Hoje
sem duvida que prefiro o silêncio, esse surdo gemido que me agride na
vestimenta do vazio das palavras! Vou adornando esta estadia voluntária
e apática de prisioneiro , sem luz … Por muito que tenha tentado fintar os
buracos da grade que me circunda, não consigo deixar
de ser violado pelo plagio voluntário da mente que o silêncio agressor
deixou cair em mim nas minhas palavras
despidas …Há
paredes que foram caindo do meu peito, onde o mar se deixou arpoar pelo sol intenso…Resta-me o perfume do seu
azul quando a noite
cai no deserto do meu olhar! Deixem-me ficar ai, no escuro dessa noite, onde
os pretextos são desenhados de forma adultera, onde
a carne da alma é indivisível , onde os terramotos são menos intensos, as
trovoadas menos barulhentas e as marés menos vivas … Em
todos nós existirá alguém capaz de sentir a densidade da sua garra, da sua
força? Ou haverá alguém em nós destinado a ser quem é?
Ou
será que eu existo por ter sido o que já fui?Sinceramente nem sei se as palavras que aqui emprego
tem o vigor que precisariam de ter, mesmo que estas não passem de meras sombras
dos meus segredos, falta-me a força para
morrer nas noites em que o meu corpo se recusa a dormir …
Quero apenas te dizer que gostava de interromper esse teu silêncio, gritando bem alto apenas uma única palavra... sabes qual...escuta-me, sei que consegues...beijos
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ResponderEliminarOlá Paulo, quero unicamente dizer que as tuas palavras , tem sem duvida o vigor a força a capacidade de se propagarem pelo nosso pensamento, são ecos teus mas de grande valia que muita gente valoriza , um beijinho cada vez que te leio sinto-me a viajar pelo teu ser, cada vez que te leio sinto mais um pouco de ti. Um beijo és um homem maravilhoso
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