Hoje há nevoeiro, o
dia acordou cego, na minha Rua as
pessoas andam estranhas, de costas viradas para o caminho. Tropeçam, caem e
levantam-se, sem nunca tirar os olhos da imagem desfocada deste dia, que lhes
atraiçoa o percurso…Que profunda cegueira, não se distinguem os passos que
dão, mas cada vez estão mais longe uns dos outros, separados por mais
muros de betão. Coleccionam mentiras e desapego, as suas
únicas verdade penduram-nas nas janelas, como se fossem cortinas!!! Não há
flores. Está frio. Mais lá dentro do que cá fora. Há cegueira e frieza
na minha rua. Só os gatos dizem bom dia. Ainda há pouco um
enroscou-se nas minhas pernas. Trazia uma chapa pendurada ao pescoço que dizia quero o meu dono…Há em muitos de nós uma alma
que chamo , alma dos “diferentes” que é feita de luz, onde estrelas sem morada , deslumbrantes , vivem guardadas para aqueles poucos capazes de
sentir e entender!! Nessas moradas há tesouros de ternura humana dos quais só
os “diferentes” são capazes de valorizar… Meus amigos não mexam com o amor de
um “diferente” a não ser que sejam suficientemente fortes para o viver…
quarta-feira, 7 de dezembro de 2016
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