, beijam e perdem…não semeiem em mim a potencia do ressentimento,
porque somos distancias em corpos opostos que se mergulham na possibilidade de
esbarrar na barreira de outros e isso dói…Construo o meu cais, de pessoas de peito aberto, que
despertam gestos, nas suas palavras incomportáveis, que voam nas marés em ondas
rasas, escrevendo olhares que afundam
desejos ...Sou apenas mais um humano que luta corre , cai, e muitas vezes nem
consegue sair do mesmo lugar, sinto-me indefeso , pequeno perante os passados que espreitam…Todos nos acusam, todos nos sentenciam como se fossem eles a tomar
as decisões das nossas vidas! Isso leva-nos a alhear-nos da terra, da vida, das
mentiras e verdades que a constroem e nos fazem mergulhar no nada… Como se tudo
fosse mais um nada, e nós o Universo desse nada!
terça-feira, 13 de agosto de 2019
Hoje há um céu enorme em tudo o que tocamos ....Sem duvida que há e um dia tive uma proposta de amor vinda da alma onde havia um universo de palavras simples por dizer, onde havia um espaço imenso que se separou pela dor, onde nasciam olhares sussurrando o amor… Houve esse momento na minha vida ... Que deu importância à minha existência, mas hoje já não há lugar para a reinvenção das sombras só aguardo pelo nascer da manhã , esta sim a inevitável luz que se fez na minha vida presente … Hoje vou falando comigo mesmo como fazem os loucos, enquanto ao meu redor sinto anjos a esculpir no céu!!! Chego a convencer-me de que tudo é possível, sinto uma força imensa, invisível, Lá fora no céu há agasalhos de luz, afagos da maresia esbarrar nas pedras , deixo-me embalar pela rebentação das ondas e adormeço sem a esperança do amanhecer, misturando-me com as cinzas da tarde, das palavras que aqui vou transformando num livro antigo de culpas devoradas pelo fogo que faz de mim um trovador surdo , vagabundo , que bifurca o coração deste mal sentido, que derramo nas mãos pesadas do desentendimento, por isso deixei-me perder neste mundo…Hoje sou uma estátua cansada, que baixa a cabeça, no aconchego de uma casa vazia numa reza, sem terço, que procura esmagar esses dias de frias recordações pois é tão urgente não atropelar o começo…As ondas esbarram nas rochas e não há nenhuma que resista à violência da raiva deste mar que Deus exalta sobre mim , onde anda a mulher que congeminou feitiços de amor que o vento fez cair sobre mim!!!??
segunda-feira, 5 de agosto de 2019
Hoje nem a musica
entra no meu corpo , devoro minha pele como fogo incontrolado, que engole as
matas , os campos , as casas… Não há brisa que nos conforte, para quê entregar
os pensamentos neste fogo apertado que despe o solo e deixa o caminho repleto
de imprevistos roçando as esquinas e ruas que deixam as memorias engolir
bairros , vielas, ruas e labirintos que sempre nos acompanharam na caminhada…Há
bairros a desmoronar, mesmo com esforço esgotante os heróis caem um por um na
calçada , nem as igrejas abençoam os
padroeiros destas freguesias…Batem as portas , descem dos altares, anestesiando
as musicas que outrora arrepiavam os
instrumentos que emprestavam as notas para os poemas de amor! Hoje as lágrimas podiam cair dos céus, serenamente atravessando as chamas do desejo, rasgando
bloqueios e escorrendo pelas calçadas turvas, acomodadas e esquecidas nas horas
de impotência …Há maquinas de rasto no caminho, rasgando constelações de vida ,
retirando vida para proteger a vida! Hoje ficam as palavras no lugar das
borboletas, da vegetação, amo-as , troco-as pela primavera que vai demorar a
vir, pelos cheiros e cores que tão cedo não se irão recompor … E Vocês que
assistem ao exterminar da vida no nosso “ interior” que direi vocês?! Que olhar
vos resta , que armas poderemos juntos usar para regar as palavras que pouco
explicam mas que já pouco mais que elas resta…
terça-feira, 23 de julho de 2019
Hoje digo-vos que podemos amar uma pessoa que
não existe. Ou o amor é exatamente isso, amamos virtualmente e projetamos tudo
que nos falta em alguém, a partir daí, vamos moldando nossa metade em outra
metade!!! Somos doentes ao reconstruir os cacos que nos moldam? Não. Será que
nossa vida deveria ser feita como um painel, juntando pedacinhos de pedras sem
formas, formando belas imagens? Como ilustraria a minha vida, se assim pudesse?
Quais cores usaria? Como perceber a matemática do amor? Dois mais dois ou dois
para lá, dois para cá? É metafísico ou é altamente químico? Existe medida?
Tantas perguntas mas agora pergunto como duas almas diferentes se encontram em
meio do caos que vivemos? E, o mais ilógico, como almas diferentes convivem
superando egoísmos e caprichos? acreditem uma pessoa pode amar alguém que nunca
viu!!! Digo-o porque o amor é algo maior que os cinco sentidos... Banalizamos
tudo que realmente é importante, caminhamos muitas vezes com os pés no chão,
mas sempre com a cabeça no mundo da lua. Eu, que sempre tive tantas perguntas,
me calei quando percebi a resposta...Hoje eu sei que há dias em que não nos
conhecemos, outros que esquecemos que vimos pela primeira vez... É ai que
deixamos de nos ver pela primeira vez para sempre...
segunda-feira, 22 de julho de 2019
Hoje confesso que há muito que não moro nos livros, não escondo que tenho saudades de ler , mas recuso-me ler-me , sinto-me envelhecido pelo tempo.. Perdi a infância, esta já é longínqua do meu destino…Escrevo muitas vezes sobre o perfume da nostalgia, vou esculpindo nas palavras as horas vazias, o afecto forjado nas noites serenas e frias, onde propago silêncios e desejos que transponho do papel para as lágrimas que me beijam o olhar nas asas desta face vazia. Sou o mesmo de muitos outros textos, moro neste livro onde o amor é o oficio dos sonhos, não escrevo versos mas, partilho palavras que se colam ao corpo, no pequeno fascínio da nudez da luz indecisa no caminho que as estrelas traçaram para mim…Já escrevi sobre enganos, já dedilhei o medo nas águas da minha praia, já parei inerte subjugado ao frio de uma manha a tentar descobrir as coordenadas dos meus sonhos , mas!!! Hoje sou apenas um fascínio de palavras teimosamente procurando um espaço meu dentro da vida…
quarta-feira, 17 de julho de 2019
Hoje é nos gestos imperfeitos que suavizo curvas, destranco portas,
afasto cortinas e instalo-me encima de tudo o que simplifico… Atropelamos em
rascunhos traduzidos a química inesperada. Comparamos cores antagónicas na
tentativa de arrebatar a vivência de outro alguém. Continuaremos a achar que o
conforto está do nosso lado enquanto nos alheamos de protocolos que teimam
diariamente em nos fazer representantes de uma inquilina a que chamamos de
solidão…vamos desta forma fermentando o mosto que nasce em nós, enquanto
sóbrios, aguardamos o vinho maduro dessa paciência…Eu sei que se beber dessa luz que apaga a noite em mim, tudo
acontece no sonho! Tenho em mim esse enorme
defeito, mas eficaz, de defender o meu espaço concreto, se não conseguir manter-me
inteiro , jamais serei integro e serei certamente algo a mais no espaço e no
tempo…Se eu beber dessa luz que me persegue, manter-me-ei na busca da realidade
e estarei sempre prestes a um novo recomeço, um novo sonho... Hoje sei que esta embriaguez é só
a indiferença que nos abandona no fim de tudo, por isso antes de ser mosto
deixem-me ser as uvas frescas na videira da vida!
terça-feira, 16 de julho de 2019
Hoje se me
tocassem nos sonhos, eles beijar-se-iam como a luz dos olhos que me persegue no
ar sereno das rimas, rimas que as
palavras escondidas revoltam no desejo escondido do refugio do meu olhar… É no
mar que corre pela praia que desaguam os barcos aprisionados , segurando os
seus pertences nas redes que anos a fio resguardaram a sua luta para uma outra
maré! Há gaivotas amedrontadas que circulam descalças pelo areal, carregam voos picados nas suas asas
feridas pelo horizonte, escondem nas
penas as amarras que pelo tempo se multiplicaram nas vagas que o oceano
protagonizou. Há gaivotas descalças fugindo das ondas desejosas de chegar a
terra …elevam-se para os céus, levantam-se desfazem desejos na
praia que alcançam, morrem na areia e retomam o seu destino com a mesma força que
lhes dá vida e de novo a praia para se perderem ….A vida constrói-se através dos confrontos, lutas
constantes para alcançar sempre mais, cabe-nos a nós, saber que passo dar, para
esses confrontos ultrapassar, como as ondas do mar... Nós temos obstáculos uns mais íngremes que outros, mas todos nos
fazem escalar, elevar, mas isso, não nos dá o direito de ser cruéis , nem magoar
nem ofender quem quer que seja! Hoje eu conheço-me melhor que ninguém, sou eu quem
diariamente veste a minha pele! Posso ser e sei que sou, um enigma, mas sou o
que fazem de mim, e o que faço de mim! Se aquilo que aqui escrevo parece estar assente num paradigma de um
tecido grosseiro ou banal , do ponto de vista psicológico é , no entanto,
apenas um ponto de vista da humanidade , um fragmento de um ser . Eu mesmo nada mais...
sexta-feira, 12 de julho de 2019
Hoje gostava de viver com o pé na primavera, esta sempre me ofereceu a ilusão da grandeza
humana, quando o trágico e o cruel nunca
me serviram de consolação. Hoje sinto que estou com uma pitada de ironia nas
mãos , ela consegue brutalmente revelar-nos a insignificância de tudo, tudo o que é construído
pelo risível, pelo irónico faz-nos viver na condição ingrata e egocêntrica,
como se os outros não interessassem e só nós devamos opinar…Entre tantos ofícios
que posso ter, hoje exerço este que não me pertence… Como um patrão que tudo
julga, ignorando que nas suas mãos
também leva as rédeas do infortúnio … Gosto de escrever na obscuridade , mas
não me confundam , apenas para ser dono das minhas cinzas , como quem dispara
contra a morte! Hoje posso estar um pouco irónico, descrente mas eu já
acreditei que eram os muros que separavam os Homens, as terras de outras terras
, mas!! Tudo os pode unir, não há muros somos nós a eleva-los nos nossos olhos, essas muralhas da vida…Posso estar irónico mas gostava de falar era de amor, daquele sentimento que não mente, que não é rico nem pobre , apenas nobre...Era desse sentimento que queria falar, que ninguém vê, mas que anda por ai...Era do amor que queria falar-vos, desse que só um olhar sente, gera e prolonga as palavras, vagueando pelos cabelos e desaguando nas veias ! Percebem onde esta a primavera?! Esta está no sentindo que viaja pelo espaço , rasgando desejos adormecidos, libertando todos os que de amor padecem, a cada silêncio que nos aconchega na voz, fazendo sair sons de lábios fechados em direcção ao infinito..
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Hoje até podiam sentar-se na minha cama e contar-me mentiras... Que o amor tem a forma da minha mão ou que os meus beijos são perguntas qu...