Hoje fiquei com um gosto
amargo na boca, perdi-me de ti na chegada... Mas que sonho este... Cheguei a um
vazio revestido de pele, a isto a que chamam de vida...Que crueldade construir
casas que não habitamos, plantar flores em jardins onde não nos passeámos!
Há dias que precisamos vestir de ausências e de
silêncios, desde onde me chegam os ecos da angústia de
outras vidas. Há muito que não estava tão perto de alguém,
sonhei escutar passos a caminhar para mim , mas que
idade terão as almas? Quantos regressos somam na
procura? Quantas vezes se cruzam e reconhecem, os olhares vazios que
se perdem nos ponteiros do tempo, neste mar profundo que separa a honestidade
da hostilidade... Deixo a ilusão de ainda ser cedo...sempre cedo... E
é tão tarde para tudo menos para a noite, onde sempre te sonho...Nas
dobras da pele , passearei o teu nome nos meandros de todos os poemas onde
te irei fazer matéria para te poder tocar e sentir num único lugar que te
tenho... Mas tenho de confessar que não quero confiar em alguém e depois descobrir que não mereciam a minha confiança, odeio a mentira, e o que mais odeio é sonhar e acordar a meio do sonho!
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