Hoje é o caminho ruidoso que descarrila sobre os nossos sentidos e que os leva a lado nenhum...Este é um artifício criado por uma necessidade de disfarçar o vazio permanente. Assim, no decorrer de dias cinzentos e frios, escondemo-nos as horas planeadas, numa ansiedade medonha. Fingimos sorrisos e abraçamos o nada, aquele que nos une a uma vida que esquecemos um dia numa qualquer esquina labiríntica do passado. Perdemos a autenticidade e vivemos por entre o ruído e a pressa, esquecendo que a paz pode haver no silêncio...Só essa paz, tranquilidade interior, nos pode alimentar o espírito, devolver aquele sorriso náufrago de verdade e fazer de nós pessoas melhores a cada novo amanhecer. Nesta acrobacia veloz, em que se procura um equilíbrio saudável entre o ser e o estar, somos forçados a estabelecer prioridades, a destronar o superficial e o momentâneo. Coloca-se-nos o de sermos maiores do que a própria existência e levitarmos acima de tudo o que é circunstancial. O desafio de não nos deixarmos corromper pelo tempo e pelo desgaste da escuridão que por vezes se instala. O desafio de conseguir sentir a felicidade nas secas migalhas dos dias. Nesse momento seremos muralhas superiores ao próprio tempo e espaço. São breves os momentos que nos anexam à vida que tantas vezes rasuramos sem pensar que o amanhã pode nem sequer existir mais...
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Hoje vos digo que muitas vezes criamos um paradoxo em nossa rotina diaria, podemos até ter feito de tudo, virar os dias do avesso, quebrar ...

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Como é lindo te ler, beijinhos
ResponderEliminarConcordo perfeitamente contigo, num ano tão ímpar na existência humana, chegamos à conclusão que são as pequenas coisas que nos unem à vida! Cada vez mais fazemos acrobacias sentimentais, sociais, para persistir , talvez por isso venhamos todos os dias a erguer muralhas. Muito bem escrito
ResponderEliminarO tempo é tão limitado que devemos aproveitar ao máximo o que nos faz feliz, o tempo urge...
ResponderEliminarMuito lindo
ResponderEliminarÉ consesual querido Paulo é lindo, maravilhoso o que aqui fazes, tens um dom maravilhoso que nao deves guardar só para ti, continua partilhar o que sentes e pensas pois é muito gratificante seguir- te, continuação de boas festas
ResponderEliminarHá os românticos incuráveis, é os incuravelmente românticos na nossa sociedade. Acho que tens a pretensão de criar a dúvida a todos os teus leitores, em qual te reves! Tiveste uma grande ideia, tentar confundir-nos mas acho que nao consegues... A maior ideia do homem é o comunismo mas como o amor, não resulta na sociedade de hoje, tu és um astro no meío de estrelas, não te deixes contagiar pelo brilho de qualquer estrela. Beijo
ResponderEliminarCaro Paulo, que admirável capacidade criativa da expressão do sentimento. O fluir de suas narrativas me enche o coração de inspiração, um bem haja enorme
ResponderEliminarLinda está tua narrativa, é acredita que o amanhã pode até não existir...
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