sábado, 25 de fevereiro de 2017
Este vazio, que moldo e gero é um estado, uma cratera profunda, onde ecos, ocos, são na alma da carência !!! Vazio que se transforma em sobressalto incessante, onde tropeço a cada passo, nas frágeis raízes, que alimentam, a minha fragilidade. Que vazio, é este espaço, em branco, onde só as palavras, ocupam espaço, onde a cama continua despida, fria... Que vazio é este, que chega a soar vencido pelo reflexo, que vejo de mãos dadas, quando sentado, beijo o mar. Queria eu percorrer descalço o lamaçal desta vida mas o amontoar dos versos que aqui escrevo não passam de uma brisa fresca da manhã... Poderia eu tatuar a alma com a delicadeza dos gestos imperfeitos mas continuo apenas a anexar as emoções que os beijos não selam !!! Talvez então seja melhor dedicar-me a um amontoado de palavras, que, sem saber escrever consigo na mesma o silêncio da intimidade despido pelas lágrimas...
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Desculpa não te ter acompanhado mas por questões profissionais estive fora, há muita a que te podes dedicar mas sinto que é nas palavras que te resolves, tens a tua alma tatuada de palavras e sempre que te permites em partilhar soa a único...
ResponderEliminarque linda prosa paulo veloso escreve são massagens para a alma
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