sexta-feira, 19 de junho de 2020

Hoje quando acordei já estavam no cais,  os barcos adormecidos das águas sem vagas… Só ai o olhar ampara o sopro do vento demorado, que arrasta os sussurros primitivos a cada degrau da escarpa navegada! Não há margens aqui onde habito, as calçadas são desertos, íntimos a preto e branco, os candeeiros repousam as mãos famintas na luz  que alumia o artesão a moldar as águas deste mar revolto a baloiçar nas paredes da encosta da minha casa! Não estou a profanar as metáforas, por uma dádiva dos céus, não… Nem tão pouco me agarro à vertigem das sombras que se instalam nas minhas margens, sou fruto de um despiste quase inocente, se for a ver, há tantos como eu,  procurando nas outras pessoas a  felicidade muitas vezes em mentiras e sorrisos falsos rodeados de verdades enganadas de vidas destroçadas em areias movediças que levam e trazem os navios parados nas praias, as barcas vazias de peixe, as redes espalhadas nas margens do areal  dos pescadores por coser…Há miséria e desgraça nas mentiras, vivesse inventando imagens, de sonhos que escutamos em eco nas palavras como se fosse um jogo que quem encontra primeiro vence, mas eu até agora apenas tenho ficado no pódio, encontro sempre em segundo lugar! Posso ate lavar os sonhos, banha-los no pensamento e na espuma perfumada da maresia, que graças à inercia das palavras me acomodo sem partir e sem voar.. Eu sei meus amigos, é preciso soprar na fogueira muitas vezes , mas se ela se apagar não podemos insistir  precisamos novamente de uma acendalha…


segunda-feira, 15 de junho de 2020

Hoje conto o tempo, mesmo que eu deixe de contar os minutos nada deverei ao tempo, sempre vivi na eternidade das situações , foi ai que meu pensar se debateu nas minhas palavras, soando aos meus gritos que eclodiram no caminhar dos meus passos… Jamais negar-lhe-ei o meu esquecimento, todos os seus segundos são sentidos pelos dedos nas contracurvas vertiginosas das minhas palavras , sinto-me deslizar nas lombas dos pensamentos, escuto-os no embate inevitável da minha loucura que jamais entenderei , mas ainda assim acho que merecia ao menos um entendimento diferente vindo de outros minutos! Na verdade são as palavras que deixam o silencio ditar nas nossas mãos vazias, a vaidade dos anos que passaram e passam pelas nossas noites desajeitadas, escuras carregadas de nuvens onde o tempo não sossega nem um minuto mesmo! Hoje estou assim, flutuando nos segundos onde as estrelas viajam cheias de cor adensando o luar , silenciando o vento no chão que reflete a brancura da luz da Lua . Chegamos a uma altura em que o tempo é apenas nós e a noite, num dialogo gelado onde se saúda a coragem de escutar o som do compasso  onde crescemos, desmaiados como uma maré que se insta-la na margem e na nudez das rochas …


sexta-feira, 12 de junho de 2020

Hoje vou falar-vos, dos  desejos calados, que , apenas os olhares trocados confessam, na causalidade dos dias que os compromissos engessam na nossa vontade. Quero falar sem protocolos, percebem! Falar da forma mais inesperada que há,  dos desejos das paixões que ainda não vivi, daquilo que nunca fui e da razão em mim que os sonhos não deixam medir! Amanha quem sabe se ousarei…Se ousarei,  falar em seios quentes e hirtos de desejo por mim, hoje apenas quero falar da viagem do olhar pelo corpo que se contrai em suspiros para esquecer o desejo que nos rasga a pele numa dança de sentidos que não penetra na intensidade dos sonhos…O olhar para mim é a porta da alma, onde não me deixo confundir pelo espaço ou pelo tempo! É um lugar onde o sexo não entra , deixou de fazer sentido, apenas os "sentidos" desdobram-se em palavras,  em telas, fazendo o olhar mover-se como o movimento dos cabelos ao vento! Como por magia, o instante torna-se  pleno,  os sonhos envolvem-se num serpentear sem malícia apenas com ternura de um ato de amor…Sonho com a simplicidade mais profunda da fantasia sem rosto,  os pensamentos são assim mesmo…parecem um muro feito de pedras encaixadas umas nas outras… Algumas, alisadas pelas memorias esquecidas num tempo tão antigo que quase já não lembramos… Outras, com tamanhos variados, cada qual com seu peso em nossa vida… Empilhadas no acaso das lembranças, com lágrimas e  sorrisos… Pedras que o tempo vai enfeitando de nostalgia ao longo dos anos…Hoje estou assim!

segunda-feira, 8 de junho de 2020

Hoje consigo ver sem sonhar, fecho os olhos e atravesso a neblina que caiu aqui , como um manto que me faz esquecer sem nunca ter esquecido! Já fiz Perguntas, reticências, já tentei dar sentido a esta falta de sentido, mas a desobediência da vontade esconde a luz, não  mostra o seu brilho e me ofusca o olhar… Eu remexo a razão quando a verdade me diz não , eu , olho as marcas sem vontade , eu visto-me de noite para esconder as tempestades, mas nunca me escondo de mim, não me envergonho, mesmo que as lágrimas deslizem em desalinho num compasso sem retorno marcado, as  páginas deste pergaminho escondem-se neste céu . Como posso ver sem sonhar, escrevendo silêncios ou trancando-os no ar ? Fechando estradas, abrindo fronteiras?  Hoje despi-me dos preconceitos na limpidez de um sonho,  procurando apenas a magia no espelho da realidade. sonho, mas!! Tristemente fiquei encurralado na limitação, da expressão, que me levou adormecer…Volto assim ao sonho profundo onde a magia acontece e rasga o horizonte , mostrando a montanha perfeita onde a nascente de água se vai deixando cair,  límpida e transparente no meu rosto cansado . Vagueando nas ruas da alma,  vejo portas mal fechadas , espaços vazios, fechaduras forçadas , olhos turvos, que no silêncio acutilante vertem lágrimas  por tanta pergunta amontoada, num canto sem respostas…Deixo-me cair por apenas ter a certeza que perdi as cores com as quais um dia me pintei…

segunda-feira, 1 de junho de 2020

Hoje vejo o dia como um regresso do Outono e este é a estação  mais equilibrada da alma. Ele desenha e pinta meus sentidos. Adoro os seus aromas, cores  e essa sensação de despedida que deixa no ar… Outono é saudade e recomeço… Não há momento mais bonito para se virar uma pagina, para relegar para a memoria aquilo que um dia foi ou desejou-se que fosse…É como fechar um livro e reabrir outro, onde a nossa vida foi escrita e descrita nas palavras que se vestiram de sentidos e se fizeram emoção… Abrindo um novo livro será sempre uma incerteza e esta acarreta novas sensações e emoções de dias diferentes , não necessariamente  bonitos repletos de mil sorrisos, estes poderão ser feitos de lágrimas e de dor… Nunca sabemos o que vamos desfolhar no novo livro, há sentimentos que por muito que queiramos , muitas vezes não os entendemos! Se não podemos ler um novo livro então escrevamos, escrever  lava a alma, não temos de  sarar feridas, secar lágrimas  nem sorrir, amar ou sonhar. Temos sim de viver uma outra estação como este dia de Outono que nasce em meio de dias de verão…Eu acho que já aqui coloquei, todos os sentimentos que se podem partilhar. Todos verdadeiros e sentidos. Muitas vezes nem os vivi mas os salientei como se os tivesse vivido…Mas não é por não os ter vivido que os deixo de assinar,  não deixam de ser meus, mesmo que os tenha idealizado, sonhado e não os tenha vivido. Sempre fui plagiado, sim eu sei que tenho sido,   mas isso nunca me preocupou, afinal sou humano e os meus sentidos são iguais ao de toda a gente. Eu já pensei em deixar de escrever aqui, mas iria perder o rasto aos anos que aqui passei com algumas pessoas que me são queridas, por muita vontade que alguns , passo a expressão “alarves mal formados” tenham que eu deixe de escrever, Mas!!! Eu por eles,  apenas tenho vontade de manter este capitulo e jamais deixar guardado bem no fundo da alma os meus pensamentos , odeio analisar sozinho o que sinto e por isso não o farei e não o tenho de fazer !! Assim meus amigos despeço-me com a certeza que este dia de Outono que parece despedida, é e será mais uma renovação.


quinta-feira, 28 de maio de 2020

Hoje descrevo o peso do silêncio como uma grande pedra que invade o nosso espaço , restringindo-nos ao que resta dele … O mais triste é que  sabemos que essa pedra é talvez o que está mais próximo de nós,  em alguns  momentos ,  como uma extensão daquilo que somos! Há dias assim em que todos os barulhos,  vozes,  músicas nos agridem  mas há outros dias que  é bom  recordar esse silêncio, como uma dádiva, esses dias em que o respirar nos une a qualquer coisa maior, e os sons fluem em nós… A pedra continua ali, desejo recuperar lhe algum espaço  mas lá fora estamos em guerra…Eu sei que todos querem viver um amor sem tempo e sem lugar definidos, eu sei, um amor sem passado nem futuro, onde cada momento de encontro transborde vida, e sensações. Será que ainda existe um amor assim? Será que existe algum sentimento  que não pergunte, nem responda, que seja apenas  um breve voo, a inconstância das dunas, e á suavidade de um fim de tarde. É possível que nesse lugar indefinido se cumpra apenas a essência das coisas, ou seja não as rosas em si,  mas a ideia e o perfume das rosas… Não os oceanos, mas a força e a espuma do mar. O mais difícil é aceitar que essa exuberância poderá  viver-se como quem vive uma estação do ano e não mais do que isso, senão tudo se concretiza e perde! O amor , feito para isso, para ser vivido e ser lembrado, para chorar e fazer chorar, para cuidar dos que cá ficam e velar pelos que vão…

segunda-feira, 25 de maio de 2020

Hoje  há Muito sol, o dia acordou  cheio de luz, mas na minha Rua as pessoas andam estranhas, de costas viradas para o caminho. Tropeçam, caem e levantam-se, sem nunca tirar os olhos da imagem desfocada e incandescente deste dia, que lhes atraiçoa o  percurso…Que profunda  cegueira, não se distinguem os passos que dão, mas cada vez estão mais longe uns dos outros, separados por mais muros de betão. Coleccionam mentiras e desapego, as suas únicas verdade penduram-nas nas janelas, como se fossem cortinas!!! Não há flores...Tudo secou,  ainda mais lá dentro do que cá fora. Há cegueira e secura na minha rua. Só os gatos dizem bom dia.  Ainda há pouco um enroscou-se nas minhas pernas. Trazia uma chapa  pendurada ao pescoço que dizia  quero o meu dono…Há em muitos de nós uma alma que chamo , alma dos “diferentes” que é feita de luz, onde  estrelas sem morada , deslumbrantes ,  vivem guardadas para aqueles poucos capazes de sentir e entender!! Nessas moradas há tesouros de ternura humana dos quais só os “diferentes” são capazes de valorizar… Meus amigos não mexam com o amor de um “diferente” a não ser que sejam suficientemente fortes para o viver…

quarta-feira, 20 de maio de 2020

Hoje deixo cair o meu olhar na paz do repouso silenciado,  onde a única luz é a plenitude  vivenciada do amor perfeito e incondicional! É na suavidade de um poema que espreita os diversos aspectos da brisa divagante que ficam entre o nascer e o por do sol…Conjugar a poesia em palavras é ver o mundo a meia luz , é limitar a busca dos viveres na obscuridade da nossa existência resumindo a mossa historia em simples atos tristes de fantasia… Há timbres sonoros que resvalam nas mãos que movimentam o contorne das letras ao fluir a ternura da paz indescritível ; há sons apenas que fazem os compassos na alquimia nostálgica da dor  adormecida a cada oração … Escrever, desabafar, poetizar torna-se viral ; é como abrir uma janela a cada dia e deslumbrar-nos com o nascer e o pôr do sol ; é deixar os olhos com rastos de água desmaiando para o mar;  é ver os pingos de chuva a transformarem-se festivamente em meras gotas de cristal! Não me arrependo de ter iniciado esta odisseia, vou-me reconstruindo como humano, sou apenas mais um desafortunado que vislumbra a serenidade nos céus porque o relógio não para mesmo quando o coração aflito segreda as angustias suspensas,  o tempo é interrupto , fica-nos o som ferido do simples tic-tac!

quinta-feira, 14 de maio de 2020

Hoje assisto de longe a este manto do anoitecer  que abraça a  terra, escuto os sons e os tons das pessoas que se passeiam pelo luar…As tristezas sentidas, tem de dar lugar a devaneios que fazem,  ali bem longe no horizonte, a magia diluir-se no infinito das estrelas espelhando a luz que parece ser gotículas de prata que choram e pairam  sobre o mar inquieto…Queria que estas gotas de luz que descem dos céus , alegrassem as profundezas do meu leito e soltassem as espécies marinhas que no meu pensamento se inquietam! O mar já não me agiganta as ondas,          que se revoltam em mim, fintando as estrelas neste olhar que se magnetiza na distancia que se adensa…O vértice das lágrimas contornam as nuvens, na ternura do amanhecer, circundando o arco-íris que abre seus braços numa acrobacia que precipita as lamurias da minha existência,  vão dando o adeus aos meus lamentos .Os ventos  trazem uivos  brandos que trespassam o meu jardim , levando o perfume derradeiro da vida, sorrateiramente deixando para trás as décadas da complexidade de  pessoas da minha existência , ao longo dos tempos absorvido neste ângulo de visão que o meu silêncio foi estabelecendo …Fico acordado até ao nascer do novo dia, contemplado a suavidade cristalina das águas, que se misturam com os meus sentidos na esperança que se ilumine como um raiar de um novo dia! Olho para leste , suplicando que o dia não me deixe cair a oeste

terça-feira, 12 de maio de 2020

 Hoje falo de parentalidade e ausência desta,  até pode ser que achem estranho que tantas atitudes negativas possam estar associadas à criação de um filho, eu pelo menos acho! Mas,  é importante lembrar que, na maioria das vezes, esses pais e mães não querem , até mesmo, não percebem o quanto estão sendo tóxicos para os próprios filhos. Comportamentos como esses podem ser resultado, por exemplo, de uma criação autoritária e pouco afectiva ou de uma insegurança que faz com que esses pais busquem se reafirmar por meio do controle da vida de seus filhos, usando-os para hostilizar o outro . Seja o que for, em muitos casos, há quem defenda que atrás das atitudes de pais tóxicos está o amor e o desejo de fazer o melhor por seu filho, mas eu não vejo mesmo isso assim... Isso leva-nos a  buscar o auto conhecimento e até ajuda profissional para  caso situações como as citadas acima passem a ser recorrentes na relação entre pais e filhos. Afinal, uma relação baseada no cuidado, no respeito e honestidade,  é uma relação melhor para todos! A maior parte das pessoas até pode ter uma atitude narcisista involuntária mas existe outros que o são propositadamente até ao ridículo da arrogância, são mal formados e não percebem ou ignoram que isso vai impactar negativamente a vida e o desenvolvimento dos pequenos … Ser Pai e ser Mãe não é um titulo é sim um estado de alma  e uma atitude, sempre em prol do menor e do seu bem estar. Infelizmente há seres ou coisas , chamem-lhes o que entenderem , que não são dignos dessa dádiva de gerar e cuidar  uma vida , que para mim é a coisa que mais nos dignifica como humanos…Sinceramente hoje não consigo deixar um legado no tempo das palavras, com o louvor ao amor...No entanto tenho a esperança que um dia a ternura e o sorriso das minhas filhas seja a sinfonia de um poema ...

quarta-feira, 6 de maio de 2020

Hoje palavra a palavra vou construindo um mundo, eu sei que curvei a cabeça, que desisti do meu olhar, optei por transpor num livro as folhas de uma vida. Ergui um castelo, desenhei uma utopia registei cada suspiro, cada momento como um sonho de cristal! Será um heroi quem o conseguir transpor, já que ele é feito de sentimentos. Vou recriando estrofes e palavras que a minha vida rasgou em cada pensamento que escrevi …Muita gente lê este sonho de cristal que aqui vou colorindo, mas poucos o entendem , limitam-se a desfolhar as palavras que escrevo …Fica a sensação que as palavras não chegam! Então, não sendo suficientes as palavras ditas, os sorrisos esboçados, as mãos dadas, eu sento-me e escrevo. Escrevo apenas. Escrevo sem ter para quê ou para quem! Escrevo mas as palavras não são suficientes. Nunca são suficientes para descrever o rosto perfeito, o sorriso perfeito, as mãos perfeitas, a alma perfeita... As minhas palavras não conhecem a perfeição, por isso, também não chegam, não bastam, não são suficientes para vos explicar como é o meu mundo. Não são suficientes para dizer o que sou, por isso Choro…. É mesmo assim. Choro por medo de não ser, também eu, suficiente…Não ser suficiente para o tanto que há para viver e que não me é suficiente ...

sábado, 2 de maio de 2020

Hoje falo apenas em sentimentos e pergunto, até que ponto alguém pode medir o que nós sentimos ? Há pessoas ficam nos julgando, mas elas nem se quer sabem o que realmente sentimos, as vezes nem nós sabemos ao certo. Os sentimentos são muito complexos e confusos, precisamos de tempo para poder descobrir o que eles representam... Penso que fica complicado fazer isso com influencias de um e de outro. Nos deixarem  pensar é muito melhor, afinal as nossas  escolhas vão-nos levar onde devemos  ir, não onde nossos  amigos querem que consigamos chegar! É que há sentimentos que parecem ser uma doença , que a ciência ainda não descobriu a cura, a doença mais poderosa do universo, dessa doença todos sofrem, crianças, adultos, idosos, os altos ou os baixos, os fortes e os fracos, mulheres ,  homens, até mesmo os homens que dizem não ter sentimentos  esses também amam … Uma doença estranha, sem muitos sintomas, de repente um suspiro pode ser a dose exata pra se contrair a doença do amor, um olhar que se encaixa, um abraço apertado, um sorriso sincero. Ninguém gosta de estar doente de amor, embora soframos quase sempre, sempre estamos dispostos a contrair novamente essa doença, ela nos faz sorrir e faz chorar, faz pensar e escrever, faz de nós poetas, escritores, faz de nós reféns. O amor certamente é uma das coisas mais extremas do mundo, que nos faz os mais felizes,  mas também nos pode fazer  sentir o pior do mundo, enfim para falar de amor, palavras não são o suficiente, para entender o amor não basta apenas escrever, temos que  o viver, ou ja o ter vivido.... Escrever o que sentimos nem sempre é fácil, colocar sentimentos em palavras é uma tarefa muito complicada, porque geralmente é á noite, quando estamos sozinhos em nossos quartos, que surgem  pensamentos, frutos de amoções, e é verdade, quando estamos rodeados por amigos , não conseguimos, mas quando estamos sozinhos, pensamos em coisas até antes pouco inimagináveis, que nunca seriam ditas por nós, acredito que todos nós temos um lado poético escondido, somos, afinal, autores de nossa própria historia, e essa cabe somente a nós designarmos um final feliz, somente a nós !

Hoje vos digo que muitas vezes criamos um paradoxo em nossa rotina diaria, podemos até ter feito de tudo, virar os dias do avesso, quebrar ...