quarta-feira, 16 de maio de 2018

Bem hoje nem sei o que dizer, mas basta dizer que sou apenas as  cinzas que sobraram e cravaram marcas no meu ser no entanto sou tão nada, como poderei ser uma casa cheia...Ergo-me para a vida encho os bolsos vazios de medo, e de receio de nada ver...Em minha vida fez-se  porto de saudade só de partidas e não chegadas  pouco conheço e cada vez quero menos...Não escuto sons não sinto cheiros...Vivo numa tarde sombria onde o  vento acaricia-me o cabelo enquanto eu, com mãos invisíveis percorro um corpo de mulher, mas!!! tenho receio de o tocar de acordar e ficar perdido com tanta vulgaridade,  ficar perdido na neblina... Queria me doar a todos os pensamentos de pessoas ocultas como as águas do mar, como as folhas ao vento como os beijos por selar ...Há em mim um grito mudo sem sons definidos,  que me conduz à incógnita sensação de sonho e ao mesmo tempo de ressaca...

2 comentários:

  1. Olá Paulo, como te entendo, o amor é uma infinidade de ilusões, que muitas vezes nos magoa e nos deixa áridos como um "open space" que ardeu! Na realidade serve de analgésico para a alma...A desilusão, as vulgaridades que somos sujeitos, com algumas situações, deixam-nos sem duvida com a sensação de ressaca. És maravilhoso , obrigado por partilhares

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  2. caro paulo quando nos tentam vulgarizar , tem necessariamente que nos tornar mais fortes. Gente sem princípios, sem moralidade, não nos acrescentam nada ...Para todos esses e eu falo por mim, há ressacas de desprezo . Não tenha medo , em todos os locais há "gentinha" que por ser tão pequenina , jamais sentira algo por outro alguém. Um bem haja querido Paulo

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