domingo, 22 de setembro de 2024
Hoje com ponto por ponto, vou costurado, a fachada deste meu coração, mesmo sem nada ser espontâneo, mantenho.me no caminho sem ceder ao desvio, para no sinal de hesitação, mas… sei que não. Leio-me sem pausas e sem pressa , pois o trilho que percorro ainda tem luz para penetraer no meu coração... Imflamam-se os vitrais do olhar, desta vista cansada de espaços, numeros, silêncios onde as palavras nem sempre são juvenis! Deixo continuamente um espaço em branco, entre linhas como um verso em declinio nas estrofes que precedem o infalivel ponto final que com idade, são como espinhos ou pequenos ciclos que nos mostram diferentes visões de um mesmo caminho!
Como se apenas mudassem as janelas por onde espreitamos, mas fossem os mesmos momentos os visitados, bem como os olhares a visitá-los. Quando as mãos se reencontram
o tempo, ficara gravado por entre os dedos, sonhos que se não fizeram, sequer se ponderaram a pulsar de intensidade, como se chorar, assim, sem vergonhas oferecesse um amanhã, para, outra vez fazer tudo bem, ou talvez aprender mais um pouco... Sinto que somos donos de um privilégio, quando escutamos o nosso interior, e a isso eu chamo de, alquimia onde e teimamos em asfixiar o pensamento. É neste agora que perante todas as estradas só podemos decidir ir frente, por uma qualquer mas nunca esquecendo de onde viemos! Se conhecer-mos outra dimensão, que uns lhe dão nomes que não entendemos, como vamos conseguir juntar as peças todas e construir-nos de uma só vez?!
É tao confortável sentir-me em silencio, atirar as minhas mãos, e desafiar o vazio… fica mais fácil, desprendo-me do sentido e aceito-me por um momento, as mãos libertaram-se do momento e fizeram o passeio do tempo. Entre o nada e o agora, poucas coisas são tão belas como a liberdade. Um forte abraço com sabor a tudo percorre o sentido das letras que se juntaram, o imediato parece diferente, visto de perto! Sonhámos com montanhas, porque lá em cima tudo parece possível. Pois quando alcançarmos a planície seremos apenas uma memória. As mãos baixam, o peso dos dias, aniquila a imagem do sonho foi tanto e depois apenas tudo aquilo que é.
Hoje tenho em mim a cor dos tempos, desse feito de momentos, em que os sonhos eram querer e a vontade era poder. Tenho as lutas e os instantes, em que o exausto me quebrava, pelo medo dos passos que ensaiava. Tenho os risos e alegrias, dos momentos que busquei e o orgulho assumido, concreto e tão definido de tudo o que conquistei.
Tenho as dores do que perdi, dos meus sentires intrincados, das palavras mal empregues, dos sonhos alinhavados. Tenho universos de estrelas, em brilhos de amizade, partilho sentires feitos de verdade e isso para mim é morrer de amor e ainda assim, continuar vivendo!
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