Hoje não me recordo onde deixei as certezas . Derramadas
no chão !!? Se sim não sei , não vejo marcas que
contracenem nessa perda…Desfolhando o alfabeto, como base para as palavras que
precisam de construções assisto a um
pouco de nada, do que escrevo , para um céu longínquo onde as novidades assentam apenas num ponto de partida. Continuo
com caixas por abrir, permanecem
intactas como os biliões de constelações,
estrelas que ditam caminhos. O meu
interior é um átrio e o meu exterior revela-se na necessidade de pausas bonitas,
reconhecimentos de quem é anónimo a
outros olhos alheios. Rescrevo conjugações errantes de verbos inevitavelmente
mal empregues, mas vou reparando nas marcas que me pintam o chão…Adquiro uma
capacidade fácil de saber não ficar; nem de ir mais longe... Tão longe, que o
tempo nos faz aceitar que não podemos
modificar comportamentos; tão longe, que temos de aceitar, que o passado é estático e não pode ser diferente , por muito que quiséssemos
que o tivesse sido; tão longe, que aceitamos como somos e paramos de lutar
contra nós mesmos; tão longe, que aceitamos que os outros são como são e
paramos de lutar por eles; tão longe, que aceitamos que o mundo invariavelmente
não quer saber dos nossos passos, nem abranda o ritmo para que consigamos acompanhá-lo;
tão longe, que aceitamos que temos de abrandar , a fim de conseguirmos
acompanhar o que na vida nos sucede; tão longe , para conseguirmos aceitar de
que tudo esteve sempre ao nosso alcance só que nunca parámos para o aceitar…Pára!!!
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Que lindo Paulo , que lindo mesmo...Há que parar mesmo muitas vezes está na nossas mãos ... Muitas vezes estamos perto outras estamos tão longe que temos de aceitar tudo e mais alguma coisa . Não te esqueças que como bem dizes muitas vezes temos de parar e ver o que está ao nosso alcance , lindo ...Adorei
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