Hoje
as ruas estão desertas de amantes de esquina,
pobres pessoas que escorraçadas nem sabem bem pelo quê, vem ao longe o
jardim imóvel como uma estátua ao abandono esperando o próximo Dia !! Hoje
escrevo com a certeza que as palavras de repente fogem, ganham vida própria,
correndo pelos seus caminhos …Começamos a escrever uma coisa, mas quando damos conta as palavras deixam de obedecer ao
nosso pensamento, não é que soltemos as suas rédeas por assim estar definido,
as palavras é que ganham destino próprio e não conseguimos conte-las ! Sejam
palavras escritas ou faladas elas levam perigosamente sentidos que mais cedo ou
mais tarde se soltam…É possível através do silencio comedido domar a voz e as
palavras, mas!! Palavras escritas tornam-se completamente impossíveis de serem
domadas, seja por escritores ou não, duvido que alguém consiga levar a cabo as
suas linhas sem que estas tenham dado ziguezagues e mais voltas, transformando-se
em algo apenas parecido com o desejado! No nosso texto temos sempre uma
idealização que muitas vezes não se consegue firmar sem que o desfecho não
altere o sentido desejado. Moral da historia, a escrita de cada um acaba sempre por criar vida própria que nos
acaba por alienar, cada autor , ao seu texto.
É como se fosse um grito, que viaja pelas ondas do espaço, contando
lugares longínquos e vai avançando, ruidosamente pelas fendas das ruas , praças
, invadindo casas assustando as pessoas levando pensamentos a todos os lugares
e a todos os seres… Tenho em mim o grito , essa palavras medrosa, desesperada,
muitas vezes arrogante, outras vezes forçada, encurralada na euforia da
salvação , que a rouquidão esconde, das guerras , dos gritos de todos os sonhos
que o ser humano ainda leva em silêncio para um dia gritar… Fechem-se apenas no
grito da voz aguda da exclamação sonora , do pedido de socorro que penetra em
cada um dos voluntários espontâneos que todos somos, embriagados pelo medo,
desespero, onde nos fazermos tentar
ouvir no alto do cume da montanha , mas
todos nós sabemos que a montanha não exprime sentimentos , é um corpo nu que se
veste de luz e entra pelas nossas persianas da vida trazendo as folhagens que
decora o meu quintal…
quarta-feira, 18 de março de 2020
quinta-feira, 12 de março de 2020
Hoje dancei nos rumores dum corpo…Desenhei
a febre nostálgica das palavras que esculpi no olhar. Habitando um jardim sem estações descalcei
as águas do tempo nos espelhos da contradição que germinam as sementes do meu
olhar… Fiquei sem nada, levei as mãos aos bolsos e nada sobrou a não ser poemas
e palavras sem entoação! Este é o retrato de um homem quando já não é
Jovem, existe memorias de barcos de
infância que navegam sobre os ramos inquietos que se despregam das folhas
amarrotadas de uma vida. Os anos vividos são degraus e esta vida uma escadaria
, a porta de entrada enorme e não há forma de a fechar, entram raios de sol, astros, anjos, sonhos ,
vendavais mas tudo entra na escadaria…Degrau a degrau a ascensão é lenta, e
pintar os céus era o meu sonho, insana mente !! Que chega a ser mais forte que as
cores que pinto, um ilhéu pequeno quando tudo o resto é grande, até o tédio, a
vida, os das são enormes com as noites mais compridas…O mar esse é feroz , rude
ou sereno, como um narcótico, como um desejo que tento prenunciar com esta voz
enrouquecida , quase sobrenatural que a solidão eleva como se dum farol eu me
tratasse ! É verdade…É que eu, sou do tempo em que haviam amoras nas bermas das
estradas, sou do tempo em que os morangos cheiravam na boca, os frutos amadureciam nos ramos das árvores, e
os primeiros versos envergonhados de amor
eram escondidos nos cadernos da escola…Éramos puros, naquele tempo! E hoje
?
domingo, 8 de março de 2020
Hoje digo-vos , em tempos cheguei a ter à porta do meu quarto vazio as malas feitas! Dentro delas abriguei o coração por estar cheio e demasiado cansado mas, já me habituei a conviver com o seu peso, nem eu o noto já… Porém continuo a imaginar que tenho um sorriso nos lábios pois eu já tive as malas feitas mas não tinha nenhum destino. Parece ridículo imaginar-me ir embora outra vez…Chego a sentir essa vontade de virar costas ao passado… Mas hoje sei que as malas feitas sempre foram uma promessa…Nada Mais! Uma promessa de que a seguir virá algo…Talvez melhor ! Ainda que essa promessa seja apenas mais uma mentira que nem sequer vou querer ou conseguirei ouvir. Como somos estranhos, fazer as malas, faz-nos felizes !!! Imaginar-mos apanhar um novo trajecto, ir embora sabendo que não voltamos. Faz-nos felizes deixar para trás os lugares onde não somos felizes. Mas eu já tive as malas feitas à porta, o quarto vazio e a melancolia do que estava a deixar para trás. Sensação de que estava a fugir. Estava a fugir de mim. As minhas malas, a minha bagagem sempre foi de recordações e não de pessoas. Porque levo comigo apenas o que me tocou a alma e não aqueles que tentaram anular-ma. È verdade há anos que deixei as minhas malas feitas mas o meu quarto está cheio…Não é por querer ir-me embora! É porque fiquei acorrentado ao passado . Sabem porque fiquei acorrentado? Apenas posso dizer que sinto saudades do passado, sim do passado que aconteceu há anos e do passado que aconteceu há minutos atrás. Tenho saudades do passado porque o presente não dura e o futuro é incerto. Odeio o incerto além disso, tudo o que tenho, são apenas as malas feitas e lugares onde ainda não tentei ser feliz
quinta-feira, 5 de março de 2020
Hoje posso partilhar que até tenho tido sonhos, como quem salta para as nuvens,
viaja pelo céus, mas eu nunca desembarco fico sempre flutuando lá... Eu
chego a procurar nos céus mesmo quando este entra em erupção, inflama e
arde a vegetação que fica em baixo e mim...eu tenho sonhado, com brisas frescas
de verão, acabo sempre por escorregar , meu corpo vira gelo como um destruidor
do paraíso...Sob implacável, céu rico, sinto os anjos a passar por mim, quando
a inteligência em mim invoco, e como agora é difícil fazê-lo... Mas com o tempo
tudo se resolve e ser humano é amar, e mesmo quando for demais eu não estarei
pronto para desistir...Cada respiração se torna uma oração, há dias que o
coração bate assim, fumo mais um
cigarro, é como se, a ansiedade tomasse conta de nós, ficamos confusos ,
deixamos de saber distinguir o que podemos e o que não podemos…Passam dias e
mais uns cigarros… E dias são horas e muita horas são muitos minutos… mais um
maço que se foi…Não sinto barulho! Gosto escutar o ruído, mas é o silêncio que
mais me cativa! Gosto do sol mas é a sombra que me convence; gosto de cores
vivas, mas são os neutros com que mais me identifico; gosto do Calor, mas é do frio que mais sinto
falta, quando este me faz falta…Gosto de muitas pessoas, mas é de mim que sinto
mais falta, quando me junto a elas… Acendo mais um cigarro, mas não consigo
pensar, está tanto ruído ! É esta nudez que nos desarma as conchas molhadas
pelo mar , das brisas mansas que nos desnudam as asas com uma pequena fresta de
Luz a cada palavra que gera uma síntese…
terça-feira, 3 de março de 2020
Esta nossa vida apenas é uma peça de teatro, uma peça de teatro sem guião escrito…Desde que se nasce até morrer. somos nós que escrevemos esse guião , minuto a minuto, hora a hora, dia a dia renasço da criança que fui para o ser quem sou e atua nesta peça sem compasso , finjo-me alegre e cheio de vida...Mas o pano sobe e desce ao sabor dos anos, antes adolescente que se transformava em sonhos e miragens, hoje.. vivo amores de desamor, alegrias e tristezas...O pano sobe e desce ao sabor dos dias, mas em adulto me tornei e meus sonhos tentei realizar!!! Alguns consegui, outros nem por isso , o guião vai somando paginas de vida, páginas de alegria, páginas de tristeza, são momentos de desalento, momentos de esperança, mas a cada página um ano de vida um suspiro de criança que me eleva e me transporta até ao que cheguei nos dias de hoje.... Poderia ter desempenhado melhor o meu papel? Esforcei-me o suficiente para merecer esse papel? Que guião me reserva ainda a vida? Quero saber será possível ou impossível saber?? Apenas sei que desejo escrever ainda mais algumas páginas, páginas onde não escreva os mesmos erros e onde não encontre tristezas, para um dia os meus filhos se deleitem com o que vivi ... Tudo isto não passa de desejos, pois o guião é escrito a cada minuto neste teatro de mascaras que a vida nos impõe
domingo, 1 de março de 2020
Quando
eu for um sonho de anjos transparentes no cais da minha madrugada, arrastem-me
na sombra das minhas águas, para um porto irrequieto no infinito das vossas
noites. Transformem-me no vitral que emoldura os tédios, na verticalidade das
nossas misteriosas cores, que transportam o seu estranho vulto, numa
consciência ausente onde os ventos de agitam na floresta dos silêncios.
Abram-me a porta por onde entram as brisas que falam de mim, perfumando o salão
da minha alma, entoando alegrias orvalhadas, num cortejo de violinos tecido
pelos teus dedos nesta escrita atrapalhada....Deixo aqui o vulto do meu olhar
imóvel de lábios frios que procuram a sedução no silencio das horas mortas da
intensidade dos entardeceres pois serei sempre , mas sempre uma metáfora
escrita no inconsciente da alma iluminada pelas estrelas de cortinas de
saudade, no claustro de uma noite que se junta ao nevoeiro incógnito.
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020
Sabem
quando o amor acaba? Ele acaba quando poesia desiste dos olhos, quando uma
janela se torna janela apenas, quando as estrelas são apenas pontos no céu;
quando o sonhar se faz tão-somente no intervalo entre os dias… O amor acaba
pela reincidente aridez dos olhares, pelos laços que endurecem, pelos espinhos
que se cativa, e pelas ferida que se cultivam… A distâncias que nascem entre
nós e a vida, entre nós e o outro são a resposta!!! E o que dizer do amor que
jamais morreu por não ter fim mas que hoje deixou de ser? Qual é a linha, a
palavra ou a essência que traça o limite entre o que éramos do que não mais
seremos? Talvez o amor só deixe de ser por nunca ter sido o que havia de se
tornar: amor…Sei que não faço poesia, o
que escrevo não tem o timbre de outros tempos e que quando a minha alma adoece,
este mundo padece de dor, e tudo em redor se desmantela como castelo de cartas
em dia de vendaval. Não faz mal, um dia a luz virá e do nada surgira de novo o
caminho que desconheço o destino! Perdi-me do tempo em que facilmente
encontrava o caminho hoje em mim reina apenas silêncio...Deus é mudo eu sou
apenas seu seguidor…
terça-feira, 25 de fevereiro de 2020
Hoje sei...É apenas aqui que olho o meu céu particular, onde me
permito voar através das palavras! Sei que sou só um humano desajeitadamente
intenso que escuta o silêncio… Sinto um esvoaçar de asas trémulas e cintilantes
no meu rosto. Talvez seja apenas o respirar, compassado com a batida no meu
peito. Mas!!! Ergo o rosto e uma brisa harmoniosa invade-me a pele... Talvez
sejam umas mãos que me estejam a tocar de novo, num toque macio e arrebatador,
com ânsias de carinho e proteção. Levanto-me e sigo na direção do luar. A sua
luz preenche-me e aquece-me a alma. Sim, talvez seja a ilusão quem me lê por
inteiro, e me despe de rodeios e me namora às escondidas…Talvez seja apenas um
sorriso , que esboça-se pela última vez na forma de uma estrela cadente a passar
, para me embelezar a noite e colorir o rosto, que se tornou cinzento desde a
vida vivida outrora… Hoje se eu voltar a sonhar serei a tinta, outro alguém a
tela; hoje se eu for a chuva , outro alguém será a minha aguarela; hoje se eu
sonhar serei apenas o sal, outro alguém a areia branca, onde eu me transformo
em mar numa longa maré cheia... Hoje se escrevo a voz do coração, numa carta
aberta ao mundo, então é porque sou o espelho da `emoção num olhar profundo,
onde nascem as palavras que vivem dentro de nós, escondidas ,em florestas de
silêncio, permanecendo assim, presas no meu corpo e na alma...Tenho palavras em
mim mas não as sabem ler ... Palavras que não tem coragem de se auto pronunciar
no tempo e no espaço próprio...Era ai que elas fariam a diferença abismal entre
o som e o silêncio... Hoje tenho em mim palavras cansadas de não acontecerem,
palavras agitando-se num grito inaudível... palavras que o tempo vai calar ...
sábado, 22 de fevereiro de 2020
Hoje sinto a minha casa ruir. Há quem diga que só com o tempo é que elas se desgastam mas quanto elas ruem o barulho da rua torna-se ensurdecedor! Sinto que a minha casa ruiu pelas palavras que não pude dizer e nas que não pude ouvir. Hoje sei que a minha casa ruiu pelos motivos dados e pelos motivos que não foram dados e esquecidos no silêncio. De mim apenas ruínas, foi isso que restou. Ruínas. Pedras soltas, empilhadas com meia dúzia de alicerces intactos segurando pouca coisa ... Apenas me pergunto de que vale toda a firmeza de mim demonstrada quando já ruiu parte da minha vida , pouco há para erguer , tudo parece que ruiu. Posso ter passado tempo demais a dizer o quanto amava , sem explicar que no meu mundo estava muita coisa assente, também, em pilares de afecto e amizade. Hoje valorizo mais uma palavra, um gesto, um retorno! Qualquer coisa, na verdade... Foi essa a minha espera em tanto tempo A minha casa já ruiu, pobres alicerces que caíram , há espera da força de um amor eterno. Fiquei eu e ela destruídos e sós, entre alguns alicerces que apenas se curvaram e outros que se mantiveram firmes, mas poucos!! Mas já pouco importa quando o pilar é central, nenhuma casa sobrevive . Na verdade tenho vontade de agradecer aos ventos, com ironia, dizer-lhes até podem matar-me a alma. que eu estou bem. Só que o vento ia rir-se de mim!!! Como sempre, ia esquecer-se das minhas palavras… E não ia devolver-me a minha casa… Porque os meus alicerces cederam e eu sou ruínas de mim. Hoje concluo que em alguns momentos na minha vida, colori a vida de terceiros, mas sinto que agora que tanto preciso não consigo colorir a minha! Precisava de não me sentir assim mas!! Completei tanto os outros, que agora nem me vêem …É no meio destas letras , historias , brisas e rabiscos que me torno eterno, que me reestruturo ! Posso até parecer que repouso entre a sombra da vegetação que idealizo na minha imaginação mas é na alma que tudo à minha volta se transforma, se renova ... Abro a porta, e saio desta casa em ruínas, deste ínfimo e restrito compartimento que a alma me concedeu…
sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020
terça-feira, 18 de fevereiro de 2020
Hoje como todos vocês, sou completo, quando as minhas metades se unem para
juntar forças, metades que vivem em dois mundos diferentes ...Num sou doce e
guerreiro , noutro apenas sonhador...Fico refém da minha consciência onde
os segundos se fundem e minutos que se perdem nas horas que sucumbem em
momentos coloridos com palavras… Se a vida fosse um livro, haveria destinos
escritos, concretos, percursos delineados com causa e consequência
anunciada! Mas !! O que fazer, quando estes dois se juntam!!!?? Não
sei pintar…Apenas me sei definir com rabiscos desordenados, fragmentos
desconexos, que milhares de vezes assumo como
sentidos! É assim, que muitas vezes somos assaltados nas
nossas memorias, escolhas e lembranças ! Seguramos nossas emoções, sem
pensarmos que possam nos prejudicar em algum momento. Quando esse sentimento
chega, não adianta escondermos, ele logo irá transparecer em nossos gestos, e
maneira de agirmos. Cada pessoa terá um modo em expressá-los, seja em um olhar,
ou em uma palavra. O sentimento de amar é o mais sublime que possa existir.
Amar com respeito e dignidade, não deixar a vulgaridade adentrar e nos tornar
seres fáceis aos olhares a quem nos observa. Em algum momento da vida, todos
nós amamos e sentimos nossos corações chegarem ao limite dos batimentos
cardíacos. Cada vez que esse sentimento se apossa, todos os nossos movimentos
se tornam maleáveis e se soubermos com respeito, conduzi-lo em união mútua de
amor e sinceridade, seremos seres amados e respeitados. Uma das coisa que acho
mais fascinante e Interessante, no ser humano é o coração, mesmo
partido continua batendo e a pulsar...
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020
Hoje
sinto-me retido, como se estivesse preso
a uma plateia onde o espectáculo é a
noite, por mais que esse palco mude os atores são sempre os mesmos… E agora o
que faço? Espero que as luzes da
rua acendam ou mantenho o caminho por ruelas mal iluminadas… Como é bom nos
sentirmos felizes, é ai que o tempo parece não tem passado nem futuro, não
existe nem há limitações. Neste tempo sentimos o desejo de o fazer parar,
alcançar um apogeu que nos proteja do tempo futuro. De um modo que não
compreendemos, sabemos que o poder do tempo depende em certa medida de algo que
existe nas nossas mentes. Mas o que é que possa ser esse algo, é coisa que não
sabemos, sim como não sabemos o modo de o alcançar intencionalmente… Talvez o
amor seja um Dom ou uma graça dos Deuses, assim como o tempo também, demasiado
real, demasiado precioso, e as vezes nem imaginamos como temos muito pouco
tempo…Hoje sinto-me retido, mas não pensem que estou cansado ou confuso…Nada
Disso! sinto-me sim absorto a tudo, ao tempo, ás horas, aos compromissos dos
dias que nos fazem pessoas de verdade. A vida ensinou-me que há pessoas de
verdade e pessoas de mentira. Juro que
ela nos ensina isso mas também nos comprova que as pessoas de mentira quase
sempre vencem as pessoas de verdade. Não sei se estou triste por ser uma pessoa
de verdade, ou se por não conseguir ser uma pessoa de mentira… É ai mesmo que
me sinto retido entre a verdade e a mentira , esse degrau que ninguém assume e
tenta transpor sem lhe tocar , talvez por acharem que a realidade pode ser apresentada melhor se
fantasiada um pouco, e aí a mentira é quase inocente, assemelha-se a um
desejo ou a um sonho, não devemos subjugar o valor destas pessoas por isso.
Mas será que podemos dizer que a mentira é como uma pele seca, que uma vez
descoberta, deve apenas ser deitada fora? Não será isso ensinar o caminho do
céu enquanto percorremos cegamente, o caminho para o inferno? São perguntas que
não sei responder mesmo… Mas tento e isso faz-me ficar no degrau sem saber de
subo ou desço ….
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Hoje até podiam sentar-se na minha cama e contar-me mentiras... Que o amor tem a forma da minha mão ou que os meus beijos são perguntas qu...