Hoje confesso que há muito que não moro nos
livros, não escondo que tenho saudades de ler , mas recuso-me ler-me , sinto-me
envelhecido pelo tempo.. Perdi a infância, esta já é longínqua do meu destino…Escrevo
muitas vezes sobre o perfume da nostalgia, vou
esculpindo nas palavras das horas vazias
o afecto forjado nas noites serenas e frias, onde propago silêncios e
desejos que transponho do papel para as lágrimas que me beijam o olhar nas asas desta
face vazia. Sou o mesmo de muitos outros textos, moro neste livro onde o
amor é o oficio dos sonhos, não escrevo
versos mas, partilho palavras que se colam ao corpo, no pequeno fascínio da
mudez da luz indecisa no caminho que as
estrelas traçaram para mim…Já escrevi sobre enganos, já dedilhei o medo nas águas
da minha praia, já parei inerte subjugado ao frio de uma manha a tentar
descobrir as coordenadas dos meus sonhos , mas!!! Hoje sou apenas um fascínio de
palavras teimosamente procurando um espaço meu dentro de ti…
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Olá Paulo! Que beleza o que dizes, como podem passar despercebidas estas palavras...Neste pedacinho de ti colocas tanto amor. Amei sempre que o acabo de ler tenho vontade de o voltar a ler beijinhos.
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