quinta-feira, 19 de dezembro de 2024
Hoje sinto algo de intemporal nos sorrisos e nas memórias, que se vão diluindo pelo tempo passa, enquanto os rostos mudam e os cabelos ficam grisalhos, há momentos que permanecem intactos dentro de nós, como se o calendário nunca os tivesse tocado e os tivessemos passado! Os sorrisos capturados numa fotografia ou guardados na lembrança não carrega rugas. Ele não perde o brilho, não fica opaco... Ele é a essência de um instante, uma alegria pura, um afeto sincero, uma emoção que transcendeu as limitações do tempo que se viveu. As memórias, por sua vez, têm o poder de nos transportar para bem longe... Basta um cheiro, uma música, ou uma palavra, e lá estamos nós, revivendo um momento que parecia esquecido. Não importa quanto tempo tenha passado, o coração sabe reconhecer aquilo que foi verdadeiro... Sorrisos e memórias são o antídoto contra o efémero que pouco o nada sabe em nós! São como âncoras que nos mantêm conectados ao que importa, mesmo quando o mundo insiste em avançar sem pausa. Eles são lembranças de que vivemos, amamos e fomos amados, por isso cuidem das vossas memórias. Deixem que os sorrisos sejam eternos. Porque, no fim, são essas relíquias do coração que nos tornam imortais perante o desalinho da vida. Hoje estou assim, porque o engano é uma experiência universal que permeia as relações humanas, as narrativas sociais e até a forma como nos percebemos uns aos outros. Este é um fenómeno que vai além de simplesmente mentir ou ser enganado, é um mecanismo intrincado, muitas vezes alimentado pela interpretação subjetiva das nossas realidades realidade, pela falta de informação ou pela manipulação intencional daquilo que julgamos saber...É no âmago do engano que vive a dissonância entre a verdade e a perceção. Ele pode surgir de maneira inocente, como em mal-entendidos ou erros, ou de forma premeditada, sim, porque infelizmente muitas vezes é utilizado como ferramenta de controle, persuasão ou auto-preservação. Seja qual for a origem, o engano tem um impacto profundo sobre a confiança, um pilar essencial nas relações humanas que quer queiramos ou não, desvalorizamos e são luz nas nossas vidas, mas muitas vezes cedemos dentro da nossa fragelidade humana..Talvez seja melhor evocar as asas da liberdade e deixa-los partir, para que descubram por si mesmos o mundo que outrora desenhamos no seu olhar!
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