quinta-feira, 28 de abril de 2016

Hoje escrevo no silêncio com o olha, e com a arte de quem sabe o que procurar, mas, com a volatilidade de quem não se deixa encontrar... Hoje sou apenas um homem e o meu caminho, ficou invertido nas asas de um anjo!!! Hoje fui ao baú das minhas energias, esgotei-as e deixei-me deambular por labirintos míticos, onde os meus passos ficam desenhados na capa do livro que escrevo! Tenho dias que chego a acreditar que a minha alma exerce um magnetismo que atraía a mim outros espíritos. É essa força da natureza que se manifestava na capacidade de por nas palavras os sentidos certos, que, fecham e saram as feridas. Poderão até vocês dizer que tudo isso é uma utopia, que nessa vaga de mim, tudo o que não tem chama apaga-se, deixando apenas o fumo pelo espaço vazio viajar… Enganam-se se assim pensam!! Quando falo de sentimentos não falo em quantidades, quando falo de sentimentos, simplesmente transcrevo aquilo que me mete medo! Ou porque seja um reflexo de mim mesmo, ou, porque temo que sentimentos não passem de uma utopia da minha demência… Pergunto-me, como podemos tocar o ar se não o vemos? Será que tocá-lo é colher a brisa quando esta se desloca para um outro lugar? Bem eu até sei a resposta mas fiquem descansados eu sei bem que construo castelos no ar, que crio ilhas de inverno nas primaveras dos Outonos tardios… Sei bem que se agora colocar os pés no chão, é admitir que perdi a razão, que agora que entrei dentro dum sonho, não quero acordar… Então vocês amigos me dirão , que um cadáver não pode ser salvado pelo menos neste mundo factual onde a realidade é o cutelo que retalha os sentidos e os formata em padrões predefinidos...

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