quinta-feira, 7 de setembro de 2017

 Hoje adorava pesar verdades, abrigar um olhar a maturar, a crescer a dar fruto e semente para voltar a semear...Adorava descobrir as luas seguras, que fintam as estrelas no reflexo da pintura do  sorriso polar! Cada vez sinto, que é mais raro atirar pedras ao lago adormecido, por muito que nos questionemos, jamais teremos as respostas que nos faltam, os sorrisos sem trevas, o  cortar das searas no entardecer das palavras, a vertigem do sonho a renascer e a espuma das ondas reprimidas que não ousamos surfar... É neste jardim à beira mar plantado onde vacilo entre a luz  e as sombras, entre as verdades e mentiras, entre as danças de corpos e a cama de metáforas que faço, onde me deito espiando aquela estrela, lá bem longe brilhando e tatuando a sua embriaguez no mais puro poema de amor sem corpos…

2 comentários:

  1. Fabuloso Paulo, comovente, quase utópico, escreves uma melodia de amor sempre que partilhas estas palavras . Adorei

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  2. Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

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