Hoje reflito como sempre o faço, e chego á conclusão que amar pode ser uma “coisa” de minutos, se pensarmos que a morte é muito menos que um beijo. É maravilhoso amar , confesso, deixar-nos derramar aos pés de outro alguém, até pode parecer contraproducente , porque faz com que pouco mais reste de ti! Mas!! De nós depende ser bom ou ruim, podemos sempre ser o que acharmos conveniente, fieis , uma sombra, que não escurece, um deus que não esquece um elo que inclui, o verso que quisermos! Sempre soube que enquanto somos corpo o coração sente e a alma eterniza, o tempo urge mas os ventos trazem sempre um pouco mais aos dias. O mundo gira e torna a girar enquanto a luz for projetada na alma, deixemos então os céus beijar o olhar enquanto o mar nos devolve os corpos do alvoroço que o amor nos promove. Quero descer as palavras ao fundo do corpo, conduzindo a fonte que carrega a essência dos dias para sentir o sopro da alma do amor que se vai fazendo…Tenho as veias tremulas deste corpo que carrego, elas dançam em círculos de fogo, de forma insana, húmidas , como um vulcão que vai entrar em erupção na pele que a alma desenhou no frio das noites, deixando a frescura no coração de um sonho. Hoje abro as mãos como se fossem apenas brisas, que esvoaçam no tempo profanado da eternidade, de dias que deixamos cair dos dedos espalmados nas pedras escavadas, onde os corações abrem mãos das memorias sem pestanejar! Posso vos perguntar onde podemos colocar o sal que emerge dos olhares, quando as mãos percorrem as palavras acendendo o lume dos gestos? Podem me dizer qual é a voz que a alma consente na imagem dos espelhos impenetráveis das noites? O que fazer quando o vazio imperar , dizei-me por favor pois receio acordar do silêncio deste mar sem destino, que retoco em marés de olho no horizonte onde a aragem se tinge pelo sal deste voo infinito de asas presas nas estrelas … também erro , jamais quero magoar, os que amo, nao consigo ser perfeito, mas hoje apenas bastava-me mesmo dizer a todos que vos amo a todos , obrigado pelo amor que os dias me concederam!
sexta-feira, 10 de junho de 2022
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