quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Hoje escrevo em contra-mão do mundo, porquê perguntam muitos de vocês !? Talvez porque muitos buscam ansiosamente a felicidade, enquanto outros são literalmente escravizados por ela…Muitas vezes os meios utilizados  tornam-se nos fins  ! Ser feliz está na moda , é algo que para  obter,  vale tudo, desde que, devidamente, "postado", "compartilhado" vulgarizado… Ao invés de um estado de espírito conquistado... Ser feliz, se tornou uma impensada subjugação a modelos sociais que decididamente não chegam aos meus! Uns expõem as festas, as viagens, conquistas...Nesta hipervalorização do quotidiano, os padrões e objectivos a serem atingidos se tornaram elevados demais, o que justifica a presença cada vez maior da depressão na vida de muitas gente…Poucos ousam desafiar o senso comum de "maravilhoso",  poucos tem a coragem de não ter redes sociais e muitos os criticam como conseguem… Tipo como consegues estar só? Pergunta que ultimamente se tornou viral na minha vida!  Não são essas coisas que me fazem feliz ou que determinam a felicidade, mas sim, quem somos. Contraditoriamente, fazemos coisas sem parar, mal tendo tempo de saber quem somos… Eu vou em contra-mão, rompi há muito com os padrões que me podem ou não, perante os outros , fazer-me feliz… Eu retirei as máscaras,  aceitei as minhas imperfeições, choro quando o meu corpo cede e a minha mente resvala , mas, visto-me de liberdade de princípios e valorizo sempre que entre dois extremos existe um longo caminho…Sou flexível sem perder um traço da minha personalidade, entendo as dificuldades como oportunidades  e as diferenças como complementos , entrego-me ao prazer da simplicidade, sintetizo a complexidade que habita em mim, a vergonha e o medo não me embaraçam quando a vontade e transparência me realizam…Afinal um dia vou ver que,  vou encontrar não quem eu estava procurando , mas quem estava procurando por mim…

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Hoje sinto as pessoas  anestesiadas, complacentes submissas desmotivadas, fechadas nas suas conchas como se tivessem sido enjauladas num sarcófago…Amontoam-se incertezas, corrupção, por estarmos conformados, apáticos resignados e adormecidos! O ser humano vai perdendo a sua essência , sorri apenas e conta piadas como se o presente não fosse nada e apenas engavetassem mais notícias de guerra, porque matar morrer e sofrer não os sacode… Dá-lhes apenas o alento de também,  pisar, vulgarizar pessoas que jazem por terra os sonhos que nunca foram vividos! Hoje sinto que a nossa sociedade perdeu o seu rumo, é um riacho de curso morto, e por favor , não me chamem de dramático! Não me julguem ,  sou intenso, e como todos também tenho alegria em mim que quase me deixa exausto…Quando é preciso, sei chorar e até perdoar… Mas!!! A nossa sociedade não está a evoluir, as pessoas estão a  ficar agressivas, Inadequadas, exageradas, dramáticas e lutam muitas vezes apenas para se fazerem notar… Eu sei, que os extremos assolam todas as pessoas, e seria um erro imputar somente o fenómeno ás decepções que vivenciamos diariamente…A maior verdade é que hoje eu sei que os sujeitos agressivos, a pesar de tentarem ser imponentes a maioria das vezes dependem dos outros… A agressão nada é mais que uma mera resposta para esconder todas as emoções negativas que carregam dentro de si, e por enumeras outras razões… Meus amigos , lembrem-se que seja qual for a vossa verdade , jamais poderá justificar a submissão de outro ser humano…Por muito que tentemos elevar o nosso ser, jamais conseguiremos ter a estatura que nos agrade, e lembrem-se que ninguém consegue sobreviver muito perto do chão…Hoje estou assim , amanha , não sei, mas!! Sempre que me quiser libertar, invento um cais…Se quiser ser feliz , invento uma lua nova a clarear, se quiser sonhar, acordo e quero mais…Se alguém me quiser seguir invento mais do que a solidão me dá…


quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Hoje vejo-me  à procura de uma palavra,   talvez de uma letra que tenha perdido neste meu crivo de malha tão estreita… Ao longe assisto a um tornado que me enche o pulmão, de ecos e sons que nunca senti… Eu sei que as palavras que escrevo, são as que me definem, mas sinceramente também aquelas que me colocam ausente de mim mesmo! Sou um predador de mim mesmo, caço-me, na espera e já me encontro à tanto tempo aqui a ver as estrelas a nascer, reluzindo neste escuro apático…Sinto-me analfabeto,  as palavras não surgem, e,  a noite ainda é uma criança para aqueles que como eu só as têm como companheiras…Por  obra do acaso, estou aqui nesta noite estrelada, sereno como sempre,  acompanho com paciência a presença de um cometa e o seu rastro que percorre uma imensidão como se fosse um feixe de luz na minha pequena visão... Vou esperar sei que adiante, terei o nascimento da minha Lua, criatura doce e indecifrável. É por causa dela que ainda me encontro acordado. Sinto muito sono e pressinto que, a qualquer momento, posso adormecer sem encontrar a minha palavra… Foram os Deuses que me colocaram aqui para dar-me este presente. Vou riscar mais um fósforo para acender mais um cigarro, e me manter acordado mais um pouco….. Olho no meu relógio e sinto uma certa inquietação. Ainda faltam mais trinta minutos para a próxima meia hora, não posso perder esse espectáculo! Afinal, não é todos os dias que um morador de rua é abençoado pelas estrelas…

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Hoje o céu estava azul,  corria uma brisa suave, descalcei-me e caminhei em pensamento pela  areia fresca, direcionando-me para o mar. Parei sentei-me e deixei que os meus olhos se perdessem no horizonte, eu sei desde criança, que existe algo particularmente belo e especial quando céu e mar se encontram. É a minha única  fronteira,  que me  limita de tudo o que há partir daí … É ai que me apercebo que a minha incompletude será  sempre eterna, sendo o meu horizonte  visível, não se deixa capturar, recua na medida em que avanço em sua direção…Amigos, fiquem sabendo que por muito que ele sinalize o limite do meu olhar , ele jamais se esgotara estendendo-se muito para além daquilo que possam imaginar…Hoje fui atraído pelo Mar, como um naufrago encorajado  com a vista de terra junto ao céu, ouvi sons sem fim, mas eram apenas ecos de mim! Mergulhei em caricias, amparado pelo chão onde reluziam os cristais do mar, estes,  enchiam o luar de salpicos, como peixes de prata, que desatavam os tons de cinza  perpetuados no voo da saudade deixando mais um eco de sons, cambalhotas, subjugando, amparado, sugando, lágrimas de castelos de areia, onde as criaturas flutuam , embriagadas , extasiadas, num mergulho da loucura que o mar oferece na minha cura….

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Hoje ao adormecer neste meu mundo, apenas me restou a almofada que todas as noites enlaça uma conversa contada nos ecos do silêncio,  desarredei a mobília que teima em persistir nos mesmos lugares! Escutei sons, vozes de pessoas que não se calam, nesta presença, que não existe mas não a conseguimos esquecer, isso, seria apagar uma parte de nós… Eu sei que , um a um, vamos desaparecendo como éramos conhecidos, mas renascendo em histórias que não contamos ou que contamos, que o tempo modificou, deixando gravado em tatuagens impregnadas no mundo ao redor de impressões…Ontem , quisera o tempo que eu falasse por isso eu falo e sei que todas as estradas da vida convergem em apenas uma…A dos filhos, esses sim partes dos nossos corpos, onde a nossa alma se processa como um ato de amor universal, então porque há pessoas que tentam dividir o amor fazendo sentenças nas nossas vidas? A grande separação entre seres humanos de sexos opostos é essa mesmo, porque será que as pessoas não percebem que só dois seres inteiros se completam e se encontram?  O mundo foi criado pelos deuses  não pela separação dos sexos , ele foi idealizado pela razão versus  emoção; ele foi criado pelo visível versus pelo invisível; ele foi criado pelo espírito versus a matéria!! Enquanto tudo o que buscarmos dividir se complementar, não vamos passar de um Oceano compactado numa Gota…Ergam pontes que possam unir extremos, PORQUE AMOR, é a junção de todas as cores na transformação de uma única cor …Amor é um campo único , use-se a técnica que se quiser, apenas se consegue cultiva-lo !

sábado, 8 de setembro de 2018

Há seres que trazem o mar nos olhos, não pela cor, mas pela vastidão da sua alma…Trazem a poesia nos dedos e nos sorrisos, ficam em nós para além do tempo, como se a maré nunca as levasse da praia onde nos fizeram felizes…Há pessoas que trazem o mar nos olhos não pela sua beleza mas pelo infinito modo como abarcam as nossas vidas ...O amor não é cego , mas tem falta de vista!!! Ele sacia a sua cede no avesso fazendo a terra estremecer, levando as árvores a sacudirem os ninhos de penas que envolvem o seu telhado…Há seres que trazem o mar nos olhos mas eu apenas estou a encontrar-me à medida que me perco e já houve um tempo que este me parecia infinito, agora há tempo em mim que parece finito e volúvel…esta relatividade aparenta-se a uma besta voraz onde as próprias circunstâncias perdem a convicção por isso não ouso escrever sobre a extensão do tempo! Há seres que trazem o mar nos olhos mas eu conheço os sentimentos de esferovite…Eles reflectem-se nos olhos de quem finge passear nos nossos sonhos. Basta-me essa dor para também eu aqui sepultar as minhas palavras ...

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Hoje sinto-me observador, muitas das vezes como hoje, assim me sinto,  expectante ,  foi esta forma que adoptei para  sobreviver, viver, já que sei melhor que muitos,  que há sempre  um precipício entre os sentimentos, e , poucos tem a coragem de encarar esse salto…Chego a ter pena do “amor” ele sempre foi acusado de provocar dor , quando o devíamos referenciar na vida simplesmente por ter acontecido, mesmo que numa breve passagem. Se ele permaneceu na nossa vida , isso, considero um luxo! Qualquer tipo de amor merece o nosso respeito profundo , porque quem estraga tudo , não é ele , somos nós … Muito se escreve sobre o amor, nas redes sociais, em livros, em blogues, como eu faço aqui, mas não sei se todos nós que escrevemos sobre ele, sabemos mesmo se é o que nos parece ou vai parecendo ser, ou se é alguma coisa mais que ainda não descobrimos ou sabemos explicar.  Isto porque certamente nem precisamos de o fazer, e talvez,  esta dimensão inexplicável seja só por si o amor. Todos já amámos, continuamos a amar, gostávamos de amar e queremos continuar a amar e a cuidar, e a deixar que nos cuidem também. O amor dá outro sentido e significado à vida mesmo que nos faça sofrer,  ou até nos percamos, podemos ter tudo, mas sem amor, sentiremos sempre que nada temos…Por isso queremos amar,  queremos ser amados! Mas se por um lado nos dá este folgo todo também nos tira quando nos sentimos a sofrer , o amor coloca-nos no topo da montanha ou no vale mais baixo, às vezes, de forma tão rápida que não sabemos muito bem como viver e sentir tudo o que sentimos. E aí vale-nos o amor, o nosso, que repara, que aquieta, que cuida, que cura, que mora eternamente em nós quer o vejamos ou não. Faça sofrer ou faça sorrir é melhor ter amado e perdido do que nunca ter amado de todo. Porquê? Porque o amor é vida, é força e constrói-se de dentro para fora. A verdade é que um silêncio ancorado no porto da dor seja porque for, grita sempre pela distância, querendo uma presença…

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Hoje sei que a vida chega a ser curiosa quando nos leva a conhecer, reconhecer e desconhecer pessoas…O conhecer resulta em toda conversa que começa pela simples necessidade de ousar e faz parte da nossa essência humana, levando-nos a quebrar o silêncio, porque por vezes  ele basta para tornar alguém presente! Reconhecer vai além! Passa a existir uma parte de nós mesmos na outra pessoa. Uma identificação que suplanta as  afinidades, que faz com que os segundos pareçam eternos e os sonhos magia!  Se no ato de conhecer,  não imaginamos como seria a vida sem essa pessoa, no reconhecer tenho a certeza, que só é possível existir vida para explicar uma proximidade que supera o próprio conhecimento de outro alguém…Quanto ao desconhecer, este fica no  limiar da fatalidade, como um mero  desencontro de caminhos ou direcções, que fazem com que as mudanças transformem um inconfundível sorriso em apenas mais um na multidão! Se no conhecimento e reconhecimento destacamos-lo como uma agulha no palheiro, no desconhecer tudo é palha ! O desinteresse constrange a própria proximidade e isso não podemos nunca evitar…Falo por mim, o conhecer é uma ânsia , o reconhecer é algo raro exige aprofundamento, cujo o risco nem todos estão dispostos a correr …Eu sei que cada pessoa , trás para o mundo uma forma única de olhar, muitos tentam compará-la , mas mesmo que queiramos forjar, todos temos diferenças únicas que nos caracterizam…Todos voamos mas de maneira diferente, mesmo que não consigamos acompanhar o voo de alguém, não podemos desistir ou perder a imaginação, a beleza da vida está no processo que nos conduz a ela, o fim é sempre uma consequência , e nunca a causa…

quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Hoje tenho no olhar fantasias poéticas que outrora vivi, sempre quis viajar e desbravar o universo, mas tive de me conformar apenas com alguns versos numa viajem interior…Cheguei querer mudar o mundo, mas apenas tive o consolo de mudar o meu …Sempre quis aprender a tocar piano, mas apenas aprendi percussão! Juntei batidas ao invés de teclas … Sonhei ser amado, mas, aceitei apenas amar…Sempre adorei conversar mas, com a falta de quem me ouvisse, optei por escrever! Quis sentir menos do que sinto, mas a minha emoção nunca parou de crescer,  sempre gostei de rir e sorrir , por não ser sempre capaz, optei por me esforçar fazer outros sorrirem…Sempre lutei para saber qual era o meu lugar, sempre me quis encontrar,  mas hoje apenas humildemente, já me apenas aceito em não me perder. Lutei tanto para libertar a alma  mas cheguei à conclusão que beleza existe na prisão do corpo, sendo ateu , levou-me a fazer do amor a minha única fé! Eu sempre fui assim , pensativo, sempre me adaptei, sempre amei escrever, sempre escrevi sentimentos que vivi que desejei viver e outros que me soavam a algo! Escrevi e escrevo e que seja muito claro, sempre pela com necessidade de comunicar , pela companhia, pela fantasia, pela alma, pelo que sou, pela necessidade de falar e não ter tido quem me tenha sabido escutar, muitas vezes apenas frases que encolhi para quem,  não me leu…
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terça-feira, 28 de agosto de 2018

Normalmente começo com o Hoje mas, hoje começo com o ontem que é uma lembrança e amanhã é apenas uma mera  hipótese!! Não existe dias ideais , porque bom,  seria os dias serem todos  especiais… Não devemos esperar certezas para iniciar algo, as melhores invenções da vida nasceram da duvida! Ontem escrevi para suturar feridas quando precisava,  de um colo para ficar…Quando escrevemos estruturamos a alma , para esta ser tocada ao invés do corpo. Cada palavra enlaçasse em silêncios, que falam dentro de nós… Como um nó de vontades, o corpo afasta-se da alma, assim como aparência e a fantasia do ego! Quando tocamos no corpo , desenhamos sexo e este é mecânico , já amor, é a divindade a sair dos poros …Todos nós tentamos construir historias sem guião onde desejamos ser heróis e cavaleiros , mas!! Somos apenas caminhantes na procissão da alma, somos apenas palavras gastas  no vale do esquecimento, remando contra as águas dos pensamentos… somos seres de saudades , regressando envoltos nos nevoeiros, densos , com amor amordaçado na gaiola aberta que jaz no tapete das clemencias esquecidas das coroas de louro para os vencidos! Ontem senti o meu corpo ceder à dor e se não fossem as minhas mãos falarem, eu diria que a minha alma ao vento já nada sente. Se não fosse o abraço dos Deuses, eu ficaria aqui apenas calado, a erguer os dias, sobrevoando   a densa neblina a cair no mar bravio,  sentando-me nas pedras deste… Cais de silêncio…

sexta-feira, 24 de agosto de 2018


Hoje sonhei-te,  senti que o meu olhar repousava  junto da tua urna, na terra cor de cera banida, da graça austera do teu túmulo, e  teu espírito que ficou neste mundo entre os homens. Nesta terra onde nunca a tua paixão teve repouso, sinto as palavras que cintilam no sossego dos túmulos da floresta no sono e no seu rumor, o vento esquivo fere-nos em vão, quando as palavras já nada assassinam …Resta-me confirmar a tua semente dispersa  na grandeza que os pobres cobiçam nas montras de ruas perdidas deste meu empedrado percorrido ao acaso…Amar este mundo violento, ingénuo ,confuso , adolescente sem ti, é , pior que odiar, é miséria no escândalo da minha consciência …Pai , hoje, a tua alma está noutro universo, onde não há comunicação possível ! Eu sei que nada sabemos da alma, nem da nossa…A dos outros, é apenas olhares, gestos, palavras, suposições, meras  munições nos nossos revólveres prontas a nos fazer tombar…  Entretanto vamos vestindo cancros, trabalhando sombras, derramando lágrimas sobre cadáveres que repousam  no silêncio em busca de paz! É só isso que aqui faço, falar com um espelho secreto que reflecte pelos meus dedos , imagens múltiplas da minha nudez , que assalta como uma tempestade num ultimo suspiro de lucidez,  a timidez do meu ser…

terça-feira, 21 de agosto de 2018

Hoje reflicto sobre a coisa mais brilhante,  mais subtil, delicada e penetrante dos nossos sentimentos. Pouco importa o tempo, a ausência, a distância, as impossibilidades...Pois, se existe "afinidade", qualquer expectativa de reencontro retoma a ilusão…É no dialogo que este exacto ponto se perde,  as afinidades deixam de existir quando se perde a vida mediante o tempo, não há vitoria no adivinhar, do real do que é objectivo ou subjectivo… Aquilo que é permanente é sempre passageiro se for básico, superficial ! Eu sei , eu sei que ter afinidades hoje, é raro mas se esta existe, não são precisos códigos verbais para se ser capaz de o manifestar. Quanto as portas dos céus se tocam, e sentimos a dita, afinidade,  é porque ela já existia antes de qualquer “acontecimento”, afinidade vem quando se está longe, e porque o digo? Porque sentir é algo que vem de dentro para fora, é ser comedido e aceitar receber de dentro,  anteriormente  a qualquer entendimento… Hoje sinto-me assim, não me sinto como…Não me sinto contra…Não me sinto para… Apenas tenho um sentimento singular , discreto, independente, que me dá vontade de escrever um livro que fala que só podem em nós existir dois tipos de sentimentos . O amor , é claro … E o medo! E porque o digo, talvez porque tudo que não é amor , vira medo …Medo de sofrer, medo de não ser entendido…Gostava de dizer como alguém, que, “ Metade de mim é amor e a outra também” , mas!!! Não posso , é medo…

Hoje vos digo que muitas vezes criamos um paradoxo em nossa rotina diaria, podemos até ter feito de tudo, virar os dias do avesso, quebrar ...