segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Hoje, criamos florestas, desenhamos árvores sem idade, criamos a noite nos gestos em vão de procura do tempo em nós perdido, ausente na espera do amanha! A fortaleza em meu torno é uma areia movediça,  um oásis de sede florescente de água derramada nos olhos...Cego de mim, movo o leme do caminho, percorro nevoeiros de ventos parados em sombras sem terra à vista! Procuro arpoar o afluente deste mar navegado, berço de muita gente naufragado. Avisto aves ao longe, intactas de mim, alagam o rio escuro da nudez divina onde o meu destino habita, sussurro mais uma onda, iço a vela, atiço o rastilho da ultima pólvora escuto lobos marinhos, neste horizonte de tristezas que a madrugada de magoas deixou à deriva nas nuvens maturadas de graus inconstantes que ousei pintar na face do luar...fecho mais uma noite nesta aurora que se avizinha  de palavras que o equinócio quis trazer até à minha Janela...

2 comentários:

  1. Olá Paulo Lindo , mas sinto tristeza desalento até! Espero que estejas bem, por muito que tentemos ler-te só mesmo tu sabes o que sentes . Que o Equinócio do Outono que ainda vai longe seja de boas memorias e de sonhos concretizados . Beijinhos

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  2. Procurar sempre Ser Feliz deverá ser o nosso lema...nunca desistir, não esquecendo que todos os dias subtraímos tempo à nossa existência...devemos por isso fazer valer o tempo consumido para não o considerarmos tempo perdido... Esquecer os momentos que quase nos derrubaram e seguir em frente, é o nosso desafio, não descurando que tudo conta, o menos bom que nos ensina e ajuda a crescermos e a felicidade que por instantes nos promete a eternidade! Beijo

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