segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Hoje tranco-me nas palavras elas, me encerram para o mundo agitando a minha alma nas trevas nocturnas da solidão… Pressinto que lá moras… Sei que se te afogaste , foi porque não fiz silêncio para te escutar… Fico suspenso vagueando no que me dispersa, esbarrando nas muralhas que invento, nesta fome de sentir…As palavras não nascem de encontros, de ideias, de desafios, de inesperados, de premeditados. Elas crescem quase sem eu dar por isso, com as palavras não finjo, não minto, apenas sinto com a imaginação. Sinto com a força de todas as pessoas que vivem comigo aqui dentro, ou sinto em cada dia com cada uma delas, já não sei...Primeiro sou só eu que me sento em frente ao computador para escrever, depois já não estou só e tenho à minha volta muitas histórias que voam pelo quarto. devagar, pairam e ficam à espera que as faça minhas!! Hoje já escrevo sem conseguir parar e já não sou eu, mas sou ainda consciência e carne. A mesma carne que sangra quando cravo as unhas no braço para saber se sonho. Estou acordado e escrevo, a vida que ouço, a vida que vejo, a vida que sinto, a vida que cheiro, a vida que quero, porque o querer também é um sentido. Uma vida a várias sentidos, às voltas, como as histórias que pairam à espera que eu as faça minhas e as aprisione nas paginas que organizo de uma história que por mim foi sentida…

1 comentário:

  1. Querer é poder! O sonho tornar-se muitas vezes realidades da vida!

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