Muitas vezes aquilo que sentimos é tão envolvente que nem deixa a
chuva ou o sol nos tocar ...Por dentro abriga-nos , por fora desgasta-nos
deixando-nos encalhar nas nuvens sem porta sem rótulos apáticas, quase mortas
pelos punhais emergidos das ondas convulsas sem fim! Podemos coar o
silêncio, sorrir para as estrelas, murmurar na escuridão que os ecos do
nosso corpo, jamais deixarão de caminhar no inventario das memorias, que o sal acendeu no nosso corpo! Eu já acreditei que podia voar despido
nos canteiros que plantei no teu olhar mas!!! Os orvalhos da noite
derramaram a chuva e o clarão do sol nos beijos que um dia selei, são a
certeza que podemos ser tão densos como as palavras, como o prazer indeciso na
inquietude dos sorrisos que nos despem a defesa do corpo...Eu já vesti as
estrelas e lancei sobre a fogueira da vida, a lava de um
vulcão, hoje algemo o amor na saudade dos sorrisos passados e
escondo o eco do silêncio no meu olhar...
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Por vezes não é necessário falar, uma troca de olhares diz muito mais :)
ResponderEliminarQuem aprende a viver no silêncio, reconhece no olhar as palavras pensadas, mas não ditas!
ResponderEliminarMuito intensa a mistura de palavras que usaste para vestir este texto...Beijos
Todos temos silêncios espelhados no olhar... e o silêncio tem uma vantagem sobre o ruído, qualquer som qualquer gemido se faz ouvir a longas distâncias...
ResponderEliminarBjos