Hoje deixo cair
linguagens presas às arestas do destino,
aquelas palavras que deixamos impressas na calçada da vida, que
testemunham as nossas quedas, e memórias ! Eu sei que são linguagem sem margens, que
inflamam a nossa existência contaminando os degraus , que já fatigados,
tentamos galgar neste nosso voo em busca
do Sonho que é Enorme…O sonho é Enorme mas procuramos a sua verdade
em lugares incertos, onde nem sempre as flores brotam e nem sempre tem uma cor
definida … Este silêncio ensurdecedor que parece ser grito contra grito, faz-nos estremecer o chão, gerando vertigens que assombra as palavras no
duelo dum poema… Há nevoeiro que se adensa na doce chegada, há vidros
embaciados apenas pela fixação do olhar, tenso, pela demora que extasia o
coração sem regras….Começo a gostar desta espera , ela faz companhia, aprofunda
a ilusão, move o amanhecer fazendo da noite dia...Deixem-me ficar então aqui , a olhar para o infinito, esperando que chegue o meu futuro e que ele me leve de novo à estrada...
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Olá Paulo, o destino é o livro que dia a dia vamos desfolhando, todos caímos e erguemos, cada um a seu ritmo mas pacientemente conseguimos , valha-nos sempre o conforto do amor , e da descoberta do mesmo. um beijo
ResponderEliminarAs memórias boas fazem nós sorrir...as quedas, fazem ter força para continuar..
ResponderEliminarTal como tu também eu fico a ver o infinito e á espera do futuro que está para chegar ...
A essência do amor, está para lá desse infinito, que por vezes é tão finito...
ResponderEliminarNão procures... ninguém acha o que procura, nem o amor... sente-o, no teu coração, descobre-o ai, algures "ele" escondeu-se de ti...depois, depois vais poder partilha-lo e ai sim verás o futuro e o teu caminho se iluminará...
Caro Paulo , aquilo que distingue o Amor da vulgaridade, é a sua indefinição ...Sabermos expressa-lo, sabemos senti-lo resta-nos saber vivê-lo . Enquanto isso não acontece, então, olhemos o horizonte nesse duelo de palavras que nos vai preenchendo . Bem haja Paulo um beijo
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