sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Sinto os dias que passam dentro de acordes, sons de dor desmedidos , desmaiados acordando os olhos que se levantam na escuridão. Olho as noites distantes , sombrias... esquecidas, diante da tal solidão, ergo-me saindo dos olhares  que falam sozinhos, conversam no seio de seres diurnos que as noites tornam por doentes. luto por  um gesto, um afago, uma lembrança...não me importam as  luzes do Sol se a solidão nos basta, nos conforta...No dia, vejo quem passa, quem chega,  mas é na noite,  sinto a fatigante  inércia , de caminhar por desertos dolorosos em meu corpo!!! A solidão nos avassala , nos causa controvérsia perante o sentido de nossos abertos olhos no turbilhão da escuridão que eleva tristeza ao findar de um dia de esplendor ... E assim, temos ou não uma expressão de derrota que nos esconde nos invade ofuscando a luz do nascer de um novo dia...Mesmo que a noite seja contraditória a solidão sempre será o ultimo porto de abrigo!

1 comentário:

  1. Por muito que queiramos ou não aceitar o nosso porto de abrigo passa por quem nos quer e deseja ter por perto. Quando quem desejamos não nos reclama, ou reclama da forma que desejamos temos de seguir em frente e encontrar esse porto de abrigo, primeiro em nós mesmos...Bom fim de semana

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